29 junho, 2010

Colocando as Crianças do Brasil na Balança


Um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Sbem, indica que 15% das crianças no país são obesas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que para cada três crianças obesas há duas desnutridas. O problema fica maior quando se analisa a escalada da obesidade infantil no País. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), nos últimos 20 anos, houve um aumento de 240% de obesidade na infância e adolescência brasileira.

As estatísticas apontam que, independentemente das classes sociais, os índices de obesidade infantil caminham lado a lado, tanto em escolas públicas como nas particulares. Nas unidades estaduais, o projeto RRAMM (Redução dos Riscos de Adoecer e Morrer na Maturidade), concluído em 2002 e realizado pelo Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina, apontou que 11% de um universo de 2,5 mil crianças entre 7 e 10 anos estavam obesas. Outras 13% foram classificadas com sobrepeso.

De acordo com a Associação Brasileira de Estudos Sobre Obesidade (ABESO) a classe média do Sul e do Sudeste do país é a mais problemática atingindo um índice de meninas com sobrepeso de 34%.

Causas

O crescimento da obesidade infantil está associado a diversos fatores, dentre eles os hábitos de consumo dos brasileiros, que passaram a comprar mais produtos calóricos, o sedentarismo e a falta de informação sobre qualidade alimentar. Um levantamento realizado pelo Instituto Nielsen e pelo IBGE confirmam que o arroz com feijão foi substituído por macarrão instantâneo e carne suína. No entanto, fatores genéticos, fisiológicos e psicológicos também são apontados como responsáveis pelo aumento de peso, porém em menor escala.

O fator genético, anteriormente mais associado à obesidade infantil, deixou de ser a principal causa do problema atingindo não mais que 1% da população de crianças gordinhas. Por outro lado, a falta de dinheiro tem influenciado no aumento da obesidade nas camadas mais pobres uma vez que populações de baixa renda tendem a comprar alimentos mais baratos como, por exemplo, massas e farináceos, que podem ser adquiridos em maior quantidade deixando de lado o leite, carne e ovos.

Os pais têm grande responsabilidade nos hábitos alimentares de seus filhos. Comer errado e insistir com que as crianças limpem o prato, por exemplo, pode ensina-las a comer também errado e a comer quando não estão com fome.

Complicações

A probabilidade de que crianças gordinhas se tornem adultos obesos chega a 70%. Além disso, as crianças obesas têm muito mais chances de desenvolver diabetes tipo 2 (colocando a criança sob risco de doenças adultas, como cegueira, danos no sistema nervoso, problemas renais e doenças cardiovasculares), hipertensão, infarto e derrames apresentando o dobro da probabilidade de ter pressão alta e doenças cardíacas do que crianças com peso normal.

Prevenção

A melhor medida que os pais podem tomar para proteger seus filhos dos riscos da obesidade é através da educação desde cedo. É importante ensinar a criança a alimentar-se de forma equilibrada antes que adquiriram o hábito de comer alimentos ricos em gordura e açúcar, e antes de perderem o hábito de se exercitar regularmente. As crianças são mais vulneráveis ao ganho de peso quando ainda são bebês e novamente na adolescência. Quando começam a ganhar excesso de peso antes do primeiro ano, aumentam os riscos de obesidade na idade adulta por motivos que não são bem compreendidos.

Tratamento

Os pais têm um papel vital no combate a obesidade uma vez que são os adultos que ensinam as crianças a gostar de doces, refrigerantes e massas. Portanto, uma vez que o sobrepeso ou obesidade já está estabelecido, a determinação dos pais para a mudança de hábitos de toda a família é essencial. Além da atividade física, é preciso reformular os itens de compra no supermercado, evitando os alimentos ricos em calorias e pobres em nutrientes. Mas, cuidado com as proibições, proibir o acesso a salgadinhos gordurosos e refrigerantes pode tornar estes alimentos ainda mais desejáveis.

O problema não esta só dentro de casa, mas também nas escolas. A guerra contra a venda das porcarias nas cantinas e a substituição por alimentos saudáveis ainda não chegou às escolas estaduais e municipais, mas também já é tema de discussão no governo. Em municípios como o Rio de Janeiro e Santa Catarina, as escolas públicas foram proibidas de vender frituras, doces e refrigerantes aos alunos.


Matéria retirada do site Rg Nutri

25 junho, 2010

Receitas com pão dormido


Você é daqueles que acham que pãozinho dormido só serve para torradas? Pois então está na hora de aprender algumas receitas. O pão é um dos alimentos que melhor podem ser reaproveitados e em pratos dos mais variados.


Pão Francês ou de água como recuperar o crocante do dia anterior?

Ele não vai ficar igual, mas fica crocante e gostoso, além de aproveitar os pães dormidos. Disponha os pães dormidos em uma forma. Pré-aqueça o forno. Borrife em cima de cada pão, um pouquinho de água fria (pouquinho) e leve os pães por uns 10, 12 minutos para o forno. Retire-os e você vai ver. Ele fica crocante de novo! E quentinho, como se tivesse sido comprado na hora.


Como crosta para peixe, frango, carneiro


Que tal sofisticar o filé e fazer uma crosta de ervas? Simples: você torra o pão de forma, bate na função pulsar do liquidificador e vai virar uma farofinha fina. Leva para uma frigideira (dá pra aromatizar a frigideira com um pouquinho de azeite e um alho inteiro com a casca e tudo, esmagado com a faca) até dourar um pouquinho. Retire o alho. Depois é só misturar com as ervas que você escolheu (elas devem estar bem picadinhas) tomilho, sálvia, alecrim. E posicionar em cima do peixe. Doure-o na frigideira (a parte sem a crosta) e leve por uns 15 (20) minutos no forno médio até a crosta ficar bem douradinha. Fica uma delícia.



Matéria retirada do site Bem Leve

23 junho, 2010

Cerveja: Ela Realmente Hidrata?


Atualmente alguns estudos têm especulado o possível benefício do consumo de cerveja para hidratação dos atletas.

Um estudo intitulado “Idoneidade da cerveja na recuperação do metabolismo dos desportistas”, apresentado no Congresso Mundial de Medina no Esporte em 2008, concluiu que a cerveja permitia recuperar as perdas hídricas e as alterações do metabolismo tão bem quanto a água. Ainda, de acordo com a pesquisa, os componentes da cerveja auxiliariam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática desportiva de alto rendimento e também favoreceria a prevenção de dores musculares. De acordo com o estudo, seria recomendado o consumo de 3 copos de 200 ml de cerveja (ou de 20g a 24g de álcool) para homens e duas para mulheres (10g a 12g) por dia, que segundo os autores da pesquisa é um volume considerado moderado.

De acordo com estes pesquisadores, a cerveja contém 95% de água e é entre as bebidas alcoólicas a que tem menor gradação (5% em média). Um copo de 200 ml possui 90 calorias, o mesmo que um copo de suco de laranja.

Entretanto, apesar deste estudo apresentar benefícios em relação ao consumo de cerveja por atletas, diversos estudos demonstram o contrário.


A Cerveja e o Esporte

A cerveja é uma bebida fermentada feita à base de cevada, lúpulo e malte. A fermentação da cerveja começa com a maltagem, que converte o amido do grão em açúcar. A maioria das 147 Kcal encontradas em uma lata comum de cerveja vem dos açúcares; enquanto que apenas vestígios de proteína permanecem depois da fermentação e da coagem.

A cerveja está associada à participação em esportes e, mais notadamente, em esportes de equipe. Tanto homens quanto mulheres envolvidos com futebol, handebol, e outros esportes em equipe bebem mais cerveja que indivíduos que praticam esportes individuais ou aqueles que são sedentários.

Segundo Panza et al. (2007), dentre as modalidades de esporte em equipe o futebol é um dos esportes que apresentam o maior número de consumidores álcool. De acordo com os pesquisadores, o consumo de álcool após a partida é vista como um sinônimo de relaxamento, bravura e união entre os membros da equipe.

Esse estudo corrobora com uma pesquisa realizada por Shirretts & Maughan (1996), onde foi investigado o efeito da ingestão de álcool após a prática de exercícios em clima quente. Após 60 minutos (iniciado 30 minutos após o término do exercício) os indivíduos consumiram uma mistura de limonada com cerveja, numa quantidade equivalente a 150% do volume de suor eliminado; as bebidas tiveram apenas alteração no teor alcoólico (0%, 1%, 2% e 4%), os outros componentes não foram alterados. Foi observado que o volume excretado de urina nas 6 horas que sucederam o período de hidratação teve uma relação direta com a quantidade de álcool ingerida, porém somente com a ingestão de mistura contendo 4 % de álcool chegou à significância. O nível de desidratação após o período de exercício foi de 7,6%.

Ainda, o atleta não está imune a, mais tarde, vir a sofrer as conseqüências potencialmente fatais do abuso crônico do álcool, inclusive toxidade, disfunções endócrinas, como diminuição da produção de testosterona, e altera­ções no metabolismo de lipídios. A cerveja é uma fonte inapropriada de reposição de carboidratos, uma vez que as 7g de energia são “calorias puras” que não fornecem glicose disponível.

Sendo assim, a utilização de cerveja como repositor hídrico é totalmente inadequada, pois o álcool provoca efeito diurético, além de afetar a velocidade de reação, coordenação óculo-manual, diminuição da força, velocidade, resistência muscular e resistência cardiovascular, podendo aumentar o risco de doenças no exercício.


Matéria retirada do site Rg Nutri

21 junho, 2010

Separe a gordura boa da ruim




Apesar de a má fama ter sido espalhada há pouco tempo, a gordura trans sempre fez parte do time de gorduras prejudiciais à saúde. E, se você acha que ela só atrapalha a perda de uns quilinhos, melhor checar a sua despensa. Doenças do coração, derrames e até alguns tipo de câncer têm sido relacionados ao mau consumo de alguns tipos de gorduras.

Não à toa, portanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ordenou que todas as empresas alimentícias indiquem, no rótulo de cada produto, a quantidade presente desse tipo de gordura.

A mudança aconteceu em julho de 2006, transformando uma simples ida ao supermercado numa ep
opéia em busca do prato saudável. O problema é que, além da trans, há muitas outras variações desse nutriente. E haja cabeça para diferenciar um do outro e incluir cada um deles no cardápio, sem comprometer a saúde.

Para acabar com essa confusão de uma vez por todas segue abaixo um guia completo sobre todos os tipos de gordura consumidos por você do café-da-manhã ao jantar, passando ainda pelo lanchinho da tarde. Tome nota!


Coloque os vilões fora de combate


Roberta Stella, nutricionista do Minha Vida, alerta para uma mudança notável no padrão alimentar dos brasileiros. "A elevada ingestão de alimentos ricos em gorduras ruins, aliada ao ex
cesso de peso e ao sedentarismo eleva o risco de desenvolver doenças cardiovasculares". Confira a lista dos tipos de gorduras prejudiciais ao organismo

Colesterol

Tipo de gordura com duas faces, desempenha um papel importante no organismo, já que participa da produção dos hormônios sexuais e das glândulas supra-renais. Além dessas funções, o colesterol ajuda na formação da membrana celular e da bílis (substância produzida pelo fígado, fundamental para a digestão das gorduras).
O problema dessa gordura está relacionado ao seu excesso. "A quantidade de ingestão diária não deve ultrapassar 300mg", ressalta Roberta. A razão disso é que, para ser transportado pelo corpo, o colesterol conta com a ajuda de uma lipoproteína chamada LDL. No vai-e-vem, a pro
teína acaba deixando rastros da gordura pelo caminho, formando as placas prejudiciais à saúde.

Para ajudar a recolher os restos deixados pela LDL, o organismo conta com a participação da lipoproteína HDL. Também ajudante no transporte do colesterol pelo corpo, ela entra em ação como uma espécie de faxineira varrendo todos os rastros nocivos. Por isso, é importante que as taxas de HDL sempre estejam acima das de LDL.

O segredo para manter essa proporção em equilíbrio e ficar longe das doenças cardiovasculares é controlar os alimentos de origem animal, como carne, leite, derivados e embutidos, apresentam esse tipo de gordura (soja combate problemas cardiovasculares).

Gorduras saturadas

Sólidas em temperatura ambiente e viscosas quando aquecidas, as gorduras saturadas são uma ótima isca para doenças cardiovasculares. Isso porque elas colaboram para o aumento de LDL, colesterol ruim, que circula pelo sangue.
Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo sem falar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta.

Para maiores informações e orientações individuais, consulte seu nutricionista!



Matéria retirada do site MSN

19 junho, 2010

Fissura e compulsão alimentar


Pesquisa revela origens da compulsão por certos alimentos e como ela pode ser controlada

Não é nenhum segredo que a dieta pode ser um desafio e a compulsão alimentar (desejo quase incontrolável) por alguns alimentos pode dificultar ainda mais. Por que temos desejos intensos de comer certos alimentos? Embora os desejos de comida sejam uma experiência comum, os pesquisadores têm começado somente agora a estudar os seus mecanismos.

Os psicólogos Eva Kemps e Marika Tiggemann da Universidade Flinders, na Austrália, publicaram a mais recente pesquisa sobre a compulsão por certos alimentos e como eles podem ser controlados.

Nós todos já tivemos fome (onde comer qualquer coisa é suficiente para saciar), mas o que torna a fissura por comida diferente da fome é a forma como ela é específica. Nós não queremos apenas comer alguma coisa, em vez disso, queremos chips de batata ou churrasco ou biscoito recheado ou sorvete ou massa ou chocolate. Muitos de nós experimentamos os desejos de comida ao longo do tempo, mas para certos indivíduos, esses desejos podem representar sérios riscos à saúde. Por exemplo, os desejos de comida podem provocar episódios de compulsão alimentar, que pode levar à obesidade e transtornos alimentares. Além disso, a ceder a ânsias do alimento pode desencadear sentimentos de culpa e vergonha.

Qual a origem dos desejos por certos alimentos? Muitos estudos sugerem que a imagem mental pode ser um componente chave de compulsões alimentares, quando as pessoas desejam um alimento específico, eles têm imagens vivas desse alimento.

Um estudo mostrou que a força dos desejos dos participantes estava ligado à forma como eles imaginavam vividamente a comida. Imagens mentais (imaginando comida ou qualquer outra coisa) utilizam diversos recursos cognitivos cerebrais. Estudos têm demonstrado que quando as pessoas estão imaginando alguma coisa, eles têm dificuldade de completar várias tarefas cognitivas.

Em um experimento, os voluntários que estavam desejando chocolate recordaram menos palavras e levaram mais tempo para resolver problemas de matemática que os voluntários que não tinham o desejo de chocolate. Estas ligações entre os desejos de comida e imagens mentais, juntamente com as evidências de que a imagem mental consome recursos cognitivos, podem ajudar a explicar porque os desejos de comida pode ser tão perturbadores.

Novas descobertas sugerem que essa relação pode funcionar no sentido oposto: Pode ser possível usar as tarefas cognitivas para reduzir fissuras por alimentos.

Os resultados de um experimento revelou que os voluntários que tinham desejo por alimento relataram redução da fissura depois de terem formado imagens de locais comuns (por exemplo, eles foram convidados a imaginar a aparência de um arco-íris) ou cheiros (eles foram convidados a imaginar o cheiro de eucalipto).

Em outro experimento, os voluntários com fissura por um alimento assistiu a um padrão de pontos piscando em preto e branco em um monitor (similar a uma televisão sem sintonia). Depois de ver o padrão, eles relataram uma diminuição na vivacidade de suas imagens de alimentos desejados, bem como uma redução nos seus desejos.

Segundo os pesquisadores, estes resultados indicam que engajar-se em uma tarefa simples visual parece uma promessa real como método para reduzir desejos por alimento.

Os autores sugerem que as implementações no mundo real poderiam incorporar a exibição de estímulos visuais semelhante aos experimentos em aplicativos para smartphones, computadores e outros aparelhos portáteis.



Matéria retirada do site Banco de Saúde

16 junho, 2010

Nutrientes X Cabelos

Quais são os nutrientes que uma mulher deve consumir para evitar a queda de cabelos?

O Beta-caroteno (vegetais alaranjados e em folhas de cor verde-intensa), vitamina A (fígado, na gema de ovo, no leite em seus derivados) e B (vísceras, carnes magras, cereais integrais, legumes, grãos e nozes) ajudam na síntese de todos os tecidos do corpo, assim também são necessários para o crescimento do cabelo.

O zinco (existente nas ostras, fígado, leite e farelo de trigo) estimula a multiplicação das células, favorecendo no crescimento e fortalecimento dos cabelos.

Os aminoácidos, lisina, cisteína e prolina (encontrados em carnes), são a matéria-prima para a construção dos fios.

Uma alimentação equilibrada ajuda na boa saúde dos cabelos, mas fatores com a hereditariedade, estresse, e medicamentos têm grande influência na integridade dos fios.


Se uma mulher já sofre com a queda de cabelos quais são os nutrientes que ela deve ingerir a mais?

A perda de cabelo raramente está relacionada à Nutrição - menos de 1% dos casos. Quando esta relação existe , a causa pode ser a ingestão excessiva de vitamina A ou uma deficiência de ferro, biotina, zinco ou proteína. Estas deficiências são raras, embora o consumo excessivo de claras de ovos crus possa levar a redução de biotina.

Se a queda de cabelos for resultante de alguma dieta muito restritiva ou relacionada com as deficiências relatadas acima, uma ingestão adequada de todos esses nutrientes e também de proteínas garante a recuperação dos cabelos.


Quais são os alimentos que não devem faltar no prato de quem quer fortalecer os cabelos?


COMA BASTANTE:


  • Laticínios com baixos teores de gorduras, vegetais verdes e ricos em caroteno e frutas devido à vitamina A
  • Produtos integrais por causa da niacina
  • Frutas como bananas, ameixas e melancia para a obtenção de vitamina B6
  • Frutas secas para suprir as necessidades de vitamina C
  • Nozes e legumes para obtenção de biotina e zinco
  • Carnes magras, aves e peixes por seus altos teores de proteínas.


Qual o benefício da soja neste problema?


A soja por ser uma fonte de proteína, vitaminas do complexo B , zinco e outros minerais também pode ajudar a previnir a queda dos cabelos, porém uma alimentação variada é fundamental para que a saúde do couro cabeludo e dos próprios cabelos seja mantida.



Matéria retirada do site Rg Nutri

11 junho, 2010

:: A Nutrição no país da Copa ::

Ritmos, cores, riquezas em meio a desafios e contradições. A Copa do Mundo 2010 traz um clima diferente no ar. E mais, teremos a chance de conhecer uma região pouco apresentada para o mundo - a África. Continente das contradições entre a riqueza natural e a ambiental , em meio a pobreza gritante. Se por um lado, a disputa se realiza no país continental mais rico e industrializado – a África do Sul. Por outro lado, o Relatório 2010 da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que estão lá, na mesma África do Sul, as cidades mais desiguais do mundo. Respectivamente; Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni.

Marcado por lideranças importantes na história - do país, do continente e do mundo - como Nelson Mandela (primeiro presidente negro e Nobel da Paz por acabar com o Apartheid – política de segregação racial), Wangari Muta Maathai (ativista política do meio ambiente e Nobel da Paz por sua contribuição ao desenvolvimento sustentável, democracia e paz) e Desmond Mplio Tutu (Nobel da Paz, também lutou contra o Apartheid e as leis que limitavam a circulação dos negros; bem como seu acesso à educação) .

Nutrição na África do Sul

Quan do o assunto é nutrição, o país da Copa adora uma carne. Se no Brasil, um churrasco une muitas pessoas. Na África do Sul é o chamado “braai”. Nestes encontros, comem-se carnes grelhadas. Segundo Jussara Borges, pesquisadora em hábitos e cultura alimentar, as mulheres nunca assumem o braai. Borges afirma “os homens juntam-se em volta dos braseiros e as mulheres ficam responsáveis por preparara as saladas e sobremessas”. Falando e m doces, a pesquisadora diz que o mais popular é o “koeksisters – um doce simples e muito popular, originário das tribos indígenas africanas. Um koeksuster ou koeksister é um doce da cozinha sul-africana cujo nome prove da palavra holandesa koeje, o diminutivo de koek que significa "bollo". Ele é feito de uma massa em azeite vegetal que é frito. Ainda fervendo, ele é recoberto com açúcar. Os koeksusters comem-se preferivelmente frios e são muito pegajosos e doces.
Somando-se diversas influências – árabe, britânica, indígena - o país sede da Copa tem, nas receitas e culinária, ingredientes como pães, doces, tortas, lingüiças, espetos e arr oz cozido. Agora, quando o assunto é gosto diferente, a pesquisadora Borges adverte a quem vai para os jogos “nas comidas exóticas são servidos grilos fritos”.
Para Beatriz de Carvalho, nutricionista e vice-presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 9ª Região – CRN9-Minas Gerais “a carne fornece proteínas, vitaminas, principalmente do complexo B e minerais. É especialmente rica em vitamina B12, ferro e zinco”. Em ritmo de Copa do Mundo, a vice-presidente do CRN9 declara “a espécie h umana habita os mais diversos ambientes do planeta e indivíduos saudáveis são encontrados em todos os grupos populacionais com os mais diversos hábitos alimentares.”


Matéria retirada do site CRN9

09 junho, 2010

Síndrome da Gordura Pós-Matrimonial


Você sabe o que é SGPM ?

Todo mundo conhece pelo menos um casal que engordou após o casamento. A SGPM é a "Síndrome da Gordura Pós-Matrimonial", que atinge nove entre dez casais do país (segundo a Força-Tarefa Latino-Americana de obesidade).

Cientistas têm se esforçado para explicar porquê isso ocorre.


Porque a SGPM acontece?


A SGPM se deve às grandes mudanças de estilo de vida que o casal sofre durante os preparativos e após o casamento. O fato de assumir a responsabilidade de um compromisso sério, de sair do conforto da casa dos pais e perder a liberdade da vida de solteiro, pode ser o ponto de partida para uma compulsão alimentar. O primeiro vilão da SGPM é o estresse. Durante os preparativos do casamento há uma euforia e ansiedade para que tudo ocorra conforme o planejado, causando um estresse emocional que pode acabar sendo descontado na hora de comer, e esse momento prazeroso parece “minimizar” as tensões. Após o casamento, esse nervosismo dos preparativos é substituído pela gostosa sensação de descansar e viajar. Vem aí um outro vilão da SGPM, a euforia. Viajar em lua-de-mel para um lugar lindo, aproveitar a vida e as comidas típicas, comer, comer e comer. O pensamento da maioria das pessoas é esse: “ah, quer saber, depois de toda aquela correria e nervosismo, mereço descansar, aproveitar de tudo que tenho direito e devorar todas essas delícias". Fim de lua de mel, e, ao voltar para casa, contas para pagar. O vilão do estresse acaba voltando. Outro fato que contribui para a SGPM aconteça é a comum “relaxada” por parte de um ou de ambos, como se não fosse mais necessário se cuidarem e se produzirem tanto. Alguns deixam de ir à academia ou de fazer caminhadas alegando falta de tempo.


Quem engorda mais o homem ou a mulher?

Os homens costumam engordar mais do que as mulheres e muitas vezes elas engordam porque resolvem acompanhar os maridos, ou por se tornarem grandes “chefes de cozinha” para agradar o marido passando a preparar pratos super saborosos e calóricos, que os dois degustam com muito prazer. A mulher também engravida e passa a ocupar mais o seu tempo no cuidado dos filhos, sobrando menos tempo para ela se cuidar.

O homem engorda mais na barriga, gordura que traz mais riscos para a saúde, enquanto a mulher tende a acumular mais gordura na coxa e no bumbum, tipo de gordura que não é tão perigosa, mas é mais difícil de queimar. De uma forma geral quem costuma se preocupar mais com o peso é a mulher.


O que fazer então?

Para os que pretendem se casar e recém-casados o ideal é programar uma rotina de atividade física e alimentação equilibrada a dois. Alguns casais optam por freqüentar a mesma academia ou praticar caminhadas conjuntamente, e outros preparam o jantar juntos, dividindo as tarefas. Programe também um cardápio semanal antes de ir ao supermercado e se preciso deixe preparações congeladas, dando preferência aos alimentos integrais e evitando o consumo de frituras e preparações muito gordurosas. O cuidado com a saúde feito a dois, reforça a cumplicidade entre o casal, que pode se policiar para não deixar a rotina interferir na saúde e na qualidade de vida de ambos. É importante saber que desde que haja limites é possível comer de tudo. Se o casal aprender a se controlar desde o início do casamento é muito provável que não sofra da tão comum e indesejada “Síndrome da Gordura Pós-Matrimonial”.



Matéria retirada do site Rg Nutri

08 junho, 2010

7 diferenças entre o Milho e a Ervilha

Essa comparação considerou 01 xícara de chá de cada vegetal. Confira as diferenças!!!


1. Ossos fortes

Além de afastar a fadiga, o fósforo forma par com o cálcio para fabricar massa óssea novinha em folha. O milho vence o duelo disparado.
Milho ...............................89 mg
Ervilha ...............................1 mg


2. Atenção, hipertensos!

A verdinha tem mais que o dobro da quantidade de sódio, que faz a pressão disparar. Para mantê-la sob controle, fique com o milho.
Milho .............................260 mg
Ervilha ...........................560 mg



3. Puro músculo

A ervilha possui uma pitada a mais de proteínas, essenciais para turbinar os músculos e desenvolver os demais tecidos do corpo.
Ervilha ...............................5,3 g
Milho .................................2,3 g



4. Cheio de energia

Os carboidratos dão aquele pique para enfrentar o desgaste do dia a dia. Mais um ponto para a ervilha.
Ervilha ................................22 g
Milho ..................................15 g


5. Estômago protegido

As fibras não só regularizam o funcionamento do intestino como dão uma bela ajuda a quem sofre de gastrite. Nesse quesito, a ervilha sai na frente.
Ervilha ...............................4,5 g
Milho ..............................4,3 mg


6. Para viver mais

A vitamina E ajuda a manter o vigor das células do corpo por mais tempo. Aqui, a ervilha leva a melhor.
Ervilha ...............................9 mg
Milho ..............................0,4 mg


7. Silhueta esbelta

Quem está preocupado com o ponteiro da balança deve apostar no milho, que é menos calórico.
Milho ...............................83 cal
Ervilha ...........................109 cal


Matéria retirada do site Revista Saúde

Tira essa música da minha cabeça !!!!


Pessoal esse post não tem nada sobre alimentação, mas achei tão interessante o assunto que resolvi postar assim mesmo!!! Isso vive acontecendo comigo e imagino que com alguns de vocês também. Espero que gostem!!!


Entre 98 e 99 por cento da população já foi "infectada" pelo menos uma vez com uma musiquinha que parece grudar na cabeça e que nada consegue tirar. Mesmo sendo tão comum, esse fenômeno foi muito pouco pesquisado até hoje, e apenas alguns raros estudos científicos fazem referência a ele.

Segundo Andréane McNally-Gagnon, da Universidade de Montreal, no Canadá, na maioria dos casos o que ela chama de "vermes de ouvido" desaparecem após alguns minutos. Em outros casos, porém, a musiquinha pode ficar grudada na cabeça por horas ou mesmo dias.


Músicas que grudam na cabeça


Além de pesquisadora, Andréane também é música, sendo frequentemente infectada por um verme de ouvido - foi por isso que ela decidiu tentar entender melhor por que e como o fenômeno ocorre.

Para começar, ela fez uma pesquisa pela internet, pedindo a entrevistados de língua francesa para que eles classificassem 100 canções pop de acordo com sua capacidade de ser compulsivamente repetida dentro de sua mente.

As cinco campeãs foram: Cantando na Chuva (Gene Kelly), Live Is Life (Opus), Don't Worry, Be Happy (Bobby McFerrin), I Will Survive (Gloria Gaynor) e, em primeiro lugar, Ça fait rire les oiseaux, da sensação caribenha La Compagnie Créole.


Canções obsessivas


No laboratório, Andréane e sua colega Sylvie Hébert pediram a 18 músicos e 18 não-músicos para cantarolar e gravar suas canções obsessivas, e observaram seu estado emocional antes e depois.

Os pesquisadores descobriram que as infecções por vermes de ouvido duram mais tempo com os músicos do que com os não-músicos.


Como a música gruda na cabeça


O fenômeno ocorre quando os indivíduos estão geralmente em um estado emocional positivo e se mantendo ocupados com atividades não-intelectuais, tais como durante uma caminhada, que exige pouca concentração.

O estudo também revelou que a memória auditiva é capaz de replicar as músicas com precisão.

Uma nota é suficiente para que os músicos comecem a cantarolá-la novamente. Para os não músicos, o fenômeno da repetição é acionado por duas notas.


Processo neurológico


Já tendo verificado o fenômeno em termos comportamentais, agora as pesquisadoras pretendem descobrir como ele atua em termos neurológicos. Para isso elas vão analisar os voluntários usando ressonância magnética ou tecnologia de Estimulação Magnética Transcraniana.

"Os únicos estudos realizados até hoje a esse respeito analisaram indivíduos que imaginavam mentalmente uma canção," afirma Hebert. "Acreditamos que o processo neurológico é diferente com os vermes de ouvido, porque o fenômeno é involuntário".


Matéria retirada do site Diário da Saúde

07 junho, 2010

Dando um chega pra lá nos Triglicérides ...


PREFIRA:

  • Os cereais integrais (arroz, pão, biscoito, torrada, farelo de trigo);
  • Peixes ricos em ômega 3 (cavala, salmão, atum, truta e sardinha);
  • Folhosos verde-escuros (espinafre, couve, agrião, salsa, escarola, brócolis e chicória);
  • Carne bovina magra (coxão-duro ou patinho), frango sem pele;
  • Leguminosas (feijão preto, mulatinho, lentilha, grão-de-bico e fradinho);
  • Óleos vegetais (soja, canola e azeite de oliva extra-virgem);
  • Fracionar as refeições em 5 a 6 vezes/ dia;
  • Usar adoçante em substituição ao açúcar branco, mascavo, mel, melado e glicose de milho;
  • 1 col. (sopa) de semente de linhaça / dia na vitamina, iogurte ou suco;

EVITAR:

  • Refeições concentradas em carboidratos (massas e doces) e gorduras;
  • Alimentos à base de farinha de trigo refinada (pães, bolos ou biscoitos industrializados);
  • Mais do que uma unidade de pão francês ou 2 fatias de pão de forma integral por refeição;
  • Doces (balas, açúcar branco e mascavo, geléia, gelatina, doces em pasta, frutas em calda, bolos recheados, tortas, melado, mel, glicose de milho, chocolates);
  • Bebidas alcoólicas (cerveja, vinho, uísque, champanhe e licor);
  • Refrigerantes;
  • Preparações gordurosas (frituras, massas com molho cremoso, strogonof, empadões, tortas salgadas e pizzas).

Matéria retirada do site Banco de Saúde

06 junho, 2010

A Nutrição e o Levantamento de Peso


A prática esportiva do levantamento de peso começou no fim do século XIX, quando surgiram federações na França e na Rússia. A modalidade cresceu ao longo dos anos e no fim do século XX incluiu a participação de mulheres. No Brasil, foi a partir de 1910 que se iniciaram as primeiras competições de levantamento de peso. E em 1980 foi criada a Confederação Brasileira de Levantamento de Peso. Neste esporte, o que determina em qual categoria encontra-se o atleta é o seu peso corporal. Na competição, a disputa é dividida em arranco (colocar o peso em cima da cabeça num único movimento) e arremesso do peso em cima dos ombros para em seguida ergue-lo sobre a cabeça. A vitória é caracterizada por quem levantar mais peso.


Atletas de levantamento de peso de alto nível dedicam entre quatro e seis horas diárias ao treinamento. Para suportar toda a carga de treinamento exigida ao longo das sessões diárias e semanais, os desportistas devem contar com a assessoria de profissionais qualificados, como treinadores, médicos, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas.

No levantamento de peso, assim como em outras modalidades categorizadas pelo peso corporal, os atletas freqüentemente limitam o consumo energético para reduzir o peso corporal, no intuito de se adequarem à categoria de peso inferior, tentando assim levar vantagem sobre os adversários. Como estes esportistas dedicam grande parte de seu tempo aos treinamentos e competições, o consumo calórico inadequado poderá resultar em problemas nutricionais, incompatíveis com a saúde e o ótimo rendimento. Em decorrência desse comprovado malefício – o déficit energético -, a dieta do atleta deve fornecer energia e todos os nutrientes essenciais ao organismo, em quantidades adequadas.


Os carboidratos são as principais fontes de energia para o corpo utilizar na hora do treino e competição. Quanto maior a intensidade e/ou tempo de duração do treino ou competição, maior será a participação dos carboidratos. De acordo com a Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, a ingestão de carboidratos correspondente a 60 a 70% do aporte calórico diário atende à demanda de um treinamento esportivo. Os carboidratos são encontrados nas massas, pães, batata, mandioca, inhame, mandioquinha, frutas, grãos.


As proteínas são fundamentais na formação de massa muscular, além da produção de hormônios. Para os atletas de força, a proteína tem papel importante no fornecimento de “matéria-prima” para a síntese de tecido, sendo de 1,4 a 1,8g/kg de peso as necessidades diárias. Os alimentos fontes de proteínas são: carnes (vermelhas e branca), ovos, leite, queijos, iogurte.



Os lipídeos são importantes para os treinos de longa duração, para atingir o total de energia necessária durante o dia e para poupar o glicogênio muscular. Para a ingestão de gordura recomenda-se 30%, ou menos, do valor calórico total da dieta, sempre com moderação na gordura saturada.


A hidratação também exerce um papel muito importante na prática do esporte, pois é responsável pela manutenção da temperatura corporal e bom transporte de substâncias importantes para todo o corpo humano. A ingestão inadequada de líquidos é prejudicial ao desempenho atlético tanto em esportes de longa duração quanto nos exercícios intensos. Mesmo um grau leve de desidratação pode prejudicar a capacidade de desempenho e impedir um atleta de atingir o seu desempenho máximo.


Devemos ingerir líquidos antes, durante e após o exercício. A Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte recomenda que o atleta beba cerca de 250 a 500ml de água duas horas antes do exercício. Durante o exercício recomenda-se iniciar a ingestão já nos primeiros 15 minutos e continuar bebendo a cada 15 a 20 minutos. E após o exercício, deve-se continuar ingerindo líquidos para compensar as perdas adicionais de água pela urina e sudorese.


Matéria retirada do site Rg Nutri

05 junho, 2010

Adeus Agulhas: começa teste com comprimidos de Insulina!


Depois de anos de pesquisas, vão começar os testes clínicos de primeiro nível com as pílulas de insulina, que prometem tornar mais fácil para milhões de pacientes em todo o mundo controlar o diabetes.

Este é o primeiro passo para que o medicamento possa, se aprovado, chegar às farmácias e libertar os diabéticos das picadas constantes para injeção da insulina no organismo.

O progresso mereceu a capa da última edição da revista Chemical & Engineering News, da Sociedade Americana de Química.


Insulina oral

A revista ressalta que os fabricantes de medicamentos têm tentado por anos desenvolver a insulina oral, mas sem muito sucesso.

A insulina é um hormônio peptídeo que as pessoas com diabetes tomam - por meio de injeção - para controlar o nível de açúcar no sangue.

O desconforto gerado pelas picadas é apontado pelos especialistas como a maior causa do descontrole dos níveis de açúcar no sangue, muito comuns nos pacientes diabéticos.

Isso poderia ser prontamente resolvido com um comprimido de insulina que permitisse substituir a injeção pela ingestão por via oral.


Revestimento do comprimido de insulina

O maior problema, contudo, é que os ácidos e enzimas do estômago destroem facilmente a insulina e outros medicamentos à base de proteínas.

Os cientistas tiveram muitas dificuldades para encontrar uma forma eficaz de eliminar este problema.

A solução foi encontrada com o desenvolvimento de revestimentos especiais para os comprimidos de insulina, que impedem o ácido do estômago de destruí-los.

Os cientistas também estão usando aditivos que tornam mais fácil para o intestino absorver moléculas grandes, como as da insulina.


Cautela

Vários comprimidos de insulina estão em diferentes fases de ensaios clínicos.

Agora, uma eventual demonstração de sua eficácia poderá permitir que eles passem para a fase final, com testes clínicos mais rigorosos.

Contudo, só o tempo dirá se as pílulas de insulina, tão esperadas, poderão realmente chegar ao mercado.


Matéria retirada do site Diário da Saúde

01 junho, 2010

Adoçante sacarina pode engordar mais que açúcar


Um estudo realizado em ratos nos Estados Unidos sugere que a ingestão de sacarina - tipo de adoçante usado principalmente em refrigerantes dietéticos - pode provocar aumento de peso maior que a ingestão de açúcar.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Purdue, em Indiana, o sabor doce causado pelo consumo de sacarina estimula o sistema digestivo a se preparar para a ingestão de uma grande quantidade de calorias.

Se essas calorias não são ingeridas, eles afirmaram, o organismo fica desregulado e, como resultado, pede mais comida ou queima menos calorias, o que provocaria o aumento de peso.

O estudo, publicado na edição desta semana da revista científica Behavioral Neuroscience, gerou reações da indústria alimentícia, para quem a pesquisa "simplifica" as causas da obesidade.


Calorias

Para realizar o estudo, os cientistas acompanharam a alimentação de 17 ratos. Nove receberam iogurte adoçado com sacarina e oito com açúcar. Depois do iogurte, os animais receberam a dieta normal.

Após cinco semanas, os ratos que consumiram a sacarina ganharam 88 gramas, enquanto os que ingeriram glicose tiveram um aumento de peso de 72 gramas - uma diferença de mais de 20%.

Os ratos que tomaram o iogurte com a sacarina consumiram mais calorias e tiveram aumento de 5% na taxa de gordura do corpo, de acordo com o estudo.

"Os resultados claramente indicam que consumir alimentos adoçados com sacarina pode levar a um aumento de peso e da taxa de gordura maior do que o consumo de açúcares calóricos", diz o estudo.

Segundo Susan Swithers, uma das autoras da pesquisa, as experiências em laboratório indicam ainda que outros adoçantes artificiais, como o aspartame e o acessulfame K, que oferecem o gosto doce, podem ter o mesmo efeito da sacarina.


Críticas

O estudo gerou reações da indústria alimentícia. Em uma entrevista publicada na edição desta segunda-feira do jornal americano Los Angeles Times, Beth Hubrich, uma das representantes dos fabricantes de refrigerantes dietéticos nos EUA, rejeitou os resultados da pesquisa.

Segundo ela, "o estudo simplifica demais as causas da obesidade". Além disso, afirmou, "a descoberta nos animais pode não ser verdadeira quando testada nos humanos".

Um porta-voz da Fundação Britânica de Nutrição afirmou que os resultados são "interessantes", mas não provam que os adoçantes podem ser prejudiciais nas dietas dos humanos.


Matéria retirada do site Nutrição Ativa