28 janeiro, 2010

Ácido Linoléico Conjugado (CLA)


O Ácido Linoléico Conjugado (CLA) se refere a uma mistura de isômeros do ácido linoléico (18:2 n-6) em que as duplas ligações são conjugadas em vez de existirem na configuração interrompida metilênica típica.

O CLA foi descoberto na década de 70, e desde então, vem sendo estudado de forma constante e exaustiva quanto às suas supostas propriedades benéficas à saúde, em especial a redução da gordura corporal, o que tem sido associado ao controle das doenças crônicas degenerativas.

Ele é naturalmente encontrado em alimentos como carnes bovinas e de demais animais ruminantes, como também em aves, ovos e leite e seus derivados, como queijos e iogurtes, desde que tenham sofrido algum tratamento térmico. Gorduras vegetais não são fontes significativas de CLA. No entanto, este pode ser produzido a partir do ácido linoléico encontrado no óleo de girassol, por um tratamento tecnológico especial. O CLA foi originalmente encontrado na gordura presente no leite, sob forma de triglicerídeos e fosfolipídios. Há fortes evidências de que o leite humano seja uma fonte importante de CLA.

O CLA não pode ser produzido pelo organismo humano e apesar de estar presente em muitos alimentos, diversos fatores ambientais e relacionados ao estilo de vida podem bloquear com facilidade a enzima que transforma esse ácido graxo na sua forma biologicamente ativa. Em virtude disto, pesquisadores estão estudando diversas estratégias para aumentar, de forma natural, a concentração de CLA em alimentos, dentre elas, modificando a ração de vacas com suplementação de ácidos graxos insaturados.

Estudos

O consumo de CLA vem sendo atualmente relacionado a efeitos anticarcinogênicos, antiaterogênicos e, para os indivíduos fisicamente ativos e atletas, agiria sobre a composição corporal, reduzindo o percentual de gordura, contribuindo para o aumento da massa magra. No entanto, essas ações do CLA vêm sendo estudadas, sobretudo em pesquisas experimentais com animais. São poucos, na realidade, os estudos com humanos.
Há muitas controvérsias a respeito da suplementação de CLA devido aos diferentes efeitos fisiológicos citados por várias pesquisas.

Um estudo randomizado feito por Norris et al., 2009, com mulheres pós menopausa, obesas e diabéticas tipo 2, observou que a suplementação de CLA durante 16 semanas obteve resultados benéficos, sendo que houve uma diminuição do peso corporal, IMC, percentual de gordura e ainda houve uma melhora no controle glicêmico das mulheres.

Outro estudo feito com 53 indivíduos saudáveis observou que os indivíduos que consumiram 4,2 g de CLA por dia obtiveram uma redução de 3,8% de gordura, comparado com os indivíduos não consumiram o CLA.

Entretanto, apesar de alguns estudos demonstrarem resultados benéficos, outros estudos têm demonstrado efeitos contrários. Uma série de estudos experimentais feitos em animais e estudos de revisão tem mostrado que a suplementação de CLA pode levar ao aumento do fígado, esteatose hepática, hiperinsulinemia e diminuição dos níveis séricos de leptina.

Sendo assim, são necessários mais estudos para elucidar a ação sobre a composição corporal e sobre os demais efeitos associados à suplementação de CLA.

Retirado de: RG Nutri

Cuidados Nutricionais na Prática de Mountain Bike


O Mountain Bike (também chamado de Ciclismo de Montanha, Mountain Biking ou MTB) é uma modalidade do ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. O Mountain Bike é praticado em estradas de terra, trilhas em geral ou dentro de parques.

Com relação a exigência física, o mountain bike envolve tanto resistência cardio-respiratória como força muscular intensa. Por essa razão, os cuidados nutricionais devem ser otimizados nessa modalidade.

Para se ter idéia, o gasto calórico de uma atleta de mountain bike pode chegar a 6000 calorias por dia. Essas calorias devem ser preenchidas, em sua maioria, de alimentos fontes de carboidratos, que representam a maior fonte energética durante a atividade esportiva. De uma forma geral, recomenda-se que a dieta do atleta de mountain bike seja composta por uma quantidade de 60 a 70% de carboidratos. As maiores fontes de carboidratos são massas, pães, arroz, batata, cereais e biscoitos.

As proteínas também merecem atenção especial, pois estão intimamente ligadas aos processos de recuperação muscular. São fontes de proteínas as carnes em geral, frango, peixe, leite e derivados. Esses alimentos, assim como deve acontecer com os carboidratos, devem estar presentes em todas as refeições dos atletas.

Cuidados nutricionais pré-treino ou competição:

O principal objetivo nesta fase é armazenar energia no músculo. São aumentados, portanto, os carboidratos na dieta. Em casos de competição, esses alimentos devem ser aumentados maciçamente três dias antes da prova. Os alimentos ricos em proteínas (carnes, frango, ovos, queijos etc) devem ser ingeridos em menores proporções, já que a maior fonte de energia deve ser proveniente dos carboidratos.

É importante evitar a ingestão de gorduras, grãos e fibras (folhas, verduras e legumes), que podem causar má digestão. É também importante fracionar a dieta em pelo menos cinco refeições diárias, evitando que o estômago fique muito cheio, e aumentando assim o conteúdo de energia. Caprichar na hidratação é também fundamental para a performance.

Café da manhã pré-competição

Deve-se evitar a ingestão de fibras e alimentos gordurosos, pois podem causar desconforto gastrintestinal logo antes da prova, ou até durante, diminuindo o desempenho. Deve-se retirar as cascas e bagaço das frutas e evitar alimentos estranhos, com os quais não se está acostumado. A dieta deve ser à base de carboidratos e com pouca proteína. Por exemplo: pão com queijo e geléia + 1 suco + 1 pedaço de bolo simples

Reposição nutricional durante treinos e competições

Durante a prática, deve haver preocupação em sempre carregar água e, preferencialmente, bebidas esportivas nas caramanholas ou camel back, pois estas últimas, além de hidratar, fornecem carboidratos. Deve-se também carregar alimentos práticos (barras energéticas, gel de carboidrato, frutas, frutas secas, biscoitos, sanduíches de fácil digestão, como os feitos com bisnaguinha, ou algo igualmente rico em carboidratos e fácil de carregar). Nessa fase, sugere-se a ingestão de alimentos e bebidas ricas em carboidratos em intervalos de 30 minutos, poupando-se o glicogênio muscular. Deve-se consumir de 30 a 50 gramas de carboidratos por hora, na forma de alimentos e/ou bebidas. A ingestão de líquidos também é fundamental para o desempenho, por isso deve-se tentar beber no mínimo 500ml por hora

Dicas para o pós-exercício:

Nessa fase, tida como de extrema importância a recuperação total dos atletas, é importante repor as energias gastas durante a atividade extenuante. Nas primeiras horas após a prática, deve-se consumir carboidratos como pães, batatas, macarrão, arroz, etc. Isto irá ajudar na recuperação dos estoques de energia. A reposição de proteínas, por meio da ingestão de leite ou derivados, ovos, frango, peixes ou outras fontes magras, também deve ocorrer nesta fase. Uma boa dica de refeição na fase pós-prova é um prato de massa com frango ou 1 sanduíche de frios + frutas. Imediatamente após a prova o atleta deve começar a repor os líquidos (água, bebidas isotônicas, sucos), devendo fazê-la continuamente de forma fracionada.

Algumas particularidades da nutrição em diferentes provas de Mountain Bike

· Cross-country ou XC: É a prova disputada em um circuito fechado, em que os competidores devem completar um certo número de voltas para terminar a prova. É geralmente em trilha fechada, mas pode ter trechos de estrada de terra também e em alguns casos chega a ter trechos curtos de asfalto. A intensidade nessas provas é extremamente alta, por isso a ingestão de carboidratos antes, e se for possível, durante a prova, é muito recomendada.

· Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Dessa forma, a ingestão de suplementos (gel e barras energeticas) e também de alimentos (sanduíches, banana, frutas secas, etc.) é fundamental para suportar um trabalho de alto nível durante todo o tempo. Beber no mínimo 500ml de líquidos por hora é fundamental .

· Downhill ou DH: No downhill, o ciclista passa por um percurso em descida, com no máximo algumas poucas retas, precisando passar por terreno bastante irregular, natural ou artificial, com jumps (pontos de salto), gaps (vãos a serem transpostos com ou sem ajuda de rampa) e drops (grandes degraus onde o ciclista se deixa "cair" para transpor), enfrentando situações de bastante risco. Os cuidados nutricionais nessa prova giram em torno da ingestão de bebidas esportivas e carboidratos em geral. No entanto, as possibilidades de ingestão podem ser restritas, pelo fato do nível de atenção ser maior.

· Trial - Nessa modalidade, o percurso consiste de obstáculos diversos para serem transpostos pelos competidores, que podem ser compostos de cavaletes, troncos, pedras, latões, muros e até carros. São provas geralmente muito curtas, por isso as possibilidades de reposição nutricional são menores e às vezes inexistentes.


Retirado de: RG Nutri

27 janeiro, 2010

Suplementação


Os atletas procuram frequentemente uma alimentação alternativa para aumentar a sua performance. Os suplementos nutricionais são um negócio de milhões de euros que oferecem, em alguns casos, vantagens e noutros casos desvantagens. Embora a maioria dos nutricionistas não seja apologista do uso de suplementos nutricionais em detrimento de uma alimentação saudável e equilibrada, julgamos ser importante, para um melhor conhecimento público, focar a sua existência e a forma como são utilizados pelos desportistas que a eles recorrem. Em alguns casos, quando receitados por um médico ou nutricionista profissional para compensar faltas de nutrientes por motivos de deficiência física, os suplementos podem ter um papel fundamental na manutenção da saúde. Quando utilizados de forma inconsciente e por outros motivos que não a manutenção da saúde, os suplementos podem ser fortemente prejudiciais.

O que é um suplemento nutricional?

Um suplemento é algo adicionado à alimentação regular, geralmente para suprir uma deficiência nutricional. Os suplementos incluem o seguinte:

  • Vitaminas
  • Aminoácidos
  • Minerais
  • Ervas
  • Outros Vegetais
  • Suplementos mais comuns utilizados por desportistas

  • Vitaminas-B
  • As vitaminas são essenciais para o corpo funcionar corretamente, mas pode haver uma ligação entre as vitaminas B (tiamina, riboflavina, vitamina B-6, B-12 e folato) e o desempenho de atletas de competição.

  • Cafeína
  • A cafeína tem sido utilizada por atletas durante anos como uma maneira de ficar alerta e melhorar a resistência.

  • Creatina
  • Para alguns desportistas, a suplementação de creatina melhora a performance de exercícios repetidos de alta intensidade, tais como sprints ou levantamento de pesos.

  • Efedrina
  • Os investigadores não encontraram nenhuma melhoria significativa na força, resistência, tempo de reação, capacidade anaeróbica, ou o tempo de recuperação através de suplementos de efedrina.

  • Glucosamina
  • A Glucosamina tem sido usada para tratar a osteoartrite e ajuda a estimular a cartilagem. Mas será que ajuda o desempenho desportivo?

  • Glutamina
  • A Glutamina (L-Glutamina) é classificado como um suplemento nutricional e não é regulamentado ou proibido pela maioria das organizações desportivas.

  • Hidratação e bebidas esportivas
  • A ingestão adequada de líquidos para atletas é fundamental para o conforto, desempenho e segurança. Quanto mais tempo e mais intensamente se exercita, mais importante é a ingestão do tipo certo de fluidos.

  • Proteinas
  • A proteína é um nutriente fundamental que todos necessitamos para funcionar corretamente. Tanto desportistas como sedentários devem ingerir a dose de proteína adequada.

  • Ribose
  • Há uma clara evidência que mostra uma vantagem de desempenho atlético com recurso a suplementos de ribose.

    Retirado de: alimentação saudável

    25 janeiro, 2010

    Alimente bem e renda mais


    Exercícios bem nutridos!
    Saiba como tirar o melhor proveito das atividades físicas com a ajuda dos nutrientes.

    É claro que você conhece e muito bem a relação entre atividade física regular e saúde. Mas reflita sobre a sua alimentação. Será que ela está adequada para seu corpo render a melhor performance? Se não se sente lá muito seguro para responder sim sem pestanejar, saiba que nesse caso os benefícios da malhação podem estar vários passos atrás do que seria desejável. Mesmo que você se mexa todo santo dia.

    Um cardápio apropriado contém carboidratos, a principal fonte de energia das células, e proteínas, indispensáveis para a formação dos músculos. Sem falar nas gorduras, nos minerais e nas vitaminas, nutrientes que fortalecem o sistema imunológico e contribuem para a saúde nutricional de quem faz atividade física, salienta Dan Benardot, diretor do Laboratório de Performance de Atletas de Elite da Universidade do Estado da Georgia nos Estados Unidos.

    Um atleta que se preze não abre mão do valioso arsenal de substâncias sugeridas nos complementos. Mas quem malha só por curtição ou porque busca tão-somente se manter saudável também precisa comer direito para tirar o máximo proveito do esforço físico.

    Retirado de: revista saúde.

    Potássio - só a banana tem?


    Quando se fala em nutrição esportiva, logo nos vêm à mente as imagens do Giba, astro da seleção brasileira de vôlei, e do tenista Gustavo Kuerten, comendo uma banana nos intervalos dos jogos. A fruta não é apenas rica em potássio como contém boa quantidade de carboidratos, que ajudam a recuperar as reservas energéticas durante e após o exercício.

    De fato, a prática de atividade física leva a perdas significativas de sódio, potássio e cloreto através de transpiração. Para ter uma idéia, cada litro de suor carrega, em média, 300 mg de potássio. Acredita-se que a carência dele esteja ligada às cãibras. As causas desse incômodo ainda não são bem conhecidas, mas a falta de potássio, cálcio e magnésio, além da desidratação, pode levar à contração involuntária dos músculos, afirma Cibele Crispim. O que pouca gente sabe é que uma batata média cozida com casca contém praticamente a mesma quantidade de potássio do que a famosa banana.

    Por tanto se vc quer se ver livre das cãibras use e abuse dos seguintes alimentos: nozes, figos, farelo ou gérmen de trigo, damasco, frutas secas, sardinha, dentre outros.

    Retirado de: revista saúde e vida, saúde e beleza.

    22 janeiro, 2010

    Piadinha do dia

























    Retirado de: http://www.pia-da.net/2007_11_19_archive.html

    O que que essa água tem ???


    Isotônico natural que evita a desidratação e o desgaste físico, a refrescante água-de-coco faz tão bem que vira alvo de pesquisas

    Espetar o canudinho no fruto e se fartar com água-de-coco, além de ser uma maneira deliciosa de matar a sede, ajuda o corpo a ganhar minerais e vitaminas. E os brasileiros sabem disso. De cinco anos para cá explodiu o consumo dessa bebida por aqui. Foi quando os produtores descobriram uma fórmula para incrementar a exploração de um tipo de coqueiro capaz de gerar frutos com mais líquido. Ao mesmo tempo aconteceu a expansão do cultivo de coco – antes restrito ao litoral nordestino – para praticamente todo o território nacional. Nos laboratórios, os cientistas acompanham a onda. De um lado, diversos trabalhos investigam as melhores formas de industrializar a bebida conservando suas propriedades. De outro, pesquisadores tentam desvendar qual é a idade ideal para extrair do fruto uma água mais saborosa e nutritiva.

    Cientistas procuram o melhor jeito de explorar a bebida

    A tecnologia é outra responsável pela popularização da água-de-coco. Hoje, mesmo quem está a quilômetros de distância dos coqueiros pode saboreá-la em garrafas e caixinhas. De olho nesses consumidores, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) trabalha para que não haja perda de qualidade na industrialização e, nesse sentido, já conseguiu avanços.

    "Criamos um processo de engarrafamento que preserva as características do líquido por um período de 60 dias sob refrigeração e sem o uso de conservantes químicos", comemora o engenheiro de alimentos Fernando de Abreu, da instituição, no Ceará. O segredo está em um equipamento que extrai a água do coco de forma tão veloz que não há tempo de as enzimas do próprio fruto agirem para deteriorá-la.

    A idade ideal

    Outra pesquisa da Embrapa com o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, mostrou qual é a melhor época para a extração da bebida. "Foram medidas as quantidades de minerais, os açúcares, as vitaminas, além da acidez e do volume de água em várias fases do amadurecimento", explica o engenheiro agrônomo Wilson Aragão, de Sergipe.

    Nesse estudo eles concluíram que o nono mês de vida é o ideal para o consumo porque a água está abundante e bem doce. Entretanto, o sexto mês é o mais rico em vitamina C. "O problema é que nessa época a acidez é maior e o gosto fica prejudicado", lamenta o engenheiro químico Mário Tavares, de São Paulo. Quanto aos minerais, o potássio – a grande estrela dessa bebida – sempre aparece em boa proporção.

    Retirado de: http://www.emforma.com.br/nutricao/dicas/agua.asp

    21 janeiro, 2010

    Bagete com creme de ervas


    Ingredientes: - 1/2 bagete pequeno (ou pão sírio ou pão françês) cortado ao meio (50g); - 2 fatias de peito de frango ou de peru em tiras grandes (20g); - 1 colher de chá cheia de iogurte desnatado (10g); - 1 colher de chá cheia de creme de leite fresco light (12g); - 3 fatias de tomate (45g);- 2 folhas de alface médias (20g); - 1 colher de sopa de ervas frescas variadas (cebolinha, coentro, salsa, alecrim ou outras) picadas; - 1 pitada de sal e pimenta do reino moída na hora.
    Modo de fazer: 1) Misture o iogurte desnatado, o creme de leite e a pitada de sal e pimenta. Reserve; 2) Faça camadas de peito de frango ou peru, fatias de tomate e alface numa metade do bagel; 3) Misture o creme com as ervas frescas e espalhe sobre o recheio; 4) Feche o sanduíche com a outra metade do pão por cima.
    Rendimento: 1 porção de 155 gramas Calorias por porção: 198,45 Kcal
    Retirado de: http://www.nutricaoativa.com.br/conteudo.php?id=230

    Nove segredos para turbinar seu treino


    Pequenos ajustes fazem uma grande diferença durante a sessão de exercícios. E os resultados são espantosos. Confira!

    A fórmula para perder peso e dar um fim aos pneus não tem nada de secreta: basta gastar mais energia do que você consome. E, na prática, parece impossível fazer essa equação fechar no vermelho, já que, para torrar tudo o que ingerimos, seria necessário passar muitas horas suando a camisa. Nem sempre, porém, isso é 100% correto. O cuidado com a dieta é imprescindível e com alguns macetes simples é possível elevar — e muito — o consumo de calorias enquanto você pratica atividade física e até mesmo durante os afazeres diários. E essa boa notícia, confirmada por pesquisadores de vários cantos do globo, vale para todos — dos aficionados pelos halteres a quem está começando a se exercitar só agora.
    1. PEGUE MAIS PESADO
    É o que recomendam pesquisadores da Universidade Furman, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Usar anilhas ou halteres um pouco maiores durante os exercícios, ainda que o volume final da série seja o mesmo, queima cerca de 25% mais calorias — ou seja, você consegue despender mais energia fazendo 5 repetições com pesos de 4 quilos do que 10 repetições com 2 quilos, por exemplo. Isso porque a carga extra provoca microfissuras nos músculos, obrigando o corpo a um gasto adicional para reconstituí-los. Mas nem pense em fazer isso por conta própria. Converse com o seu treinador. “São necessários testes para determinar a carga ideal para produzir esse resultado sem o risco de lesões”, alerta a educadora física Clóe Celentano, da 4US Consultoria e Assessoria Esportiva, em São Paulo.
    2. CURTO-CIRCUITO
    Em vez de fazer duas ou três séries seguidas do mesmo exercício, complete apenas uma e parta para o próximo movimento e assim por diante, voltando à primeira etapa só depois de realizar toda a sequência. Essa é outra sugestão de pesquisadores da Universidade Furman. Eles compararam um grupo de voluntários que malhou em circuito e outro que fez musculação da maneira convencional. Conclusão: o primeiro time gastou o dobro de calorias. Quando a gente faz várias séries no mesmo aparelho, uma depois da outra, costumamos descansar entre elas, deixando a frequência cardíaca cair. “Ao acrescentar uma corrida na esteira ao final de cada rodada, por exemplo, aumenta-se ainda mais o efeito de turbinar a malhação”, ensina Clóe Celentano. “Essa, aliás, é uma ótima estratégia
    para pessoas com pouco tempo para se exercitar.”

    3. ALÉM DO AQUECIMENTO
    Um indivíduo deve praticar um exercício aeróbico por pelo menos 12 minutos, na maioria dos dias da semana. Dessa forma, o organismo aprende a usar mais oxigênio, além das enzimas que quebram gordura, na hora da suadeira e, de quebra, nas atividades corriqueiras. A afirmação é de pesquisadores da Universidade do Estado da Pensilvânia, em solo americano. “Para que o corpo queime os depósitos adiposos, é preciso que ele passe por uma espécie de especialização, já que a gordura é uma substância complexa”, explica Sergio Garcia Stella, coordenador do curso de educação física da Universidade de Ribeirão Preto, no interior paulista. E, sem o trabalho cardiovascular, a tal especialização não ocorre.
    4. AGITAÇÃO VERSUS CALMARIA
    Outra receita para acelerar a perda de peso é alternar alguns minutos de malhação de alta intensidade e de baixa, durante 20 minutos, três vezes por semana. Foi o que descobriram pesquisadores da Universidade Nova Gales do Sul, na Austrália. Esse treino vigoroso também reduziu as medidas dos voluntários do estudo em mais de 12% — em ambos os casos, os resultados foram superiores ao do pessoal que se exercitou por 40 minutos. E, claro, o metabolismo desse pessoal foi às alturas. Em outras palavras, o organismo deles passou a consumir mais oxigênio depois da atividade, incinerando os estoques energéticos. Fragmentar o treino em sessões de 10 minutos, três vezes ao dia, ou malhar durante 30 minutos ininterruptos produzem o mesmo resultado — mas, em alguns casos, a primeira tática é ainda mais eficiente.
    5. ESTICA-ESTICA DE RESULTADO
    Tem gente que deixa de se alongar antes e depois da atividade física por pura preguiça. Que mancada, diriam cientistas do Instituto Virginia Sportsmedicine, nos Estados Unidos. Eles comprovaram que os alongamentos mantêm os músculos flexíveis, facilitando a movimentação durante as atividades aeróbicas e ainda auxiliam na sua recuperação depois do esforço. “Um maior número de fibras musculares é recrutado quando nos alongamos. Isso ajuda a prevenir lesões e a gastar mais calorias”, explica Sérgio Garcia Stella. “Além disso, há o aumento na irrigação sanguínea e no tônus muscular”, complementa o personal trainer Fernando Jaeger, do Instituto de Performance Humana no Brasil, um centro de excelência americano voltado ao treinamento dos profissionais de fitness. Tudo isso faz seu exercício render mais — e, assim, gastar mais também.

    6. BEBA ÁGUA GELADA
    Ela dá mais disposição para malhar, indica um estudo publicado na revista científica Journal of British Studies. O pique para se exercitar, confirma a pesquisa, aumenta em 25% quando se consome o líquido refrigerado em média a 4 oC. Além disso, os goles resfriados deixam a execução do exercício mais fácil. “A temperatura baixa permite que o líquido entre com mais facilidade nas células”, diz Clóe Celentano. “Ela também melhora a regulação térmica do organismo, prolongando o período da prática da atividade física.” O recomendado é beber 200 mililitros de água ou um copo por hora. “Mas o ideal é ingeri-la aos pouquinhos, evitando, assim, um choque térmico, que pode provocar o mal-estar”, alerta Fernando Jaeger.

    7. MEXA OS BRAÇOS AO CAMINHAR E CORRER
    O simples ato de dobrar os cotovelos em 90 graus e movimentá-los à medida que dá os passos amplia o gasto calórico em média 15%, além de acelerar automaticamente o ritmo da malhação. “Dessa maneira, mais músculos são envolvidos, exigindo trabalho extra do coração”, explica Clóe. “A atividade física que mais despende calorias é a corrida na neve com ski, justamente por solicitar tanto as pernas quanto os braços”, exemplifica Sergio Garcia Stella.
    8. SUBA A LADEIRA
    Inclinar a esteira durante a corrida ou a caminhada, sem deixar o ritmo cair, aumenta em 60% o consumo de calorias. Mas a maioria das pessoas não tem fôlego para isso. A solução, nesse caso, é alternar 5 minutos no plano e outros 5 com o aparelho elevado. “A inclinação até 4 graus é segura até mesmo para quem tem problemas nas articulações”, garante o ortopedista e médico do esporte Victor Matsudo, coordenador científico do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), na Grande São Paulo.
    9. SOM NA CAIXA
    Levantar pesos ou gastar a sola do tênis na esteira ouvindo músicas animadas é outra tática para exterminar mais e mais calorias. Isso porque as melodias agitadas são capazes de fazer o indivíduo se exercitar até 20% mais. Essa é a conclusão de um estudo da West London’s Brunel University, na Inglaterra. Os pesquisadores afirmam que o som aumenta o vigor, combate a fadiga e sincroniza os movimentos do corpo com as batidas, evitando que o ritmo da malhação caia. “A música estimula o sistema nervoso simpático, que libera mais adrenalina, elevando o recrutamento de fibras musculares e, de quebra, o gasto calórico”, explica Sergio Garcia Stella.

    Retirado de: http://saude.abril.com.br/edicoes/0318/corpo/conteudo_520779.shtml

    19 janeiro, 2010

    Essa eu tive que postar!!! kkkkk.....

    Retirado de: http://risadas.wordpress.com/2009/03/25/o-terror-das-frutinhas/

    Vitaminas Lipossolúveis (solúveis em gorduras)


    Esses micronutrientes são todas aquelas substâncias necessárias ao nosso corpo em quantidades menores e são conhecidas por Vitaminas e Sais Minerais. São chamadas de vitaminas as substâncias que, quando introduzidas no organismo, desempenham importante papel na manutenção da saúde, no crescimento, na defesa e na nutrição. São essenciais à saúde e não são fabricadas pelo organismo. As principais vitaminas se dividem em hidrossolúveis (solúveis em água e absorvidas pelo intestino) e lipossolúveis (solúveis em gordura e absorvidas pelo intestino com ajuda de sais biliares produzidos pelo fígado). As vitaminas hidrossolúveis como a Vitamina C e as do complexo B, devem ser ingeridas diariamente, pois são pouco armazenadas no organismo. As lipossolúveis podem ser armazenadas por períodos maiores no tecido adiposo e no fígado, e entre elas estão as vitaminas A, D, E e K.
    Vitamina A:
    é encontrada na forma de beta-caroteno ou pré-vitamina A e no fígado, transforma-se em vitamina A. É importantíssima para o crescimento, para a boa formação da pele, das mucosas, dos ossos e dos dentes, além de ser essencial para a visão por fazer parte da formação da retina e da adaptação à escuridão. Esta vitamina também aumenta a imunidade e a resistência contra agentes infecciosos, protege contra gripes e resfriados. Além disso, ela protege contra a poluição e a formação de câncer, já que atua como antioxidante, retardando o processo do envelhecimento das células. Sua falta ou insuficiência prejudica o crescimento, produz secura na pele, na conjuntiva e nas glândulas lacrimais; predispõe a infecções e nefrites, má-formação fetal e alterações nervosas. Outros sintomas da falta de vitamina A são alterações na pele, acne, cegueira noturna, anormalidades ósseas e perda de paladar.
    As maiores fontes de vitamina A são: fígado, óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos, leite, ovos, vegetais folhosos verde-escuros, vegetais e frutas amarelo-alaranjados, como cenoura, abóbora, pêssego, maçã e mamão.
    Vitamina D
    : Modula a atividade imunológica, mas a sua principal função diz respeito à absorção e utilização do Cálcio e do Fósforo, no desenvolvimento e manutenção da saúde de ossos e dentes. Por isso é essencial na prevenção e tratamento da osteoporose e raquitismo. Toda vitamina D que conseguimos obter por meio dos alimentos precisa da luz do sol para ser ativada. Quem não caminha regularmente ao ar livre deve se expor, pelo menos 3 dias na semana, durante 20 minutos, ao sol da manhã (antes das 10:00hs). Como a vitamina D ainda precisa ser convertida pelo fígado e depois pelos rins, as pessoas com problemas hepáticos ou renais são as mais propensas à osteoporose e por isso precisam de uma atenção especial quanto à esse nutriente. Ela pode ser encontrada no óleo de fígado de bacalhau, peixes (especialmente salmão e sardinha), gema de ovo e leites e derivados enriquecidos.

    Vitamina E: conhecida também como Tocoferol é um excelente antioxidante que previne o dano celular ao inibir a atuação de radicais livres. Ajuda a prevenir o câncer e doenças cardiovasculares e quando utilizada com a vitamina C tem seu efeito potencializado. Reduz a pressão arterial e tem papel em diversos tecidos, como o muscular e nervoso. É recomendada em situações de infertilidade e de problemas no aparelho reprodutor. Sua deficiência pode acarretar dificuldades na circulação sangüínea, na cicatrização, afetar a pressão arterial e até ocorrer neuropatias periféricas (aumento ou perda de sensibilidade nos nervos espalhados pelo corpo). Ela é encontrada nos óleos vegetais, azeite de oliva, ovos, leite, fígado, germe de trigo, sementes oleaginosas, como nozes, castanhas, amêndoa, semente de girassol, semente de abóbora e o abacate.

    Vitamina K:
    também conhecida como Filoquinona, é necessária na coagulação sangüínea e na cicatrização. Atua também na formação óssea, prevenindo a osteoporose. A vitamina K impede a progressão da placa de colesterol e inibe a calcificação arterial, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares e infarto. Os antibióticos podem interferir negativamente na absorção dessa vitamina e sua deficiência gera tendência à hemorragia, causando sangramento fácil de gengiva e da pele, urina vermelha (com sangue) e sangramento vaginal fora do período de menstruação. Em situações de cirurgia, o indivíduo com esta deficiência pode ter hemorragiapós-operatória e pior recuperação, tendendo a correr mais riscos durante a operação. Essa vitamina pode ser encontrada no fígado, nos vegetais verdes (alface, couve, brócolis, espinafre, repolho), óleos vegetais, carnes, peixes e produtos lácteos
    .

    18 janeiro, 2010

    Diferenças entre o presunto e o peito de peru


    Os valores comparados referem-se a 50 gramas, o que equivale a três fatias finas de cada um.


    1. Calorias
    Está de olho na balança?
    Então escolha o peito de peru, pois ele é o menos engordativo da dupla.
    Peito de peru ............. 46 calorias
    Presunto .................. 81 calorias

    2. Zinco
    O peito de peru oferece o dobro do nutriente que reforça o sistema imunológico.
    Peito de peru.......... 1 miligrama
    Presunto .............. 0,5 miligrama

    3. Sódio
    Ambos são bem salgados cuidado, hipertensos!
    A parcimônia deve ser maior ainda em relação ao presunto, já que ele é o campeão no sódio.
    Presunto............ 650 miligramas
    Peito de peru .... 441 miligramas

    4. Colesterol
    Aqueles que precisam controlar os níveis dessa substância devem maneirar no consumo do presunto, que é o maior fornecedor.
    Peito de peru....... 10 miligramas
    Presunto.............. 28 miligramas

    5. Potássio
    O mineral, que colabora para as contrações musculares, aparece mais no presunto.
    Presunto............ 166 miligramas
    Peito de peru..... 106 miligramas

    6. Cálcio
    O presunto é o melhor amigo dos ossos por concentrar maior quantidade desse mineral.
    Presunto............. 12 miligramas
    Peito de peru.......10 miligramas

    7. Proteínas
    Como todo alimento de origem animal, os frios oferecem o nutriente que preserva os tecidos. Neste caso, o peito de peru é um pouco mais rico.
    Peito de peru......... ...14 gramas
    Presunto .....................8 gramas


    Fonte: Pérola Ribeiro, nutricionista, professora da Faculdade de Nutrição da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista (SP)

    Leite: muito além do cálcio


    Não fosse o bastante esbanjar o mineral dos ossos, a bebida ainda é farta em vitaminas que protegem os olhos, previnem a anemia e melhoram a concentração. Por Regina Célia Pereira

    No último grande evento de alimentação que aconteceu em São Paulo, o III Congresso Brasileiro de Nutrição e o Ganepão 2009, o leite protagonizou uma das discussões mais relevantes.
    A nutricionista Silvia Cozzolino, professora da Universidade de São Paulo, elencou algumas das preciosidades do líquido branco que muita gente nem desconfia. Por essas e outras, ele, sem dúvida alguma, merece um brinde e não pode ficar fora do seu cardápio.

    Proteína da boa
    “O leite oferece proteína de altíssima qualidade, que é muito bem aproveitada no nosso organismo”, ressalta Silvia. Esse nutriente é fundamental para a construção de tecidos e, por isso, colabora para a beleza dos cabelos, das unhas e da pele. Sem falar que ajuda a preservar os músculos.
    Estudos recentes mostram ainda uma ligação entre os aminoácidos do leite, ou seja, suas partículas proteicas, e a redução da pressão arterial.

    Mix vitaminado
    A festejada vitamina A, que protege os olhos, também faz parte da composição dessa bebida. Lá estão também as vitaminas B2, fundamental para a produção de energia, e B12, que atua no combate à anemia e ajuda a melhorar a concentração.
    Tem mais: a vitamina D, fundamental para a saúde óssea e que todo mundo associa tanto ao sol, é outra que dá as caras no leite. Mais um ponto para ele, uma rara fonte (quando se fala em alimento) dessa substância.

    Minerais ao montes
    Para enriquecer a lista de superpoderes do suco leitoso, a professora Sílvia mencionou nutrientes menos conhecidos, como o zinco e o selênio. O primeiro fortalece o sistema imunológico e favorece a cicatrização. Já o selênio tem ação antioxidante, isto é, contribui para a integridade celular.
    E, claro, não dá para falar dessa bebida sem mencionar o cálcio. “A absorção do mineral por meio dela é muito boa. Pois ainda que muitos vegetais, como é o caso dos brócolis, contenham grandes quantidades do nutriente, nem sempre ele é tão bem aproveitado no nosso organismo”, salientou a nutricionista.

    Aproveite tudo!
    Para não desperdiçar nadica dessa riqueza, a sugestão de Sílvia é distribuir o consumo do leite ao longo do dia. “Estudos mostram que a absorção dos nutrientes da bebida e seus derivados é melhor em pequenas porções.”
    No caso específico do cálcio, uma boa orientação é evitar o consumo excessivo de café e chá preto, que, por causa da cafeína, costumam atrapalhar um pouco o desempenho do mineral. Mas, veja bem, não é preciso banir nenhum dos dois do cardápio. Basta não exagerar.

    Retirado de: http://saude.abril.com.br/edicoes/0314/nutricao/conteudo_494068.shtml

    17 janeiro, 2010

    Lipídeos, as temidas gorduras!!


    O macronutriente mais temido pelos adoradores de um corpo bonito! Também conhecidas como gorduras, são moléculas grandes, constituídas de outras menores, como ácidos gordurosos, a maioria dos quais pode ser fabricada no trato digestivo e no fígado a partir dos alimentos que ingerimos, inclusive os carboidratos. Quando falamos em gorduras (ou lipídeos), imediatamente sentimos um preconceito, pois é sobre elas que recai a culpa de muitos problemas da nossa saúde. Mas na verdade, gorduras também fornecem energia e são indispensáveis para o bom funcionamento do nosso organismo. Elas fazem parte de todas as células de nosso corpo, inclusive os neurônios. Sem elas nossas glândulas teriam grande dificuldade de produzir os hormônios necessários a muitas funções vitais e as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) não poderiam ser usadas pelo nosso organismo, pois não seriam bem absorvidas. Devemos sempre lembrar que existem gorduras boas e ruins. As boas – insaturadas – são gorduras líquidas, de origem vegetal e geralmente saudáveis. Estão presentes em óleos vegetais (como azeite, soja, girassol e canola, ingeridos crus, pois o aquecimento destrói os nutrientes e os transforma em gorduras saturadas), abacate, sementes (de girassol, de abóbora, gergelim, linhaça etc.), frutos oleaginosos (castanhas, avelã, amêndoa etc.), peixes, óleo de peixes de água fria (pois apresentam maior quantidade de gordura Omega 3). Estas fazem bem para o nosso organismo, pois têm a função de “limpá-lo”, deixando-o livre de gorduras ruins. Além disso, são antiinflamatórias e algumas ainda aumentam o colesterol bom (HDL). Nas gorduras insaturadas (poliinsaturadas) encontramos os ácidos graxos essenciais que são aqueles que não podem ser produzidos no organismo, mas precisam estar presentes na nossa alimentação diária. São eles: Ácido linoléico (ômega 6) e linolênico (ômega 3) e a partir desses dois são produzidos os ácidos oléico (ômega 9) e araquidônico. A falta dos ácidos essenciais pode resultar em retardo de crescimento, dermatite e eczemas, cabelo seco, pele seca e escamosa, ressecamento do globo ocular. A deficiência ainda pode interferir na ovulação, reprodução e lactação, pode gerar dificuldade de cicatrização, baixa imunidade, alterações neurológicas, como depressão e ansiedade. Ja as gorduras ruins são as saturadas e as trans (gordura hidrogenada). As saturadas são encontradas em alimentos de origem animal, como banha, carnes, manteiga, leite integral. Mas são encontradas também no coco e no azeite de dendê. Já as gorduras Trans são aquelas contidas nas margarinas, em produtos de padaria e industrializados (salgadinhos, biscoito, sorvete, chocolate etc.). Estas gorduras aumentam o colesterol “ruim” (LDL) e ainda reduzem o bom colesterol (HDL). Se consumidas com freqüência e por longo período, provocam entupimentos de artérias (podendo levar a problemas cardiovasculares), além de promoverem maior inflamação no organismo. Esse tipo de gordura predispõe o homem a doenças como cardiopatias, obesidade, doenças do fígado, colesterol alto, etc. Então para você manter o corpo bonito e saudável, basta consumir os alimentos certos evitando assim as gorduras ruins.

    Carboidratos


    Também conhecido como açúcar essa substância é essencial à vida do homem e está presente em praticamente todos os alimentos que consumimos (frutas, verduras, pães e massas, etc). A principal função dos carboidratos é oferecer energia para o corpo, sendo a glicose e o glicogênio (única forma de carboidrato estocável no organismo), as fontes energéticas utilizadas para trabalho muscular. Daí a importância de ingerir alimentos em quantidades apropriadas de carboidratos para manter as reservas de energia do corpo. A diminuição ou falta destes combustíveis (glicogênio e glicose sanguínea), impossibilita o músculo de realizar suas funções normais e pode causar desânimo, tremedeiras, fraqueza e até desmaios. Quando os carboidratos são consumidos em sua forma refinada (açúcar branco de mesa, doces, arroz branco) eles apresentam um teor nutricional muito baixo e se forem ingeridos em excesso e com freqüência podem gerar doenças muito sérias como diabetes, obesidade, hipoglicemias, colapso das glândulas supra-renais, dentre outras. Por isso, a melhor maneira de consumir este nutriente é através dos alimentos integrais (pães e arroz integrais, frutas com casca) e sempre de forma moderada, assim você estará ingerindo mais nutrientes e como nesses alimentos a absorção do carboidrato é mais lenta a maior parte dele será convertida em energia e calor e somente uma pequena quantidade se transformará em gordura.

    Proteínas


    Formadas por aminoácidos são responsáveis pela construção das células e fornecimento de energia. Constituem 18% do nosso peso corporal e formam a pele, as unhas, os músculos, cartilagens e tendões. A elasticidade da pele, os movimentos peristálticos dos intestinos, a fabricação de anticorpos, produção de enzimas e hormônios e até os próprios transmissores de comunicação nervosa dependem das proteínas. Os alimentos que contêm maior quantidade de proteína são os de origem animal: carnes, ovos, peixe, frango, leite. Por isso se você é vegetariano procure um (a) nutricionista que te indique outros alimentos e variações que consigam suprir suas necessidades protéicas, pois assim você estará livre de doenças como as anemias. Entretanto, os alimentos de origem vegetal (batata, cenoura, soja) também apresentam proteínas em sua composição que auxiliam no crescimento, na formação de massa muscular, aumento da resistência a doenças, dentre outras funções, porém elas estão presentes nesses alimentos em quantidades menores do que nos de origem animal.

    16 janeiro, 2010

    Criança ativa, adulto saudável


    Vivemos em uma época onde cada vez mais são comuns as facilidades tecnológicas que contribuem para um estilo de vida sedentário: as pessoas locomovem-se em carros, passam horas em frente ao computador ou à televisão, divertem-se jogando videogames e pedem comida pelo telefone.

    A maior parte do dia é composta por atividades que exigem pouco esforço físico e o mínimo de gasto calórico. A inatividade física predominante na sociedade atual aliada à baixa qualidade dos alimentos ingeridos são os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis em adultos, como obesidade, doenças cardiovasculares, dislipidemias e diabetes.

    Do ponto de vista da medicina preventiva e da saúde pública, atitudes saudáveis devem ser estabelecidas desde a infância, uma vez que contribuem para a criação de hábitos duradouros que vão promover a saúde no indivíduo adulto. Dessa forma, a atividade física na infância deve ser estimulada sempre de maneira prazerosa, agradável e regular, seja através de brincadeiras ativas ou da prática da educação física escolar.

    A prática de atividade física proporciona uma melhora do condicionamento físico, estimulando o aparelho respiratório e cardiovascular, principalmente durante as atividades aeróbicas, assim como o gasto de calorias, o desenvolvimento da massa muscular e o fortalecimento de massa óssea, principalmente nos exercícios de impacto. Dessa forma, uma criança fisicamente ativa agrega diversos benefícios físicos, como um melhor desempenho cardiovascular, atinge o ganho de massa óssea e muscular condizente com seu potencial genético, diminui risco de doenças respiratórias, além de ajudar a controlar o peso dentro dos limites saudáveis. A prática de atividade física desde os primeiros anos de vida também oferece à criança oportunidade ao lazer, à integração social e ao desenvolvimento de aptidões que elevam a auto-estima e a confiança.

    Adotar um estilo de vida saudável que inclua a prática regular de atividade física desde a infância contribui para a diminuição de doenças na vida adulta, uma vez que é nesta fase da vida que várias das doenças crônicas não transmissíveis têm suas raízes. É possível diminuir as chances de desenvolvimento da aterosclerose e seus desdobramentos (angina, infarto do miocárdio e doença vascular cerebral), hipertensão, dislipidemias, osteoporose e obesidade, além de ansiedade e depressão.

    Dessa forma, ficam evidentes os benefícios que a combinação entre prática de atividade física regular e bons hábitos alimentares podem trazer tanto durante a infância, quanto na vida adulta, formando indivíduos saudáveis e com boa qualidade de vida.

    Retirado de: www.danone.com.br/profissionais.php?secao=noticias&id=10

    15 janeiro, 2010

    Nutrição Esportiva: O caminho para o sucesso


    O rendimento dos atletas vem aumentando gradativamente e as últimas Olimpíadas constituem um termômetro que demonstra o fato. Os sucessivos recordes alcançados por esportistas de todas as áreas mostram claramente maior preparo físico. Associadas ao sucesso de talentosos atletas estão a ciência e a tecnologia, colaborando bastante para obter os louros da vitória.
    Do lado tecnológico, tecidos inteligentes trazem maior conforto térmico aos esportistas, adequando seus trajes às variadas situações de clima e temperatura. Os tênis são projetados, muitas vezes, especificamente para os pés de um campeão, assim como acontece com as bolas utilizadas nas várias modalidades esportivas, entre outros apetrechos aprimorados após anos de pesquisas.
    Na área da saúde, a medicina esportiva contribui para o aumento do rendimento, orientando os atletas com procedimentos corretos para evitar desgastes e auxiliando na prevenção de problemas que antigamente, deixavam esportistas valiosos fora das competições.
    Aliada aos avanços da medicina está a nutrição esportiva que entra em campo com força total para que atletas possam extrair o máximo de suas potencialidades na prática de esporte e em competições.

    Combustível adequado

    A falta de atenção à alimentação pode interferir no rendimento durante uma competição e o que é mais grave, causar problemas de saúde decorrentes da prática esportiva. Treinos constantes e competições podem causar desgastes e estresse para os quais o corpo não está preparado.
    “A alimentação deve ser equilibrada e diversificada, contendo todos os grupos alimentares, priorizando sempre os carboidratos” afirma Valéria Paschoal, diretora da VP Consultoria Nutricional. A dieta é feita, na medida do possível, respeitando os hábitos alimentares do atleta. Há necessidade de uma investigação, anamnese, avaliação corporal e exames laboratoriais e, se for preciso, pode ser aplicada uma dieta para tentar corrigir algum desvio alimentar existente ou que possa futuramente levar a alguma patologia. O objetivo primeiro deve ser a saúde do atleta e depois a performance”.
    A alimentação está relacionada não somente ao tipo de esporte, mas também à intensidade e duração da atividade, levando em consideração variáveis como a necessidade nutricional do indivíduo, de acordo com composição corporal e com o gasto energético do esporte praticado.
    O organismo utiliza diferentes fontes de energia – glicose, ácidos graxos e aminoácidos. Nos exercícios mais intensos e rápidos, como corrida de velocidade ou levantamento de peso, o organismo usa basicamente a glicose como combustível para os músculos, proveniente do armazenamento de glicogênio. Nos esportes intermitentes e de menor intensidade, como basquete, futebol e corrida, o organismo também solicita a glicose como fonte de energia, porém a gordura é predominantemente oxidada como fonte de energia.
    A professora Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional, que já atuou como nutricionista no Corinthians e está atualmente na equipe de Vôlei do Report Suzano, afirma: “a dieta deve oferecer quantidades calóricas ideais para cada tipo de metabolismo utilizado no esforço e ainda distribuir carboidratos e proteínas de forma a garantir a produção de energia e a recuperação muscular”.
    Nas práticas esportivas o organismo terá diferentes demandas por vitaminas e sais minerais que regulam o metabolismo. Assim, deve-se considerar a função antioxidante de alguns alimentos e também outras substâncias capazes de melhorar a performance – os ergogênicos pois, dependendo da atividade, o organismo vai exigir diferentes fontes de energia do alimento. “A gordura é mais utilizada como substrato energético em atividades de longa duração que priorizam o metabolismo aeróbico, porém com intensidade moderada. Já nas atividades de alta intensidade e curta duração predomina o metabolismo anaeróbico, o que demanda muito mais carboidrato como substrato energético, explica Glaucia Figueiredo Braggion, nutricionista do Celafiscs - Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul e assessora técnico-científica do Programa Agita São Paulo

    Situações climáticas

    Alguns itens da dieta alimentar sofrem alteração dependendo do clima onde acontecerá uma competição. Uma prova ou torneio em locais de clima quente, exige maior atenção na hidratação dos atletas, já que o consumo adequado de água impede a desidratação e a redução do desempenho. As exigências energéticas para trabalho no calor podem chegar a 0,5% para cada aumento de 0,02º C, a medida em que a temperatura ambiente cresça de 30º C para 40º C. Nesses casos, a suplementação vitamínica é desnecessária, com possíveis exceções. Alguns estudos indicam que a vitamina C facilita a aclimatação ao calor e as vitaminas B múltiplas reduzem a fadiga durante o trabalho em ambientes quentes.
    Já no clima frio, as exigências energéticas ficam consideravelmente mais altas quando acompanhadas de esforço físico. Estudos que tratam especificamente de exigências nutricionais no frio sustentam o conceito de que baixas temperaturas não provocam uma demanda maior de quaisquer nutrientes, além das calorias. Segundo Tânia Rodrigues, não há confirmação de que dietas ricas em gordura sejam apropriadas para operações em clima frio, mas provavelmente não poderão ser tão pobres em gordura no período de preparação para impedir a redução excessiva da gordura corporal, o que pode gerar fadiga precoce devido à perda de calor.
    Além de baixas temperaturas, alguns atletas precisam enfrentar também um aspecto um pouco pior – a altitude. Nesses locais, a capacidade de oxidação (diminuição de oxigênio) muscular requer maior cuidado nos treinos. Para isso deve-se garantir a adequação de treinos e dieta rica em proteínas, vitamina C, complexo B e, se necessário, ferro, aumentando os níveis de hemoglobina.
    Retirado de:
    http://www.nutrinews.com.br/edicoes/Mat03Ed186NutricEsport.html

    Nosso Combustível

    A alimentação saudável é capaz de melhorar a nossa qualidade de vida e conseqüentemente a nossa saúde. Mas por que precisamos nos alimentar bem para que isso aconteça? Porque são os alimentos os fornecedores de nutrientes que atuam no nosso corpo servindo de “combustível” para todas as atividades diárias. Esses nutrientes são divididos em dois grandes grupos: Macronutrientes e Micronutrientes. Os macronutrientes são os nutrientes necessários em maiores quantidades e são conhecidos como proteínas, carboidratos e lipídeos (gorduras), eles estão presentes em quase todos os alimentos e apesar de existirem dietas que restrinjam drasticamente a sua ingestão, é necessário lembrar que eles são de extrema importância para a saúde e devem estar presentes na alimentação diária já que são os responsáveis por nos fornecer energia, auxiliar na construção e reconstrução de tecidos, dentre outras funções.
    Já os micronutrientes, são todas aquelas substâncias necessárias ao nosso corpo em quantidades menores. Dentro deste grupo encontramos as Vitaminas, que podem ser hidrossolúveis (solúveis em água) ou lipossolúveis (solúveis em lipídeos) e os Sais Minerais. As vitaminas hidrossolúveis são muito sensíveis ao cozimento e se perdem facilmente na água em que as verduras e legumes são cozidos, além disso, elas não são armazenadas no nosso corpo. Fazem parte desse grupo as vitaminas do complexo B e a vitamina C. Já as lipossolúveis (A,D,E e K), são armazenadas pelo nosso organismo e se ingeridas em excesso podem causar toxicidade. Por serem substâncias solúveis em gordura e insolúveis em água, elas precisam ser ingeridas junto a alguma fonte de óleo para serem completamente absorvida. Mas não precisa exagerar, o próprio óleo da alimentação habitual já é o suficiente!
    Os Sais Minerais são substâncias vitais que compõem boa parte do nosso tecido corporal e são encontrados em praticamente todos os alimentos, principalmente nas frutas e verduras. Os mais conhecidos são o Cálcio, Ferro, Potássio, Sódio, e são importantes para a saúde dos dentes, ossos, músculos, equilíbrio hídrico do corpo e um conjunto de outras funções para o bom funcionamento do organismo.
    Portanto, ficou claro que se nos alimentarmos bem estaremos ingerindo todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do nosso organismo.