28 fevereiro, 2010

Ração Humana

A ração humana é um suplemento com diferentes tipos de cereais, ricos em fibra, que auxilia na perda de peso. Ela é completa (por isso o nome “ração”), dando a sensação de saciedade e reduzindo o apetite. Isso além de trazer outros benefícios como: auxílio no funcionamento e regularização do intestino, lubrificação e regeneração da flora intestinal, prevenindo a constipação, controle dos níveis de colesterol e açúcar no sangue, redução dos níveis de triglicerídeos e aumento do colesterol bom (HDL), diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares. A ração humana pode substituir uma ou duas refeições, mas, sozinha, não emagrece. É necessário apostar no bom e velho exercício físico, além do constante consumo de verduras, legumes e frutas. Além disso, é muito importante beber bastante água, pois a quantidade de fibras presente nessa mistura é bem elevada. Se você não beber água, poderá prejudicar – ao invés de ajudar – o trabalho do seu intestino. Cuidado para não extrapolar na quantidade, pois, em excesso, a ração pode causar o efeito contrário, levando ao aumento do peso. Não se esqueça que, além das calorias da ração humana, há também as calorias do leite e da fruta nos quais você vai acrescentar o suplemento.
Tome nota: em média, 50 gramas (4 colheres de sopa) da ração tem 170 calorias.

Faça você mesmo!
Veja agora a receita da ração humana para você preparar em casa:
- 250 g de farelo de trigo
- 125 g de leite de soja em pó
- 125 g de linhaça marrom
- 100 g de açúcar mascavo

- 100 g de aveia em flocos

- 100 g de gergelim com casca
- 75 g de gérmen de trigo
- 50 g de gelatina sem sabor
- 25 g de guaraná em pó
- 25 g de levedo de cerveja
- 25 g de cacau em pó.
Modo de fazer: bata no liquidificador os ingredientes que já não vêm em pó e depois junte com o restante. Guarde a mistura em vidros limpos e secos, bem fechados. Conserve na geladeira por, no máximo, 15 dias. Você pode substituir o café da manhã, o lanche da tarde e/ou jantar pela ração humana. É só adicionar duas colheres de sopa de ração no suco, iogurte ou leite desnatado.
Diabéticos, atenção!
A ração humana não pode ser consumida por quem tem diabetes,
pois sua composição é rica em açúcares e carboidratos. Fora isso – e na dose certa – está liberada!

Retirado de: Bem Leve

25 fevereiro, 2010

Doces na Alimentação do Atleta

A nutrição ideal para o atleta visa potencializar o desempenho físico, suprindo nutrientes que proporcionem combustível energético para os músculos, auxiliem na recuperação muscular, sistema imunológico e previnam lesões e ocorrências comuns no esporte.

Os carboidratos, por comprovação unânime, são os principais fornecedores de energia, e o déficit no consumo faz grande diferença no desempenho, além de alterar o metabolismo de lipídeos e proteínas, dificultando a queima de gorduras e a recuperação muscular, dentre de outros fatores. Por essa razão, o cuidado com os carboidratos deve merecer maior atenção: antes, durante e depois de treinos e provas.

Os carboidratos são divididos em complexos e simples. Os primeiros estão presentes nos pães, biscoitos, cereais e massas, e têm a característica de serem utilizados de maneira gradativa e regular. Isso significa que a transformação desses carboidratos em glicose (açúcar) levará algum tempo para ser concluída, o que garante energia por tempo maior. O mesmo não acontece com os carboidratos simples, presentes nos doces: esses são utilizados de forma rápida e, assim, são menos eficientes para os atletas. Uma indicação clara dos carboidratos simples seria durante treinos longos, onde a glicose pode fornecer energia rápida para os músculos em atividade, porém isso deve acontecer apenas na forma de bebidas, géis esportivos, barras ou alimentos de fácil digestão, onde a quantidade e digestibilidade são controladas.

Em relação aos doces, apesar de fornecerem energia rápida, o conteúdo excessivo de gorduras faz com que a maioria dos doces e chocolates tornem-se alimentos não apropriados para a alimentação diária de atletas. Como pontos negativos desses alimentos estão: o excesso calórico que pode prejudicar a composição corporal, a ausência de quantidades significativas de vitaminas e minerais, e se consumidos em excesso, podem diminuir o apetite restringindo o consumo de alimentos necessários, o que acontece principalmente com atletas adolescentes que possuem um padrão alimentar inadequado.

No entanto, os doces podem entrar de forma esporádica na alimentação do atleta, especialmente em momentos de recuperação e dentro de uma proposta alimentar equilibrada e que contemple todos os nutrientes necessários para o momento. Essa inclusão pode inclusive colaborar com o atleta, pois além da energia de rápida absorção, esses alimentos podem melhorar o humor devido ao aumento da liberação de serotonina, um neurotransmissor que promove a sensação de bem estar.

Portanto, não há necessidade de eliminar o consumo de doces da dieta. O consumo com moderação pode não ser maléfico e algumas vezes, dependendo da rotina de treino, ajuda na recuperação.

Retirado de: RG Nutri

22 fevereiro, 2010

Quinua, mais um superalimento???


A quinua é classificada como um pseudocereal por não se encaixar totalmente na classificação de cereal ou leguminosa. No Brasil, começou a ser divulgada há cerca de dois anos e, apesar de seu valor nutricional indicar benefícios para a saúde, ainda não foi incorporada aos nossos hábitos, exceto por alguns indivíduos e restaurantes conhecidos como 'naturais'.

Antes de falar das propriedades nutricionais da quinua, vou salientar que o sobrepeso e a obesidade no Brasil estão aumentando, assim como as doenças relacionadas à má alimentação. Exatamente por isso, temos de refletir que, a cada dia, nossa alimentação está se tornando mais rica em produtos industrializados, cheios de gorduras e açúcares. Na verdade, nem conseguimos mais sentir toda essa gordura e açúcar que existe nos alimentos, e isso prejudica o retorno a uma alimentação adequada.

Reparo que, a cada dia, os brasileiros deixam de lado o arroz e o feijão por pedaços de tortas, empanados e diversas preparações que apresentam sabor marcante, acompanhado de muita gordura e sal. A única forma de reverter esse quadro é reaprendermos a sentir o sabor suave de alguns alimentos, sem a necessidade de tanta gordura, sal e açúcar.

E, ao reiniciar sua descoberta por alimentos bons para a saúde, uma opção é a quinua, riquíssima em proteína, podendo substituir carnes e ovos. Cerca de 100 g de quinua contém 14 g de proteínas e 346 calorias.

A quinua pode ser encontrada sob a forma de grãos, flocos e farinha. Escolha o tipo de acordo com a receita que você irá preparar.

Lembre-se: uma dieta saudável é uma dieta variada em quantidades adequadas a cada indivíduo.

Aprenda uma receita com quinua:

Torta de maçã

Ingredientes

- 4 maçãs descascadas e cortadas em pedaços
- 1 xícara (chá) de flocos de quinua
- 1/2 xícara (chá) de farinha de quinua
- 1/2 xícara (chá) de açúcar mascavo
- 1/2 xícara (chá) de manteiga sem sal
- 1 colher (sopa) de iogurte natural
- Sumo de limão
- Canela em pó

Modo de preparo

Forrar uma assadeira antiaderente com os pedaços de maçã. Regar sumo de limão sobre as fatias. Preparar uma mistura com os demais ingredientes --com exceção da canela-- e cobrir as maçãs. Levar ao forno por cerca de 30 minutos e, após esse tempo, retirar e polvilhar com canela. Para acompanhar, coloque a colher de iogurte natural.

Retirado de: Folha Online

21 fevereiro, 2010

9 Alimentos pra você crescer antes e depois do treino

Se desenvolver peitoral, bíceps e tríceps dependesse apenas de comer pizza e batata frita e beber cerveja em grandes quantidades, todos os homens seriam sarados. Mas infelizmente essas coisas no máximo fazem crescer os pneus na barriga - e não é isso o que você quer. Afinal, quais alimentos contribuem para o crescimento muscular? Com a ajuda de especialistas em nutrição e esporte, encontramos nove itens indispensáveis para você turbinar sua dieta e ganhar massa. E o melhor é que quase todos eles já fazem parte da sua lista de supermercado.

Ovos, carne, amêndoas, salmão, azeite de oliva e chocolate estão cheios de substâncias que nutrem as fibras musculares e ajudam na recuperação pós-treino. Até água e café funcionam, ao hidratar e dar pique. Então, abra a boca e cresça.

Ovo: rei da proteína

Bom para o muque: a proteína dos ovos, de alto valor biológico, ajuda seu corpo a formar e renovar ossos, pele e músculos. Ela estimula o crescimento das fibras musculares e, junto com os carboidratos, ajuda na recuperação pós-treino - quando seu corpo precisa repor tudo o que gastou malhando. "Os aminoácidos da proteína também contribuem para a produção do hormônio masculino, a testosterona, associado ao desenvolvimento muscular", diz a nutricionista Cynthia Antonaccio. Boa parte do valor protéico do ovo se concentra na clara, mas não dispense a gema: ela contém vitamina B12, necessária para a quebra de gorduras e para a contração muscular. Bom para o corpo todo: os ovos têm um arsenal de nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do organismo, como riboflavina, ácido fólico, vitaminas B6, B12, D e E, além de ferro, fósforo e zinco. "Contêm ainda colina, aminoácido neuroprotetor fundamental para o trabalho do cérebro", diz Cynthia.

Amêndoas: fonte da juventude

Boa para o muque: essas oleaginosas contêm vitamina E na forma de alfa-tocoferol, um antioxidante poderoso. Não entendeu? Esqueça os nomes esquisitos e se concentre no benefício: os antioxidantes defendem seu corpo dos radicais livres, moléculas que causam dano às células, são responsáveis por doenças e pelo envelhecimento precoce. Seus efeitos nocivos são potencializados por poluição, cigarro, álcool e estresse. As amêndoas (além das nozes e das castanhas-do-pará) estão cheias de antioxidantes. Esses agentes secretos ajudam os músculos a se recuperar depois de um treino pesado. Boa para o corpo todo: ricas em ácidos graxos poliinsaturados, as amêndoas são grandes amigas do coração, pois ajudam a baixar o LDL, o colesterol ruim, responsável pela formação de placas de gordura nas artérias. Repletas de cálcio, também fazem bem aos ossos.

Salmão: regulador do crescimento

Bom para o muque: esse peixe de águas frias tem proteínas e ácido graxo ômega 3. "Essa gordura benéfica estimula a produção de hormônios que, por sua vez, favorecem o crescimento muscular", explica a nutricionista. Depois do treino, monte um prato com salmão grelhado e carboidratos (uma porção de arroz ou de batatas cozidas, por exemplo). Esse cardápio vai garantir energia extra aos músculos e auxiliar na sua recuperação. Bom para o corpo todo: vários estudos mostraram que o ômega 3 ajuda a prevenir doenças cardíacas e inflamatórias (como a artrite), além de contribuir para o tratamento de doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer e alguns tipos de câncer.

Iogurte: alívio pós-treino

Bom para o muque: a combinação de proteínas e carboidratos faz desse derivado do leite uma ótima pedida para a recuperação depois de uma sessão intensa de musculação. Prefira as opções sem açúcar e adicione frutas ou granola. Os carboidratos contidos nesses ingredientes vão aumentar seus níveis de insulina (hormônio que mantém o equilíbrio das taxas de açúcar no sangue) e, junto com a proteína do leite, ajudar a impedir o catabolismo - quando o corpo queima massa para repor a energia perdida nos exercícios. Bom para o corpo todo: além de ser fonte de cálcio (bom para ossos e dentes), esse alimento possui pequenas quantidades de CLA (sigla em inglês para o ácido linoléico conjugado, encontrado nos laticínios). Estudos mostraram que esse nutriente acelera o metabolismo e bloqueia o processo de lipogênese (acúmulo e armazenamento de gordura no corpo).

Carne: creatina fatiada

Boa para o muque: a carne vermelha é a principal fonte de creatina, combustível para o aumento de força e resistência muscular: são 2 gramas para cada 500 gramas de carne. Para evitar as calorias e gorduras, prefira carnes magras, como maminha, filé mignon, coxão mole ou duro e lagarto. A carne é também fonte importante de ferro e zinco, nutrientes vitais para o desenvolvimento da fibra muscular. "O ferro participa da formação das células vermelhas do sangue, que dão mais pique e energia", diz Cynthia. Boa para o corpo todo: a carne tem licopeno, que fortalece o sistema imunológico e contribui para a prevenção do câncer de próstata.

Azeite de oliva: energia em gotas

Bom para o muque: as gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas do azeite diminuem os níveis de uma proteína celular de nome sinistro: o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), ligado ao enfraquecimento e desgaste dos músculos. Opte pelo azeite extravirgem (extraído por meio da prensagem a seco das azeitonas), já que nele há maior concentração de gorduras monoinsaturadas e também de vitamina E, antioxidante campeão na luta contra os radicais livres, que lesionam as células. Bom para o corpo todo: por todos os seus benefícios para a saúde, o azeite é considerado alimento funcional. Com alto teor de gorduras saudáveis, ele afasta o risco de doenças cardíacas, câncer de cólon, diabetes e osteoporose.

Água: o banho do músculo

Boa para o muque: como os músculos são formados por 75% de água, a queda no nível de hidratação corporal pode prejudicar a performance nos treinos. Um estudo feito na Alemanha mostrou que a síntese de proteínas (fundamental para o crescimento muscular) é melhor em células bem hidratadas. Ou seja, quanto mais desidratado você estiver, mais lentamente seu corpo usa as proteínas para construir musculatura. Bom para o corpo todo: beber bastante água facilita a eliminação de toxinas pela urina, melhora o funcionamento dos intestinos e nutre a pele. Numa pesquisa da Universidade de Loma Linda (EUA), homens que beberam cinco ou mais copos de água por dia apresentaram risco 54% menor de sofrer ataques cardíacos fatais, em comparação com os que beberam dois ou menos.

Café: força para mais repetições

Bom para o muque: a cafeína aumenta sua disposição para treinar, diz um estudo da revista americana Medicine and Science in Sports and Exercise. Os cientistas sugerem que a cafeína também estimula diretamente os músculos e contribui para o aumento das repetições nos exercícios. Atenção: caso você tenha um histórico de pressão alta, modere o consumo de café. Bom para o corpo todo: "Além de ter propriedades antioxidantes, o café propicia a aceleração da queima de gordura", afirma a nutricionista Cynthia Antonaccio.

Retirado de: Revista Men's Health

19 fevereiro, 2010

Creatina: vá com calma

Força extra, riscos extras. A creatina divide opiniões até mesmo entre os especialistas. Conheça os contras e os benefícios desse suplemento que promete aumentar os músculos e torná-los mais resistentes.


Se você ousar fazer uma enquete entre o público de academias sobre um composto chamado creatina, arranjará polêmica na certa. Muita gente defende que a substância, ingerida na forma de suplemento, dá mais pilha para os músculos e aumenta o muque. Os entusiastas lembram que seu uso não é considerado dopping e que craques como Zidane, da seleção francesa de futebol, já recorreram a essa espécie de, digamos, combustível. Seus detratores, porém, garantem que ela pode causar danos ao organismo.

Quem tem razão? Os especialistas ainda não têm uma resposta na ponta da língua, mas já sabem um bocado a respeito. É inegável que a suplementação de creatina torna a musculatura mais resistente. "Há evidências experimentais de que ela possibilita um melhor desempenho em atividades de força e também em esportes que necessitam de explosão muscular", confirma Sérgio Andrade Perez, professor do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Universidade Federeal de São Carlos no interior paulista.

Por isso ela é tão popular, especialmente entre corredores, ciclistas e nadadores. Alguns médicos, no entanto, vêem os resultados com cautela. "Faltam estudos e os que existem não têm muito peso científico", opina Renata Castro, diretora científica da Sociedade de Medicina do Esporte do Rio de Janeiro (Somerj). Um dos temores é de que o tal composto comprometa o funcionamento dos rins.

Para tirar essa história a limpo, cientistas da Escola de Educação Física e Esporte da USP avaliaram praticantes de esportes que ingeriam 10 gramas de creatina em pó por dia. "Nenhum deles apresentou comprometimento da função renal", tranqüiliza o pesquisador Bruno Gualano. E veja bem: isso apesar de os voluntários terem ultrapassado de longe o limite recomendável de 3 gramas do suplemento — dosagem que, segundo boa parte dos especialistas, não oferece nenhum perigo, desde que ingerida por um período máximo de três meses.

O que explicaria, então, os rins sãos e salvos do grupo estudado pelos cientistas da USP? Eles próprios arriscam duas hipóteses: o curto tempo de ingestão e a qualidade da creatina utilizada na pesquisa. Exceção feita às farmácias de manipulação, a venda desse tipo de suplemento está proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, desde 1998. A justificativa é de que a substância não é um suplemento alimentar. Por isso — recomenda o órgão —, como um remédio, só o médico deve receitá-la.

Muita gente costuma driblar a proibição recorrendo a produtos importados ou ao mercado informal — o que, lógico, é arriscado. Nunca se garante se a creatina encontrada por aí não vem misturada com outras substâncias, sabe-se lá quais. E o leigo, claro, não consegue separar o joio do trigo quando os componentes da fórmula aparecem no rótulo. A nutricionista Nailza Maestá enfatiza a importância de procurar a orientação de um bom profissional e jamais ingerir o suplemento por conta própria.

"Não se pode fazer a prescrição com base apenas nas informações da embalagem", adverte Nailza. "O consumo indiscriminado não apenas prejudica a saúde como pode piorar o rendimento físico", avisa ainda Daniela Telo. Sem contar que os efeitos são temporários. Quer dizer, temporários em termos de ganho muscular. Já as conseqüências para os rins, essas podem até ser irreversíveis, fique bem entendido.

Retirado de: Revista Saúde

18 fevereiro, 2010

Exercício Físico e a Liberação dos Hormônios Grelina e Leptina


O papel do exercício no controle de peso é geralmente associado com o efeito direto do déficit de energia durante a atividade física, que por sua vez cria um balanço energético negativo e leva à perda de peso.

No entanto, é possível que o exercício físico possa influenciar a massa corporal indiretamente, exercendo alguma influência sobre a regulação do apetite.

Em 1956, Mayer et al examinaram a questão da atividade física e seus benefícios para a regulação do balanço energético, e, embora não tenha sido visto nenhum efeito direto sobre o apetite, foi visto no estudo que a atividade física poderia melhorar o equilíbrio de energia por regulação do apetite. Além disso, outros estudos mostram que o exercício poderia melhorar o sistema de regulação do apetite.

Recentemente, dois hormônios gastrintestinais tem demonstrado relação com o comportamento alimentar em curto prazo: a grelina, um estimulador de apetite em nível de hipotálamo, que trabalha em curta escala de tempo entre refeições e a leptina, que é um hormônio que age no Sistema Nervoso Central, em particular no hipotálamo, inibindo o consumo alimentar em longo prazo, e estimulando o gasto energético.

Uma série de estudos, tem sido feitos com a leptina relacionada a atividade física , entretanto, o mesmo não procede com o hormônio grelina, sendo compreensível este fato devido o mesmo ser relativamente novo.

Dentre os estudos que abordam a leptina, Olive e Miller (2001) investigaram o efeito de diferentes sessões de exercício sobre os níveis de leptina em homens treinados. Nesse estudo, concluiu-se que exercício prolongado, de moderada intensidade, diminuiu os níveis de leptina, com um atraso de 48h após exercício. No entanto, uma atividade física de curta duração, de intensidade máxima, não afeta os níveis de leptina. Ainda, em um outro estudo realizado por Landt et al (1997) demonstraram que a concentração plasmática de leptina diminuía 32% em ultramaratonistas após atividade extenuante constituída de 101 milhas de corrida, com 35,8 ± 11,1 horas de duração e grande gasto energético.

Em relação à grelina, os poucos estudos realizados com este hormônio mostram que não há alteração plasmática nos níveis de grelina em resposta ao exercício. Um estudo verificou que após um ano de intervenção com exercícios aeróbios em mulheres com sobrepeso, após a menopausa, a concentração plasmática de grelina aumentou. Esse aumento ocorreu mesmo na ausência de dieta ou alterações no consumo energético. Entretanto, segundo os autores, o incremento dos níveis de grelina ocorreu não pelo exercício em si, mas pela perda de peso.

Por último, um estudo recente verificou que o efeito do exercício físico sobre a regulação do apetite envolve pelo menos dois processos: aumento da ingestão alimentar e um aumento concomitante na saciedade de uma alimentação.

Sendo assim, é importante que o profissional fique atento à estes avanços da ciência, para que consiga ter uma melhor abordagem com seu paciente.

Retirado de: RG Nutri

17 fevereiro, 2010

Amaranto para o ganho de massa magra


O amaranto ainda é pouco conhecido no Brasil, mas esse grão, também chamado de feijão dos Andes, já faz muito sucesso em outros países. Ele possui aproximadamente 15 % de proteínas de alto valor biológico (aquelas com todos os aminoácidos essenciais que o corpo não produz), valor superior aos cereais mais comuns, como milho, arroz e trigo. Isso o torna uma ótima opção para atletas, praticantes de atividade física e idosos, uma vez que o amaranto estimula a recuperação e o ganho de massa magra. O grão possui valor nutricional comparado ao do leite, sendo excelente, também, para crianças e mulheres na fase de gestação e amamentação. Além disso, é recomendado para celíacos e para os intolerantes à lactose, já que é isento de glúten e lactose. O amaranto é rico em cálcio biodisponível, que é melhor absorvido pelo organismo, ferro, zinco, magnésio, fósforo, vitaminas A e C e fibras. Elas ajudam na redução dos níveis de colesterol no sangue e auxiliam na perder peso, pois os flocos naturais de fibras reduzem o apetite. O grão também apresenta ação antioxidante, pois possui um composto chamado esqualeno, encontrado em grande quantidade apenas em alguns peixes. Além disso, contribui para a melhora do funcionamento do sistema imunológico. O amaranto quase não tem gosto. A farinha pode ser usada em inúmeras misturas sem comprometer o sabor e adicionando todas suas boas propriedades ao prato. O grão pode ser consumido com frutas e iogurte, usado como ingrediente para preparação de pães, bolos, doces, sopas e vitaminas e também pode ser consumido como pipoca. Abaixo, uma receita deliciosa para você experimentar o amaranto. Bom apetite!

Bolo de amaranto com banana

Ingredientes: - 2 ovos - 1 xícara de açúcar mascavo - 1colher de sopa de margarina - 2 bananas amassadas - ½ xícara de amido de milho - ½ xícara de farinha de trigo - 1 colher de chá de sal - 1 colher e meia de fermento para pão - 1 xícara de flocos de amaranto, que podem ser comprados em grandes supermercados ou em lojas especializadas - ½ de xícara de leite desnatado
Modo de preparo:
Em uma batedeira, bata os ovos com açúcar. Em seguida, coloque a margarina e a banana amassada. Assim que estiver tudo misturado, coloque o amido de milho e mexa com uma colher até incorporá-lo na massa. Depois, volte a bater e coloque a farinha de trigo e o sal. Coloque os flocos de amaranto e mexa com uma colher até deixá-lo bem misturado na massa. Acrescente o leite e volte a bater. Em uma forma untada, deposite a massa, espalhe e enfeite com rodelas de banana. Polvilhe açúcar e canela a gosto. No forno pré-aquecido, em temperatura média, coloque a forma para assar por 40 a 45 minutos.

Retirado de: Bem Leve

Dicas de alimentação pós folia de carnaval

Se você abusou da comida e da bebida neste Carnaval, uma alimentação leve pode ajudar a diminuir o mal-estar. E, é claro, se preparar para a Semana Santa. Além disso, as dicas a seguir são bastante úteis para quem pretende levar uma vida saudável, com alimentação balanceada e sem sacrifício.

- Beba bastante líquido, de preferência um mínimo de 8 a 10 copos por dia. Água, água de coco, chás e sucos naturais, com pouco ou nenhum açúcar, ou ainda uma combinação entre esses líquidos, são uma ótima pedida.

- Se optar pelos sucos, abuse das combinações. Experimente misturar sucos de abacaxi, laranja, manga, caju, tangerina ou maracujá. Variar é uma grande pedida!

- Prefira refeições leves, com saladas, carnes grelhadas, massas com molhos simples (sugo, bolonhesa ou alho e óleo, mas com pouca gordura), arroz, feijão, pães e biscoitos integrais.

- Evite frituras, molhos à base de queijos, maionese e creme de leite, doces e alimentos embutidos (lingüiça, presunto, mortadela, salame, etc).- Faça pequenas refeições em intervalos de 3 em 3 horas, ao invés de comer bastante apenas no almoço e/ou no jantar.

- Dê preferência para frutas, legumes e verduras cruas, que possuem mais vitaminas, minerais e fibras. Porém, não se esqueça de que estes alimentos devem ser devidamente higienizados.

- Outra excelente opção para essa época é o peixe, um alimento rico em proteína e fósforo, com baixo teor calórico e que ainda possui a gordura ômega-3 e 6, que atua na prevenção de doenças cardíacas.

- Pratique alguma atividade física – mas não esqueça de consultar seu médico antes de iniciar a prática.

As dicas são simples e fáceis, por isso aproveite o momento para engatar uma reeducação alimentar e bons hábitos de saúde. Você não vai se arrepender e ficará muito mais fácil chegar a suas metas.

Retirado de: Plox

11 fevereiro, 2010

10 Dicas para uma alimentação melhor




  1. Faça 6 refeições diárias, pois assim será mais fácil controlaro açúcar no sangue.


  2. Varie a alimentação, é importante.


  3. Fique atento para os alimentos industrializados e ricos em aditivos,estes não são saudáveis e tendem a piorar a nossa saúde.


  4. Valorize o consumo de fibras através das frutas, vegetais, leguminosas e carboidratos integrais.


  5. Evite gorduras, frituras, açúcares, sal e o álcool.


  6. Substitua o açúcar por adoçantes que não alteram a glicose sanguínea. São eles: steviosídeo, aspartame, sacarina, ciclamato,sucralose e acesulfame K.


  7. Importante também é fazer um rodízio periódico entre os adoçantes do mercado.


  8. Beba bastante água, seu consumo é vital.


  9. Faça exercícios físicos diariamente.


  10. Controle o estresse emocional e físico.



"As informações fornecidas não são individualizadas. Portanto, um nutricionista deve ser consultado antes de se iniciar uma dieta".



Retirado de: Nutriplena

09 fevereiro, 2010

Beleza pela boca .....


A importância de termos uma alimentação saudável também reflete na nossa aparência, quando consumimos alimentos ricos em gordura saturada, pobre em vitaminas e minerais isto prejudica também a nossa beleza, pois a nossa aparência é um reflexo do que comemos.

Alimentos Indicados para cada problema


unhas fracas, manchadas ou amareladas: amêndoa, aveia, carnes magra, castanha do Brasil, cevada, frutas em geral, frutos do mar, nozes, semente de linhaça e vegetais verde-escuros.

cabelo opaco:
Aveia, aves, carnes vermelha magra, cevada, gema de ovo, leguminosas, peixes e salsa.
manchas na pele: Frutas cítricas, hortaliças verde-escuras, óleos vegetais, soja e derivados e vegetais amarelados.
flacidez cutânea: Acerola, amêndoas, castanha do Brasil, feijão, grão de bico, laranja, lentilha, limão, linhaça, morango, nozes e soja.
pele seca: Abacate, abóbora, arroz, frutas vermelhas, massas e pães integrais.
celulite: Algas marinhas, aveia, azeite de oliva, frutas cítricas, castanhas do Brasil, peixes de água fria, soja e água.
Olheiras: Chá verde, folhas verdes, sementes, óleo de peixe, própolis, linhaça, suco de clorofila e suco de uva.

Retirado de: Nutri Plena

08 fevereiro, 2010

Adequação de peso para competição


Em muitos desportos por categorias, muitas vezes há um esforço de última hora para fazer cumprir o seu peso de acordo com a categoria. Esta prática pode ser perigosa se não for feita corretamente. O melhor conselho é tentar permanecer dentro de 3-4kg dentro da sua categoria de peso. O ganho de peso deve ser atingido antes da competição ou da prática desportiva, e tem toda a sua atividade relacionada com o equilíbrio energético.

Ganho de peso = Ingestão Energética > Energia Dispendida

Perda de peso = Ingestão Energética <>

Ingestão Energética = Energia consumida através dos alimentos e líquidos

Energia Dispendida = Energia utilizada a desenvolver as atividades diárias e desportivas

Para perder peso, a ingestão de alimentos deve ser menor do que o gasto de energia. Neste caso, pode tentar uma das seguintes opções ou usar uma combinação de ambos.

  • Reduza a quantidade de Kcal ingeridas
  • Aumente o dispêndio de energia
  • Evite
  • Rápida perda de peso:
  • Este tipo de perda de peso não é a perda de gordura, é mais provavelmente perda de líquidos e fluidos, ou perda de massa muscular.
  • Perder massa muscular não é aconselhável, já que estará também a perder força e capacidade competitiva
  • Alimentação à base de gordura - reduza a ingestão de:
  • Óleos e gorduras na cozinha
  • Gorduras naturais
  • Os alimentos processados (de alta gordura, poucos nutrientes)
  • Fast-Food
  • Os alimentos com excesso de energia e poucos nutrientes, por exemplo, pickles ou refrigerantes
  • Deixar de consumir grupos alimentares inteiros
  • Objetivos
  • Definir uma meta realista para si mesmo - ½ kg por semana é uma meta realista para a perda de peso
  • Reduzir a ingestão de gordura
  • Reduzir ligeiramente a quantidade total de ingestão de alimentos
  • Desfrute de uma grande variedade de alimentos
  • Esteja consciente e focado nos objetivos nutricionais
  • Mantenha um diário alimentar
  • Desfrute de alimentos saudáveis com pouca gordura
  • Mantenha em bons níveis a ingestão de líquidos
  • Retirado de: Alimentação Saudável

    05 fevereiro, 2010

    Imagem do dia

    Linhaça é Super !!!

    Estudos quentíssimos mostram que a semente do linho é mesmo capaz de impedir o crescimento do câncer de mama. Mas existem macetes na hora do consumo que você precisa conhecer para tirar o melhor proveito desse superalimento. Estão todos aqui!

    Contam os arqueólogos que a linhaça era usada em mumificações no Egito. Outros achados apontam que era empregada com sucesso para tratar ferimentos. E, se antigamente fazia parte até mesmo de rituais, hoje ela marca presença nos laboratórios de grandes centros de pesquisa em nutrição. Na Universidade de Toronto, no Canadá, por exemplo, a cientista Lilian Thompson comprovou que a semente é capaz de barrar a metástase em pacientes com câncer de mama ou seja, a linhaça evitou que o tumor se espalhasse e tomasse conta do organismo.

    Esse excelente resultado foi apresentado no 6° Simpósio Latino-Americano de Ciência de Alimentos, que aconteceu no mês passado na Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Segundo a pesquisadora canadense, "trabalhos realizados em várias universidades mostram que a semente é capaz de diminuir o risco de outros tumores, como o de cólon e o de próstata". Somem-se essas boas notícias ao fato de a linhaça ajudar a controlar os níveis de colesterol.

    Aqui no Brasil, mais precisamente na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a equipe do Departamento de Nutrição também anda analisando a linhaça. O enfoque, entretanto, é outro. "Investigamos a segurança no consumo", conta a nutricionista Ana Vládia Bandeira Moreira. Explica-se: embora contenha substâncias capazes de prevenir doenças letais, o que faz dela um alimento funcional de primeira grandeza, a linhaça carrega compostos que poderiam interferir na absorção de nutrientes. Por enquanto o que se sabe é que o aquecimento da semente neutraliza esse inconveniente. Isso porque, segundo Ana Vládia, o calor diminui a atividade de algumas proteínas suspeitas de atrapalhar o aproveitamento de sais minerais. A sugestão é deixar a linhaça no forno baixo por 15 minutos. "Claro que, se ela for usada na preparação de receitas assadas, como pães ou biscoitos, não precisará disso", diz a pesquisadora, que continua mergulhada em seus estudos.

    Outra dica para aproveitar ao máximo a semente é triturá-la no liquidificador. "É que a casca, bastante resistente, pode passar intacta pelo aparelho digestivo", justifica a farmacêutica bioquímica Rejane Neves-Souza, professora de nutrição da Universidade do Norte do Paraná. E aí as substâncias benéficas ficam impedidas de sair. "Mas tem que bater e comer logo, porque a linhaça é muito suscetível à oxidação", ensina o bioquímico Jorge Mancini Filho, da Universidade de São Paulo.

    Os cientistas só não chegaram ainda a uma conclusão sobre a quantidade ideal de consumo. "Estamos em busca dessa resposta", suspira a nutricionista Ana Vládia. Quem dá bem a medida (sem trocadilho) da indefinição é a farmacêutica bioquímica Rejane Neves. Ela conta que já viu sugestões de porções as mais variadas de 25 gramas (1 colher de sopa bem cheia) até 45 gramas (quase 2 colheres) por dia. E comenta que alcançar esta última indicação é bem mais difícil. "A inclusão da semente no dia-a-dia deve ser gradativa".

    DOURADA

    É bem mais difícil encontrar a linhaça clara aqui no Brasil, já que ela aprecia climas frios. Geralmente é importada do Canadá. "Seu sabor é mais suave do que o da escura", descreve a farmacêutica bioquímica Rejane Neves-Souza, da Universidade do Norte do Paraná.



    MARROM

    A semente escura, nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro, onde se deubempor causa do clima quente. Por isso é mais fácil encontrá-la por aí. Comparada com a dourada, a casca é um pouco mais resistente. Quanto aos nutrientes, não perde nada para a outra variedade.



    Afinal, o que faz da linhaça um superalimento? "Sua casca guarda um mix de proteínas, minerais e vitaminas", responde o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia. Vale destacar a vitamina E, que contribui para o funcionamento celular e, por isso, afasta o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas.

    Outros ingredientes que compõem sua poderosa fórmula são o ômega-3 e o ômega- 6, atuando em perfeita harmonia. Essa dupla, nunca é demais lembrar, garante a saúde cardiovascular. Afinal, ambos atuam na redução do LDL, o mau colesterol, responsável por estragos nas artérias. "Diversos trabalhos apontam a semente do linho como protetora do coração", reforça Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais e professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, interior paulista.

    INGREDIENTE DE DESTAQUE
    Entretanto, o que torna a linhaça ímpar pra valer atende pelo nome de lignana, substância que começa a sair do anonimato. Não é para menos. Ela praticamente faz as vezes do estrógeno. "Ao se ligar a receptores celulares, a lignana funciona como um falso hormônio", justifica a farmacêutica bioquímica Rejane Neves- Souza. É o que os especialistas chamam de fitoestrógeno. Aliás, foi justamente esse componente o mais mencionado nos trabalhos da canadense Lilian Thompson.

    Segundo a pesquisadora, estudos com grande número de pacientes mostram a relação entre a lignana e a redução dos tumores de mama. Esse composto comprovadamente atua na apoptose celular, um mecanismo de defesa que provoca o suicídio das células defeituosas. O incrível é que, no caso do câncer, esse programa de autodestruição simplesmente não costuma funcionar. Mas a lignana topa a parada e ativa a contagem regressiva para a célula doente se explodir. E olha que nem os grandes centros de pesquisa conseguiram desenvolver a contento drogas com essa capacidade. "Observamos esse efeito em 39 pacientes", afirma Lilian, que as orientou a consumir 25 gramas de linhaça por dia durante pouco mais de um mês.

    A observação desses indivíduos pela equipe da Universidade de Toronto foi rigorosa. A linhaça ressalta a pesquisadora só pode ser usada no tratamento do câncer sob estrita avaliação médica. E é bom que se diga: mesmo quem está saudável não está livre para ingerir o alimento à vontade. "O excesso pode prejudicar a membrana das células", avisa o nutrólogo Durval Ribas Filho. E para quem pensa em lançar mão de pílulas de óleo de linhaça, alto lá! "Ingerir cápsulas de suplemento, aí mesmo só sob orientação!", avisa Durval.

    Retirado de: Revista Saúde

    04 fevereiro, 2010

    Alimentação dos Atletas nos dias de Verão


    As altas temperaturas do verão levam naturalmente os indivíduos a aumentarem suas perdas de água, vitaminas e minerais através do suor. Tais perdas são potencialmente maiores em atletas, já que esses tem que suar muito mais para conseguirem dissipar o calor produzido pelo corpo nas práticas esportivas, o que propicia o resfriamento do corpo e evita a hipertermia.

    Uma das questões mais importantes e estudadas atualmente na nutrição esportiva é a hidratação de atletas, especialmente se treinos e competições são praticadas sob altas temperaturas, situação que os predispõe a desidratação, um problema que pode levar a queda da performance, fadiga e até a morte.

    A água é o maior componente do corpo humano ocupando entre 45 e 70% de seu volume, correspondendo a aproximadamente 33 à 53 litros para um indivíduo de 75kg. Uma perda de água normal é de 2 à 3 litros por dia para indivíduos submetidos a temperaturas climáticas, com 50% do total perdida em forma de urina. Durante exercícios intensos, em ambiente quente, esta quantidade de líquidos pode ser perdida em 1 hora.

    A desidratação é prejudicial ao desempenho atlético tanto em esportes de longa duração quanto nos exercícios intensos. Mesmo um grau leve de desidratação como 1%, 2% ou 3% do peso corporal podem prejudicar a capacidade de desempenho e impedir um atleta de atingir o seu desempenho máximo. Já a perda excessiva de 5% do peso corporal pode reduzir a capacidade de esforço em aproximadamente 30%.

    Desta forma, toda a estratégia de alimentação durante o verão deve atender principalmente as necessidades de hidratação. Por outro lado, as refeições diárias podem e devem contribuir positivamente para o desempenho e saúde.

    Algumas dicas de alimentação para treinar de forma eficiente no verão:

    Os alimentos que devem ser destacados no verão são: frutas, verduras e legumes, pois são ótimas fontes de vitaminas, minerais, fibras e água, além de serem alimentos refrescantes que combinam com a alta temperatura do verão.

    Consuma à vontade folhas verdes e legumes (de preferência os crus). Cuidado apenas com o tempero das saladas: evite a maionese e os molhos prontos preferindo o azeite, o limão, o vinagre e os molhos leves em geral.

    As gorduras vegetais (azeite, óleo de girassol, soja etc) combinam com as preparações de verão e são mais saudáveis que as gorduras de origem animal.

    As carnes magras são as mais indicadas para esta época, pois são mais facilmente digeridas evitando desconfortos além de serem mais saudáveis. Opte pelas carnes brancas de aves, peixes, e cortes de carne vermelha magros. Por outro lado, evite as carnes das aves com a pele, a carne de porco e carnes vermelhas como a picanha. Quanto a forma de preparo varie entre cozidos, grelhados e assados, deixando de lado as frituras que não combinam com o clima quente do verão, além de serem extremamente calóricas.

    As sobremesas mais refrescantes são as melhores opções para o verão: opte sempre por frutas ou doces à base de frutas, tais como: sorvetes de frutas no palito, compotas geladas de frutas, saladas de frutas, flans de frutas, etc.

    Oferecer líquidos palatáveis, que seja do agrado do atleta e que dessa forma desperte o desejo de se hidratar. A ingestão de liquidos deve acontecer antes, durante e depois da prática esportiva;

    Na competição ou em uma sessão de treinamento, deve-se reforçar a hidratação a cada 15 e 20 minutos, mesmo que o atleta não tenha vontade de beber;

    Pesar-se antes e após a competição ou da sessão de treinamento é um procedimento simples e efetivo para determinar o quanto de líquidos deve ser ingerido. A ingestão de líquidos pós exercício deve ser 150% do peso perdido nas primeiras horas da recuperação. O atleta que perder 1 kg, por exemplo, deve beber 1,5 litro de líquido nesta fase.

    Vale lembrar que as recomendações gerais referentes a nutrição esportiva devem continuar a ser atendidas no verão: refeições fracionadas ricas em energia provenientes dos carboidratos, ingestão de fontes protéicas que estimulam a recuperação muscular e controle da ingestão de gorduras, que podem diminuir o desempenho.

    Retirado de: RG Nutri

    03 fevereiro, 2010

    Alho faz bem


    O alho é originário da Ásia Central, e desde 1500 suas propriedades medicinais já eram conhecidas em diversos países. Na antiga China e na Índia, era utilizado para diminuir a coagulação sangüínea, e no Egito e na Grécia era considerado afrodisíaco. No século XIX Luis Pasteur, grande químico francês, demonstrou as propriedades anti-sépticas do alho.

    Nos últimos anos os cientistas começaram a estudá-lo mais intensamente. Muitas pesquisas enfocam os efeitos do alho no colesterol e na pressão arterial e indicam que a alicina, uma substância química que se forma quando ele é esmagado e confere o seu odor característico, reduz os níveis de colesterol e promove a diminuição da pressão arterial. Por sua vez, parte da alicina é rapidamente degradada em outros compostos sulfúricos, como o ajoeno, que também pode ter propriedades medicinais.

    Os benefícios do alho podem ser atribuídos a sua ação antioxidante, combatendo os radicais livres, sendo esses altamente reativos, prejudicando a estrutura celular e o funcionamento normal do metabolismo da célula.

    O alho tornaria menos provável a agregação das plaquetas (as células envolvidas na coagulação sangüínea) e a sua aderência às paredes das artérias, reduzindo a chance de um infarto do miocárdio. Há evidências de que ele dissolve as proteínas formadoras de coágulo, que podem afetar o desenvolvimento da placa aterosclerótica. Além disso, reduz discretamente a pressão sanguínea, principalmente graças à sua capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e ajudar a circulação do sangue.

    Outras pesquisas em andamento indicam que o alho contém potencial anticancerígeno. Por enquanto, acredita-se que o seu consumo diminui o risco de câncer de cólon no ser humano. Além disso, as pesquisas em animais de laboratório mostraram que ele ajuda a diminuir o câncer de mama, pele e pulmão, além de ajudar a prevenir o câncer do cólon e do esôfago.

    A quantidade de alho a ser consumida para se obter algum benefício à saúde ainda não foi determinada. Alguns médicos alemães receitam 4 gramas, ou o equivalente a 2 dentes, diariamente, para tratar da hipertensão ou do colesterol elevado.

    Algumas pessoas, no entanto, desenvolvem azia (pirose), gases intestinais e diarréia quando tomam doses altas de alho.

    Retirado de: RG Nutri

    02 fevereiro, 2010

    O que devem beber os desportistas???


    É importante que as pessoas que praticam desporto reponham os líquidos que são perdidos através do suor para evitar a desidratação. Existe uma infinidade de bebidas desportivas para escolher.

    Importância da Água
    Durante o exercício, principalmente quando exposto ao calor, pode ocorrer elevada transpiração, resultando tanto na perda de líquidos como de eletrólitos no corpo. A quantidade de líquido perdido não depende apenas da temperatura ambiente, mas também do nível de humidade. Embora existam alguns eletrólitos que são perdidos pelo suor, especialmente sódio e cloro, há uma proporção muito maior de água perdida. Portanto, a reposição de água e eletrólitos é muito importante.
    As perdas de fluidos corporais podem potencialmente levar a problemas de saúde se não forem substituídos. Algumas bebidas desportivas são vendidas em forma de pó, permitindo fazê-las em qualquer concentração que deseje. Nestes casos, se as misturas forem seguidas de acordo com as recomendações nutricionais, o resultado é geralmente uma bebida muito concentrada. O fluido de substituição ideal consiste principalmente em água.

    Temperatura da Bebida
    A temperatura da bebida deve ser fria pois, o quente permite o movimento mais rápido do líquido para fora do estômago. Se uma atividade desportiva durante uma elevada temperatura vai durar por um longo período (mais de 90 minutos), tente encontrar alguma maneira de substituir os líquidos enquanto pratica o desporto (cada 15-20 minutos). Se isso não for possível, deve procurar estar bem hidratado antes do exercício (um par de copos de água 15 a 20 minutos antes do exercício), e deve substituir os fluidos perdidos o mais rapidamente possível após o exercício.

    Precisa de um Tônico??

    Ao ler os rótulos das bebidas de nutrição desportiva vai encontrar termos como hipotónica, isotónica ou hipertónica. Cada uma delas tem suas vantagens e é importante compreender as diferenças.

    Hipotônica

    Hypo significa menos. Uma bebida hipotônica é mais diluída do que os fluidos do seu corpo (ou seja, há menos partículas, tais como açúcares e eletrólitos), o que significa que a bebida pode ser absorvida mais rapidamente do que a água simples.

    Isotônica

    Isotônica significa que o líquido está na mesma concentração (ou seja, o mesmo número de partículas por volume) do que os fluidos do seu corpo é, portanto, absorvida tão rapidamente (ou mais) do que a água. Estes fluidos fornecem um compromisso ideal entre a hidratação e reabastecimento nutricional.

    Hipertônica

    Hyper significa superior. Bebidas hipertônicas (por exemplo, refrigerantes, limonada ou sumos de frutas) são mais concentrados do que os fluidos do corpo, e serão absorvidos mais lentamente do que a água. As bebidas hipertônicas abrandam a taxa na qual o estômago esvazia e, portanto, reduzem a velocidade de reposição dos fluidos. As bebidas hipertónicas são melhores para o pós-exercício, já que oferecem uma maior dose de energia. Mas sempre é bom lembrar que o suco de fruta natural sempre será nutricionalmente melhor do que os refrigerantes.

    Texto retirado e adaptado do site Alimentação Saudável.

    01 fevereiro, 2010

    A importância da Nutrição no RUGBY


    A liga de futebol rugby teve origem no norte da Inglaterra em 1890 e hoje em dia é praticado em diversos países do mundo, incluindo a Austrália, Nova Zelândia, França, Rússia, País de Gales, Escócia, Irlanda, Papua Nova Guiné, Fiji, Samoa, África do Sul e em alguns países da América do Sul.

    O objetivo do jogo é carregar, passar e chutar a bola pelo campo até chegar ao ingoal (o nome do gol), marcando o maior número de pontos.

    O jogo é realizado em dois tempos de 40 minutos, separados com um intervalo de 10 minutos no máximo. Caso ocorra algum incidente na partida, o juiz pode delegar acréscimos ao tempo, que se dá no mesmo período do jogo.

    Cada time é composto por 15 jogadores e a partida é dividida em dois tempos. Cada jogador tem uma posição e o número é estabelecido pelo International Rugby Board:
    (1)loose head prop; (2) hooker; (3)tight head prop; (4) left lock; (5) right lock; (6) left flanker; (7) right flanker; (8) number eight; (9) scrum half; (10) fly half; (11) left wing; (12) leftcentre; (13) right centre; (14) right wing; and (15) full back .

    As demandas fisiológicas de rugby são complexas e exigem dos jogadores muita rapidez, agilidade, força muscular e potência aeróbia máxima. Os jogadores de rugby têm uma variada gama de atributos físicos. O tipo físico geralmente orienta a posição de cada jogador. Isto torna o rugby um esporte atípico quando comparado com uma série de outras modalidades onde homogeneidade da compleição física da equipe é mais comum.

    A posição front row (números 1, 2 e 3) precisa ter força e potência quando estão com a posse da bola, permanecem em atrito diretamente com o time oposto e possuem um número limitado de oportunidades para correr com a bola. Os locks (números 4 e 5 ) geralmente são altos, com uma avantajada massa corporal e grande potência. Os back row (números 6, 7 e 8) requerem força, potência e explosão para ganhar e reter a posse de bole. Um bom nível de resistência é exigido pelos backs rows à medida que esses controlam a posse da bola obtida pela frente. Os half backs (número 9 e 10) requerem força, velocidade e potência, pois ligam o ataque à defesa. Os midfield backs precisam de força, velocidade e potência por terem que atravessar a defesa do time oponente. Os outside backs requerem considerável velocidade para conseguir driblar os adversários. Eles desempenham uma grande quantidade de corridas sustentadas, perseguições atrás da bola e chutes, além de ajudar na defesa.

    Segundo Coutts et al. (2003), um atleta pode gastar cerca de 800 Kcal em uma partida de rugby. Este alto gasto energético está relacionado à maior massa corporal dos jogadores, ao maior dinamismo do jogo ou ao maior nível de contato físico associado às disputas pela posse de bola. Além disso, as exigências diferenciadas para os backs e forwards devem ser analisadas individualmente.

    Por isso é importante no rugby observar a ingestão adequada de calorias e o consumo de macronutrientes, em especial dos carboidratos. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, o consumo de carboidratos deve representar de 60 a 70% do valor calórico total diário, sendo esta recomendação fundamental para esse esporte.

    As proteínas contribuem para a síntese protéica muscular no pós-exercício e durante toda a fase de recuperação muscular. A necessidade diária de proteínas para estes atletas é de 1,2 a 1,8g/kg de peso, dependendo da exigência muscular imposta para diferentes posições.

    Outro ponto importante é a hidratação no rugby e por isso a ingestão adequada de líquidos antes, durante e depois dos treinos e competições devem ser priorizados.

    Um acompanhamento nutricional individualizado é de grande importância para um melhor rendimento e recuperação dos jogadores.

    Para informações sobre o Rugby no Brasil acesse: http://www.brasilrugby.com.br/

    Retirado de: RG Nutri