23 julho, 2010

Benefícios da substituição do sal para a saúde cardiovascular


A atual recomendação da Organização Mundial da Saúde é que o consumo diário de sal não exceda 6 g por dia, o que equivale a uma colher de chá. No entanto, o consumo está muito além disso. Nos países ocidentais chega a 10 g em média, enquanto que no Brasil, assim como nos países asiáticos e na Europa oriental atinge 12 g.

Para se ter uma ideia, um estudo recém-publicado pelo periódico British Medical Journal revela que uma redução de pelo menos 5 g no consumo diário de sal seria capaz de diminuir o risco de acidente vascular cerebral em 23%, e o de doenças cardiovasculares em 17%.

Isso significa que a redução do consumo de sal evitaria mais de um milhão de mortes ao ano por acidente vascular cerebral e outras três milhões por doenças cardiovasculares em todo o mundo, no mesmo período.
A explicação para isso está no fato do consumo de sal estar diretamente ligado a hipertensão arterial, que por sua vez está presente em cerca de 50% dos casos de doença das coronárias e em 60% dos acidentes vasculares cerebrais.

Estudos também têm alertado para um novo aliado da pressão arterial: o potássio. Já é consenso entre especialistas que o consumo regular de potássio é capaz de reduzir a pressão arterial. O ideal, portanto, é que pouco a pouco o sódio seja substituído pelo potássio em benefício da redução do risco de doenças cardiovasculares.

Sódio e potássio

Para aumentar o consumo de potássio, abuse de alimentos como feijão, ervilha, vegetais verde-escuros, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja. Na outra ponta, podemos começar a reduzir o consumo de sódio com a simples medida de retirar o saleiro da mesa. Para temperar a comida, o sal e outros condimentos industrializados devem dar lugar a ervas como a sálvia, tomilho, louro, cebolinha, alecrim, e outros, que podem temperar a comida adequadamente. Devem ser evitadas as conservas, enlatados e salgadinhos, bem como carnes processadas, embutidos e fast food.


Matéria retirada do site Nutritotal

22 julho, 2010

Não se esqueça das Oleaginosas


As oleaginosas como castanhas, nozes, amêndoas e avelãs são frutas riquíssimas em nutrientes e bastante conhecidas pelo seu alto teor calórico, o que, no entanto, não deve impedir seu consumo, uma vez que trazem diversos benefícios à saúde. Elas fornecem ao corpo gorduras boas (mono e polinsaturadas), que reduzem o colesterol e atuam como antioxidantes essenciais para a formação e recuperação muscular, além de vitamina E e selênio, que também apresentam importante ação antioxidante.

É importante, portanto, consumi-las, mas com moderação, ou seja, sem excesso calórico, especialmente quem controla o peso corporal e o percentual de gordura. A seguir, uma receita deliciosa de farofa de sementes para você usar em frutas, saladas e sopas, enriquecendo suas refeições com as oleaginosas.

Farofa de sementes

Ingredientes:

Semente de girassol - 100g (sem casca)
Semente de gergelim - 50g
Nozes - 100g
Amêndoas - 100g
Castanha-do-Pará - 100g
Farelo de aveia ou arroz - 100g
Semente de linhaça moída - 100g
Quinua em flocos - 1 xícara

Modo de preparo:

Passe no processador ou liquidificador as nozes, as castanhas e as sementes de girassol. Acrescente a semente de gergelim, a semente de linhaça, os flocos de quinua e o farelo de arroz. Misture bem. Conserve na geladeira em um pote escuro e fechado para proteger da oxidação. Cada colher de sopa tem 54 calorias.

Saiba mais sobre os benefícios nutricionais dessa farofa saborosa!


Semente de girassol - rica em vitamina E, ácido graxo GLA (gamalinolenico). Útil para combater a TPM e a menopausa.

Semente de gergelim - rica em cálcio e ômega 6.

Nozes - rica em zinco, magnésio e ômega 3.

Amêndoas - rica em vitamina E, cálcio e zinco. É antioxidante, protegendo o corpo contra o envelhecimento.

Castanha-do-Pará - rica em selênio, mineral fundamental para formar antioxidantes que protegem nossas células e mantêm as tireóides e o fígado saudáveis.

Farelo de aveia e/ou arroz - ambos são ricos em fibras solúveis (absorvem gordura e açúcar em excesso) e fornecem ao organismo magnésio e vitaminas do complexo B.

Semente de linhaça - rica em ômega 3, que tem ação anti-inflamatória.

Quinua - oferece proteína em boa quantidade, além de ômega 3.


Matéria retirada do site Bem Leve

21 julho, 2010

Obesidade - Cirurgias Bariátricas e Dietoterapia


Atualmente, cerca de 35% da população brasileira é composta por obesos, dos quais cerca de 2 milhões são classificados como "obesos mórbidos". A obesidade mórbida e definida como excesso de peso corporal que, de tão elevado grau, pode contribuir com o surgimento de doenças ou condições que prejudicam a boa saúde e a vida de seus portadores. Um indivíduo é considerado obeso mórbido quando seu índice de massa corporal (IMC)* é maior que 40.

Entre as principais doenças relacionadas a obesidade estão o diabetes mellitus, a hipertensão arterial, a dislipidemia (elevação do teor de gordura do sangue), a doença coronariana, o acidente vascular cerebral, a apnéia do sono e outras disfunções respiratórias, vários problemas ortopédicos, a colecistopatia (pedra na vesícula), a gota e alguns tipos de câncer.
Estima-se que a obesidade atinja cerca de 15% a 20% da população adulta brasileira, sendo que 3 a 5% da mesma tem obesidade mórbida. As principais causas da obesidade incluem: maus hábitos alimentares (comer mal, comer rápido e excessos), falta de exercícios, predisposição genética e fatores psicológicos como.

Vários tratamentos têm sido propostos para combater a obesidade. Ao longo das três últimas décadas, várias modalidades de cirurgia foram propostas visando a perda de peso até que, nos dias atuais, algumas poucas técnicas foram consagradas por apresentarem resultados mais seguros, apesar de ainda terem suas limitações e inconvenientes. Dentre eles, as técnicas cirúrgicas para redução de peso, também conhecidas como cirurgias bariátricas (cirurgias para redução de estômago) tem sido muito utilizada.
É importante ressaltar que essas cirurgias não passaram a ser a modalidade de tratamento preferencial da obesidade em geral e sim uma alternativa para o tratamento dos casos de obesidade mórbida, nos quais os métodos convencionais de tratamento (tratamento nutricional, comportamental, aumento da atividade física e uso de medicamentos que auxiliem na perda de peso) não se mostrarem suficientes.

Além disso, essas cirurgias possuem contra-indicações nos casos de pessoas portadoras de pneumopatias graves (como enfisema avançado ou embolias pulmonares de repetição), insuficiência renal, lesão acentuada do miocárdio (pós um infarto extenso, por exemplo), cirrose hepática, distúrbios psiquiátricos, dependência de álcool e/ou de drogas.

Técnicas cirúrgicas utilizadas:

1. "Bypass" gástrico ou técnica de Fobi- Capella
Consiste na redução de cerca de 80% do tamanho do estômago, através do grampeamento horizontal da sua parte superior, com a colocação de um pequeno anel elástico que causa uma restrição ao esvaziamento desse segmento de estômago e sua ligação ao íleo, de forma a deixar o restante do estômago, e parte do intestino delgado (o duodeno e o jejuno) fora do trânsito alimentar. Dessa maneira, o paciente é forçado a comer pouco e devagar, para não vomitar. Além disso, por excluir o duodeno e o jejuno, a cirurgia causa um prejuízo da absorção dos alimentos, que também ajuda a perder peso. Com esse tipo de cirurgia, o paciente pode chegar a uma perda de até 40% de seu peso.

Problemas associados ao "bypass gástrico": como o alimento não é bem absorvido, o paciente pode desenvolver carência crônica de vitaminas e sais minerais, o que o obrigaria a ter de tomar suplementos vitamínicos, como sulfato ferroso e reposição de cálcio. A ingestão de alimentos muito doces pode provocar mal-estar, caracterizado por sudorese e taquicardia. Há um risco de morte de cerca de 1,5% (causada, por exemplo, pela abertura dos grampos e espalhamento do conteúdo intestinal, com conseqüente septicemia).

2. Derivação bíleo-pancreática ou técnica de Scopinaro
A maior parte do estômago é retirada do trânsito intestinal, através de grampeamento feito de forma horizontal, também se excluindo grande parte do intestino delgado (o duodeno, o jejuno e a maior parte do íleo). Dessa maneira, o alimento só entra em contato com o suco pancreático no final do íleo, já bem perto do intestino grosso. Com isso, além do paciente ser forçado a comer em menor quantidade e mais lentamente, para não vomitar, os alimentos são ainda menos absorvidos que na técnica de "bypass" gástrico. Com a derivação bíleo-pancreática, os pacientes podem chegar a perdas de até 60% de seu peso.

Problemas associados à técnica de Scopinaro: como o alimento quase não é digerido, é muito comum a ocorrência de diarréia (3 a 4 vezes ao dia) e flatulência (excesso de eliminação de gases intestinais) com odor intensamente fétido. O paciente pode desenvolver anemia e osteoporose devido à má absorção dos alimentos. O risco de morte pela cirurgia também é de até 1,5%.

3. Banda Gástrica

Um anel de silicone é colocado em volta do estômago por via laparoscópica, de modo a dividí-lo em duas partes. Este anel pode ser ajustado dependendo da necessidade, já que existe um tipo de balão inflável, podendo-se apertar ou afrouxar, permitindo a passagem de menos ou mais alimentos.

Dessa maneira, o estômago assume a forma de uma ampulheta, com um compartimento superior do tamanho de uma xícara de café e outro maior, na parte inferior. Ao ingerir 20 ml de qualquer alimento, ocorre o enchimento do compartimento superior, o que vai causar a ativação dos centros nervosos que controlam a sensação de saciedade. Embora tenha a vantagem de ser minimamente invasiva (realizada por via laparoscópica), a colocação da banda gástrica ocasiona perdas de peso de menor porte que as técnicas anteriores (até 25% do peso corporal).

A cinta em torno do estômago dificulta a passagem de alimentos sólidos para a porção inferior do estômago, no entanto a passagem de líquidos é pouco afetada. Alimentos sólidos devem ser bem mastigados até quase se transformarem em líquidos para serem ingeridos. Alimentos sólidos deglutidos rapidamente sem mastigar podem provocar obstrução e vômitos.

Problemas associados à banda gástrica: não apresenta bons resultados entre pessoas que gostam muito de doces e/ou de bebidas alcoólicas, pois os pacientes que não conseguem modificar seu padrão alimentar passam por cima dos possíveis benefícios da colocação da banda gástrica (uma pessoa que tome uma xícara de leite condensado ou uma dose de whisky, por exemplo, estará ingerindo muitas calorias, apesar de ingerir um pequeno volume de alimento). Por resultar em menor perda de peso, exige a realização de dieta hipocalórica concomitante e/ou de aumento da atividade física.

4. Balão intragástrico

Por via endoscópica, um balão de silicone murcho é introduzido no estômago do paciente e, em seguida, enchido com soro fisiológico e corante azul (que dará o alerta em caso de rompimento, pela urina tingida). O balão reduz o espaço do estômago e faz o paciente sentir-se saciado com a ingestão de menores quantidades de alimento, facilitando a adaptação a uma dieta hipocalórica. Possui as vantagens de não alterar o processo digestivo, de não requerer hospitalização para a sua colocação e de poder ser retirado, caso o paciente não se adapte. Pode promover perda de até 10% do peso corporal. Pode ser útil nos casos de obesos mórbidos que precisam perder peso para poderem ser submetidos a cirurgias. Devido as características pessoais de cada paciente, o Balão foi projetado para ter o seu volume ajustado de forma individual dentro do estômago (entre 400 a 800ml) permitindo uma otimização da perda de peso.

Pacientes que usam o Balão intragástrico estão capacitados a uma alimentação normal, especialmente líquidos e dietas programadas. Durante o uso do balão, o paciente deve ter acompanhamento nutricional e médico. A perda de peso é transitória se o paciente não continuar com a reeducação alimentar e hábitos de vida que adquiriu durante o uso do balão com a orientação nutricional.

Problemas associados ao balão intragástrico: pode provocar náusea e vômitos nos primeiros dias após a sua colocação, o que exige o uso de medicamentos intravenosos para combatê-los. Tem de ser retirado após seis meses de uso; durante esse período, há riscos de que ocorra o perfuramento do balão, seu esvaziamento, deslocamento de dentro do estômago e conseqüente obstrução intestinal, exigindo cirurgia de urgência para sua retirada. Não apresenta bons resultados em quem tem compulsão alimentar ou outros distúrbios alimentares.


Dietoterapia

Após a cirurgia bariátrica, que tem como objetivo principal a melhora da qualidade de vida através da perda de peso, a nutrição tem um papel importante porque a quantidade e o tipo de alimentos a serem consumidos devem ser limitados.

O objetivo do acompanhamento nutricional é buscar o bem estar físico e emocional, através da seleção dos alimentos que contenham os nutrientes adequados e que atendam às necessidades de cada indivíduo para que a rápida perda de peso não leve à desnutrição.

De maneira geral, a principal mudança na alimentação após a cirurgia é uma diminuição importante na quantidade de alimentos consumidos diariamente devido a redução do estômago. Porém, outros cuidados com a alimentação são fundamentais. Pode-se dividir o cuidado com a alimentação em cinco fases após a cirurgia:

Fase da alimentação líquida : esta fase compreende as duas primeiras semanas após a cirurgia e caracteriza-se com uma fase de adaptação. A alimentação é liquida e constituída de pequenos volumes (em torno de 50 mL por refeição) e tem como principal objetivo o repouso gástrico, a adaptação aos pequenos volumes e a hidratação. Como conseqüência da alimentação líquida, a perda de peso é bastante grande nestas duas semanas, devendo-se introduzir o uso de complementos nutricionais específicos para evitar carências de vitaminas e de minerais. A orientação nutricional deverá ser iniciada pelo médico e nutricionista já no hospital, antes da alta hospitalar.

Fase da evolução de consistência : de acordo com a tolerância e as necessidades individuais, a alimentação vai evoluindo de líquida para pastosa com a introdução de preparações liquidificadas, cremes e papinhas ralas. A evolução de cada paciente é variável de forma que a escolha de cada alimento deve ser acompanhada cuidadosamente para evitar desconforto digestivo como dor, náuseas e vômitos. Esta fase tem um tempo de duração diferente para cada indivíduo porém, em média, dura em torno de 2 semanas.

Fase da seleção qualitativa e mastigação exaustiva : passado o primeiro mês após a cirurgia, inicia-se uma fase onde a seleção dos alimentos é de fundamental importância pois, considerando que as quantidades ingeridas diariamente continuam muito pequenas, deve-se dar preferência aos alimentos mais nutritivos escolhendo fontes diárias de ferro, cálcio e vitaminas. O paciente deverá receber um treinamento para reconhecer quais são os alimentos mais ricos neste nutrientes de forma a ficar mais independente para escolher as principais fontes de minerais e vitaminas encontradas nas suas refeições diárias. Como a alimentação passa a ser mais consistente deve-se mastigar exaustivamente. A duração desta fase também varia individualmente e dura em média 1 mês.

Fase da otimização da dieta : nesta fase a alimentação vai evoluindo gradativamente para uma consistência cada vez mais próxima do ideal para uma nutrição satisfatória. Geralmente, esta fase ocorre a partir do 3º mês após a cirurgia quando, quase todos os alimentos começam a ser introduzidos na alimentação diária. O cuidado com a escolha dos alimentos nutritivos deve continuar pois as quantidades ingeridas diariamente continuam pequenas. Nesta fase o paciente pode ser capaz de selecionar os alimentos que lhe tragam mais conforto, satisfação e qualidade nutricional. Somente não são tolerados alimentos muito fibrosos e consistentes.
Fase da adaptação final e independência alimentar : esta fase deve acompanhar o paciente a partir do 4º mês e, como nas fases anteriores, também evolui de acordo com as características individuais podendo iniciar-se um pouco antes ou um pouco depois do 4º mês. A partir desta fase, um acompanhamento periódico faz-se necessário somente para o acompanhamento da evolução de peso e levantamento de informações para identificar se existem carências nutricionais como, por exemplo, a anemia. O paciente já tem bastante segurança na escolha dos alimentos e está apto a compreender quais são os alimentos ricos em proteínas, glicídios e lipídios, cálcio, ferro, vitamina A, vitamina C, folatos além de outras propriedades nutricionais.

Aspectos Importantes:

Consumo de líquidos : A rápida perda de peso leva a uma aumento transitório dos níveis de ácido úrico na circulação. Quando a hidratação não é suficiente poderá haver formação de litíase renal (pedra nos rins). Por este motivo o consumo de líquidos deve ser monitorado para evitar que a urina fique muito concentrada. O consumo de líquidos deve ser constante, independente da sede.

Escolha de alimentos ricos em ferro : Dentre os alimentos mais fibrosos e de aceitação mais tardia está a carne vermelha. Enquanto ela não for introduzida na alimentação, o nutricionista deverá orientar o paciente sobre outras fontes de ferro presentes na alimentação.

O consumo de alimentos riscos em ferro deve ser constante, principalmente se não for possível consumir carne vermelha.

Intolerância ao açúcar : O consumo de alimentos açucarados deve ser evitado devido a seu valor calórico elevado. Uma avaliação da tolerância ao açúcar poderá ser feita desde que acompanhada cuidadosamente pelo nutricionista.

Ritmo de emagrecimento

A perda de peso é muito intensa principalmente durante as duas primeiras semanas após a cirurgia. O ritmo acelerado de emagrecimento continua a ser observado até o terceiro mês e, a partir de então, passa a ser mais lento. Este é um processo natural de adaptação fisiológica que faz com que o organismo passe a gastar menos energia diariamente para evitar que a perda de peso rápida e permanente leve à desnutrição e aos conseqüentes riscos à saúde como a queda da resistência à infecções, desmineralização óssea, dentre outros.

A melhor forma de melhorar o ritmo de perda de peso nesta fase é a atividade física regular. O exercício faz com que o organismo gaste mais energia, o que ajuda a perder peso, além de trazer uma sensação de bem estar e relaxamento. Entretanto, deve-se procurar orientação médica para a avaliação do momento adequado para iniciar o exercício e também para a escolha do melhor tipo de atividade a ser realizada.

As cirurgias bariátricas podem constituir uma importante arma no tratamento da obesidade de grande porte. É, contudo, muito importante que sejam indicadas para pessoas que possuam estrutura psicológica capaz de suportar a mudança radical no funcionamento de seu corpo - que não estará sendo acompanhada, de imediato, pela mudança no seu pensamento e, por conseqüência, de seus hábitos. As cirurgias bariátricas não modificam a vontade de comer determinados alimentos, tampouco de comer nas quantidades a que estamos acostumados. Em função disso, não é rara a ocorrência de depressão e do abuso de álcool e/ou de outras drogas nos pacientes que foram inadequadamente selecionados para a realização de cirurgias bariátricas ou que não receberam atenção psicológica posterior a esses procedimentos.

É necessário que toda pessoa que pretende se submeter ao tratamento cirúrgico deve estar ciente dos riscos e conseqüências que corre quando sofre uma intervenção desse porte.

As cirurgias são apenas uma das etapas importantes, mas não a essência do tratamento da obesidade, onde a rigorosa seleção e acompanhamento por equipe multidisciplinar é indispensável para o sucesso do tratamento.

* Resultado da divisão do seu peso, em quilos, pelo quadrado de sua altura, em metros.


Matéria retirada do site RG Nutri

19 julho, 2010

Cálcio, potássio e magnésio diminuem doenças cardiovasculares


A alimentação adequada em quantidade e qualidade auxilia na diminuição do risco de doenças cardiovasculares. Várias reportagens em revistas, jornais, televisões e rádios alertam sobre o perigo relacionado a maus hábitos alimentares, aliados a sedentarismo, tabagismo, obesidade visceral e diabetes melito, além de um grande consumo de sal -- fator de risco para a hipertensão arterial sistêmica.

Os produtos lácteos desnatados, por apresentarem boa quantidade de proteína, cálcio, potássio e magnésio podem auxiliar na prevenção da hipertensão arterial sistêmica. A recomendação diária é de três porções ao dia -- ou seja, aproximadamente três copos de leite cheios ou três fatias de queijo com aproximadamente 40 gramas cada uma.

E, para deixar de ser um candidato a desenvolver as doenças cardiovasculares, consuma também cinco porções de frutas, verduras e legumes (aproximadamente 400 gramas). Essa é uma recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde).

A recomendação da OMS para uma vida saudável também inclui a redução de alimentos ricos em açúcares, sódio, frituras e gordura.

Boa semana e muita saúde!!!


Matéria retirada do site Folha On Line

18 julho, 2010

Métodos de Triagem Nutricional


Para um melhor acompanhamento do estado de saúde dos indivíduos, principalmente os enfermos, é de extrema importância a avaliação do risco nutricional ou presença de desnutrição. Cabe lembrar que a desnutrição pode não estar ligada ao baixo peso do indivíduo, podendo ser o resultado de uma má alimentação causada por um desequilíbrio entre as necessidades nutricionais e a ingestão alimentar, com deficiência de macronutrientes e/ou micronutrientes.

O risco nutricional pode ser classificado em alto, moderado e mínimo risco:

Mínimo risco - o indivíduo deverá atender dois ou mais dos seguintes critérios

  • Peso atual maior que 90% do ideal; perda de peso: maior que 1 em 1 semana, 2% em 1 mês, 5% em 3 meses, 7,5% em 6 meses; Ingestão oral inadequada.

Diagnósticos: anemia, febre sem origem conhecida, hipertensão, fratura de quadril, diverticulite, icterícia, gestação sem complicações, epilepsia, cirurgia de pequeno porte.

Moderado risco - o indivíduo deverá atender dois ou mais dos seguintes critérios

  • Peso atual de 80 – 90% do ideal; perda de peso: 1- 2% em 1 semana, 5% em 1 mês, 7,5% em 3 meses, 10% em 6 meses; ingestão oral ruim ou jejum por mais que 5 dias; diagnósticos: abscessos, gestação em adolescentes, amputação, ascite, insuficiência renal crônica, cirrose, colite, insuficiência cardíaca crônica, tuberculose, alergias alimentares múltiplas.

Alto risco - o indivíduo deverá atender dois ou mais dos seguintes critérios

  • Peso atual menor que 80% do ideal; perda de peso: maior de 2% em 1 semana, maior que 5% em 1 mês, maior que 7,5% em 3 meses, maior que 10% em 6 meses; ingestão oral ruim ou jejum por mais que 7 dias; diagnósticos: Insuficiência Renal aguda, AIDS, transplantes de medula óssea, trauma, fraturas múltiplas, pancreatite, síndrome do intestino curto, encefalopatia hepática, fase aguda de doença de Chron, obstrução intestinal e queimadura superior a 20% da superfície corporal.

A triagem nutricional é o processo de identificação das características associadas com problemas nutricionais ou dietéticos, com o objetivo de identificar indivíduos desnutridos ou em risco de desnutrição. Existem diversos métodos de triagem nutricional, sendo os mais utilizados o MUST e o NRS.

MUST (Malnutrition Uviversal Screening Tool)

O MUST é um método direcionado aos adultos com o objetivo de detectar desnutrição. Para essa análise são consideradas três diferentes variáveis IMC (índice de massa corporal), percentual de perda de peso e padrão alimentar nos últimos 5 dias, cada um desse indicadores leva uma determinada pontuações de acordo com seu resultado, esse pontos são somados e o risco nutricional é classificado em baixo, médio e alto risco.

IMC ( Kg/m²)

Pontos

Menos ou igual a 20

0

Entre 18,5 e 20

1

Menor que 18,5

2

Percentual de perda de peso (3-6 meses)

Pontos

Menor ou igual a 5%

0

Entre 5 e 10%

1

Maior que 10%

2

Efeito de doença: + 2 pontos se houve ou há possibilidade de ausência de ingestão alimentar por mais que 5 dias

Resultado:
Total 0 pontos: baixo risco nutricional
Total 1 ponto: médio risco nutricional
Total 2 ou mais pontos: alto risco nutricional


NRS (Nutritional Risk Screenig)

O objetivo principal é detectar desnutrição ou risco de desnutrição em pacientes hospitalizados, além disso, considera o fator de estresse do individuo à partir da enfermidade presente, constituído por duas partes:

Parte 1: NRS


IMC <>

SIM


NÃO

Houve perda de peso não intencional em 3 meses?




Houve diminuição da ingestão na última semana?




Paciente é portador de doença grave, mau estado nutricional ou em UTI




Quando as respostas são “sim” para qualquer questão, deve ser feita a segunda parte do teste

Parte 2: NRS


Score

Situação nutricional

0

Estado nutricional normal

1 (leve)

Perda de peso maior que 5% em 3 meses ou ingestão alimentar 50 a 70% das recomendações na última semana

2 (moderado)

Perda de peso maior que 5% em 2 meses ou IMC 18,5 -20,5 mais piora do estado geral ou ingestão alimentar 25 a 60% das recomendações na última semana

3 (grave)

Perda de peso maior que 5% em 1 mês (>15% em 3 meses) ou IMC <>

Score

Gravidade da doença (aumento das necessidades nutricionais)

0

Necessidades nutricionais normais

1 (leve)

Fratura de quadril, pacientes crônicos, complicações agudas: DPOC, hemodiálise crônica, diabetes e câncer

2 (moderado)

Cirurgia abdominal de grande porte, fraturas, pneumonia grave, leucemia e linfomas

3 (grave)

Transplantes de medula óssea, pacientes graves

Pontuação NRS:

Menor que 3: reavaliar o paciente semanalmente. Se o paciente tem indicação de cirurgia grande porte, considerar planos de cuidados.
Igual ou maior que 3: o paciente está em risco nutricional e o cuidado nutricional deve ser iniciado.

Para pacientes acima de 70 anos deve-se adicionar mais 1 ponto.
Ao analisar a gravidade da doença, deve-se atentar as necessidade protéicas e a forma de reposição mais indicada

Classificação por gravidade da doença

Pontuação = 1: a necessidade protéica está aumentada, mas o déficit protéico pode ser recuperado pela alimentação oral ou pelo uso de suplementos, na maior parte dos casos.

Pontuação=2: a necessidade protéica está substancialmente aumentada e o déficit protéico pode ser recuperado na maior parte dos casos com o uso de suplementos orais.

Pontuação = 3: a necessidade protéica esta substancialmente aumentada e não pode ser recuperada somente pelo uso de suplementos orais/dieta enteral.

O NRS é de fácil execução, pode ser aplicado por profissionais da equipe multidisciplinar, é objetivo, pode ser utilizado em pacientes hospitalizados ou domiciliares, entretanto, não é sensível a pequenas alterações nutricionais.


Matéria retirada do site RG Nutri

14 julho, 2010

Halitose - vulgo Mal Hálito


O termo halitose vem do latim halitus (ar expirado), acrescido do sufixo osis (alteração patológica), e um dos primeiros registros do mau hálito está em uma passagem do Antigo Testamento da Bíblia, onde Jó (19:17) lamenta-se: “O meu hálito é intolerável à minha mulher...”

A halitose ou mau hálito, sintoma constrangedor com significativo impacto social, é uma condição do hálito na qual este se altera de forma desagradável tanto para o indivíduo como para as pessoas com as quais ele se relaciona, podendo ou não significar uma condição patológica2,3. Ela é, também, uma queixa comum em adultos de ambos os sexos, de ocorrência mundial e pode ser multifatorial, de origem oral ou não oral, decorrentes de alterações nas passagens nasais e pulmonares.

Em 90% dos casos, o agente causador da halitose encontra-se na boca e pode ser atribuído a cáries dentárias, doença periodontal, infecções orais e principalmente saburra lingual (camada esbranquiçada que reveste a língua, formada por microrganismos, saliva e células epiteliais descamadas, podendo variar de extensão, espessura e viscosidade).
A maior concentração de mucina (glicoproteína) na saliva faz com que haja aderência da mesma sobre o dorso lingual. Além da aderência da saliva, há a aderência também de células epiteliais descamadas provenientes da mucosa bucal e de microrganismos anaeróbios proteolíticos que aí encontram dois tipos de substratos: as proteínas da própria saliva e as proteínas das células epiteliais descamadas.

A halitose também pode ter origem nas estruturas constituintes das cavidades nasossinusais, da nasofaringe e orofaringe. Muitas amostras de odor desagradável, raspadas da parte posterior do dorso da língua apresentam semelhança física à composição do muco nasal. Os indivíduos com problemas otorrinolaringológicos geralmente têm dificuldade de respirar pelo nariz e, muitas vezes, acabam respirando pela boca, o que provoca um aumento da descamação da mucosa bucal, aumenta a viscosidade da saliva e se forma a saburra lingual.
Com relação aos pulmões e brônquios, existem algumas doenças tais como bronquite crônica, carcinoma brônquico, bronquiectasias, que causam necroses teciduais e ulcerações, produzindo gases de mau cheiro. Esses gases são liberados na respiração através do ar expirado, causando mau hálito.

Quanto às doenças gastrointestinais, as mais relacionadas à halitose são: doença do refluxo gastroesofágico, hérnia hiatal, divertículos e síndromes de má absorção.
O odor e o poder de alcance do mau hálito são suscetíveis a adaptações; na primeira exposição ao cheiro forte, a sensação pode ser intensa, mas dificilmente é sentida passado um minuto, sendo assim, todos os indivíduos são incapazes de medir o próprio mau-hálito.

A halitose é um importante fator nas relações sociais e causa preocupação relacionada não apenas a aspectos de saúde, mas também em relação às mudanças psicológicas sofridas que acarretam em um isolamento social. Os indivíduos que sofrem com o mau hálito criam uma barreira social entre eles e seus amigos, parentes, parceiros e colegas de trabalho.
Concluindo, é fundamental que o tratamento da halitose envolva aspectos físicos e hábitos do individuo, para que a origem do problema seja inteiramente compreendida.


Matéria retirada do site RG Nutri

13 julho, 2010

Dietas radicais vendem milagres e entregam desastres


Se por moda ou vaidade, não se sabe, mas a estética passou a perna na saúde. É só ligar a televisão ou o rádio do seu carro: o assunto é alimentação, lipoaspiração, novas próteses de silicone.

Hoje, em termos de padrão corporal, as metas são extraordinárias e para atingi-las não faltam fórmulas mágicas, consumidas sem nenhum critério, especialmente por jovens e adolescentes indecisos entre um prato de alface e delícias em pacotes que insistem em freqüentar as suas mochilas.

Nada contra a preocupação com a beleza, mas perder e ganhar medidas virou tamanha obsessão que comer acabou se transformando num grande problema. Ninguém sabe ao certo o que pode ou deve ser colocado no prato.

Os programas da tarde garantem milagres se a refeição for dividida em cores. Nas revistas, as indicações variam entre substituir o almoço por um copo d'água ou só comer pizza durante um mês.

O fato é que a adesão descontrolada a dietas mirabolantes modifica o funcionamento do organismo, não atende às suas necessidades diárias e o resultado de cada uma delas também tem ido parar nas primeiras páginas dos jornais.

Uma refeição pode significar um passeio agradável e sem culpa por vários tipos de alimentos que ofereçam um bom aporte em termos de vitaminas, proteínas, carboidratos, gorduras, fibras e minerais. Para manter a elegância, o importante não é a privação, mas saber dosar a quantidade de cada um dos ingredientes.

Quanto mais variada for a alimentação, maiores serão a elasticidade da pele, o tônus muscular, o brilho dos cabelos e a força das unhas. Se as medidas estiverem incomodando, nada de aventuras: procure profissionais responsáveis que possam cuidar da sua saúde.


Matéria retirada do site Folha On Line

12 julho, 2010

Transtornos Alimentares em Homens


Os transtornos alimentares são doenças psiquiátricas que afetam em sua maioria pessoas do sexo feminino, adolescentes e adultos jovens, e podem levar a grandes prejuízos biológicos e psicológicos, além de aumento de morbidade e mortalidade. Os transtornos alimentares em homens vêem sendo estudado com maior freqüência, pois notou-se um aumento dos mesmos neste grupo.

A taxa de transtornos alimentares em homens ainda não foi completamente estabelecida, até porque os homens muitas vezes não participam dos estudos por representarem uma pequena amostra na população. Os transtornos Alimentares conhecidos como Bulimia nervosa e Anorexia nervosa afetam em 5% das mulheres e 1% dos homens americanos, e para cada 10 afetados, somente um caso é masculino, ou seja, ocorrem na proporção de 1:10, porém, no Brasil, ainda não existem dados que mostrem a prevalência destas doenças neste gênero.

A Anorexia nervosa caracteriza-se por perda de peso intensa, dietas extremamente rígidas, busca desenfreada pela magreza e recusa em manter o peso dentro do adequado, distorção da imagem corporal e alterações do ciclo menstrual.

A Bulimia Nervosa caracteriza-se por uma grande e rápida ingestão de alimentos com sensação de perda de controle (episódios bulímicos) acompanhados de métodos compensatórios inadequados para controlar o peso.

Os grupos de risco para desenvolvimento de transtornos alimentares são: atletas, ginastas, modelos, adolescentes, homossexuais, profissões que dependem do corpo, entre outros.

Em relação ao quadro clínico, é muito similar entre homens e mulheres, porém, nota-se que os homens são mais satisfeitos com seus corpos em relação às mulheres e os vêem com menos distorção. Neste caso, as mulheres se preocupam mais com a magreza corporal, já os homens com uma forma masculinizada e aumento de músculos e nem tanto com o peso corporal.

Uma outra característica a ser destacada, é o uso de laxantes e pílulas de emagrecimento, uma vez que os homens utilizam estes métodos em quantidades inferiores às mulheres. Mas, quando se trata de abuso de drogas e de álcool, este quadro se reverte, sendo que os homens os utilizam em quantidade muito maiores que as mulheres.

As complicações médicas dos transtornos alimentares em homens são frequentemente parecidas com as complicações nas mulheres, ressaltando que os homens sofrem mais com problemas circulatórios decorrentes da desidratação, com problemas de crescimento e mineralização óssea.

Atualmente, o diagnóstico de transtorno alimentar em homens tem sido muito dificultado, porque os manuais de critérios diagnósticos são voltados para as mulheres, com exceção de um item de um dos manuais existentes, por exemplo, o CID-10 - Código Internacional de Doenças - que apresenta critérios para diagnósticos dos Transtornos Mentais e de Comportamentos e que substitui o critério de ausência de ciclo menstrual nas mulheres, por distúrbio endócrino generalizado nos homens, caracterizado por perda de interesse e potência sexual, ajudando no diagnóstico dos transtornos alimentares neste grupo. Concluindo-se então que faltam métodos investigatórios de transtornos alimentares específicos para homens.

Entretanto, pouco se comenta sobre transtornos alimentares em homens, e por muitas vezes, este grupo ficou “esquecido” e até mesmo ignorado, mas, ultimamente os homens têm merecido uma atenção especial em relação a esta doença.


Matéria retirada de RG Nutri

11 julho, 2010

Nutrição contra a Gordura Localizada


A gordura localizada, frequentemente encontrada na região femural (bumbum, coxas e culote), apresenta uma etiologia multifatorial, sendo os principais fatores predisponentes a herança genética, os hábitos alimentares e o sedentarismo. A medida que esses fatores se somam, maiores as chances de se desenvolver o problema.

Aqui vão algumas dicas nutricionais para que esse problema seja tratado ou evitado:


Os principais vilões:

  • Alimentos com gorduras são os principais vilões. A gordura não utilizada como fonte de energia tente a ser armazenada em certas regiões do corpo, como energia de reserva, podendo aumentar a gordura localizada.
  • O excesso de açúcar e carboidratos também se transforma em energia de reserva e aumenta nossa quantidade de gordura. Não deve haver exclusão desses alimentos, visto que são fundamentais para a saúde, no entanto o consumo deve ser equilibrado.

A solução:

  • Equilibre a oferta de alimentos protéicos, tais como carnes, leite e derivados e ovos. A carência desse nutriente pode ajudar no aparecimento de gordura localizada.
  • Controle o consumo de calorias, diminuindo a ingestão de alimentos gordurosos, pois representam nossa maior fonte concentrada de calorias, acumulando mais do que o dobro de calorias das proteínas e carboidratos.
  • Comece a substituir algumas carnes vermelhas do seu cardápio pelas carnes brancas de peixes ou aves. Prepare-os no vapor, grelhados, cozidos ou assados. Evite, sempre, as frituras, ricas em gorduras.
  • Procure utilizar pouco óleo nas preparações, inclusive no tempero de saladas. Prefira o azeite ou óleos como o de canola ou girassol.
  • Evite os doces com recheios, creme de leite, chantilly, chocolate, pois possuem grande quantidade de gorduras e alta concentração de calorias.
  • Prefira as frutas ou se fizer muita questão dos doces, escolhas os feitos a base destas. Evite os molhos gordurosos, preferindo sempre os mais simples.
  • Procure comer moderadamente, usando o bom senso e pratique exercícios regularmente.
  • Utilize pouco sal, pois o excesso deste é responsável pela retenção de líquidos pelo organismo.
  • Prefira os alimentos integrais, pois são ricos em fibras que ajudam no bom funcionamento do intestino e auxiliam na excreção de excesso de gorduras e colesterol da dieta.
  • Faça várias refeições ao dia em pequenas porções, facilita a digestão. Seu apetite será menor e o organismo mandará menos reservas para os depósitos de gordura.
  • Mastigue bem os alimentos, este processo permite que o processo digestório seja lento, implicando em maior tempo para o órgão enviar mensagens para o cérebro e, assim, diminuindo a vontade de continuar a come.

Matéria retirada do site RG Nutri

08 julho, 2010

Frango preparado com Chocolate Meio Amargo ?!?


Gente, será que isso fica bom?!? Se alguém fizer me conta viu?


Frango ao molho de chocolate

Rendimento: serve oito pessoas
Calorias: 264 por porção*

Esta receita é inspirada no "mole poblano", um prato muito popular no México, feito com frango ou com peru e com molho apimentado.


Ingredientes

- 750 g de filés de frango (oito filés)
- Água
- Sal a gosto
- 2 colheres (sopa) de margarina


Molho

- 2 colheres (sopa) de óleo
- 1/2 cebola picada
- 1 dente de alho picado
- 1/2 xícara (chá) de chocolate meio amargo picado
- 1/4 de xícara (chá) de uva-passa sem semente
- 1/4 de xícara (chá) de castanha-de-caju
- 1 xícara (chá) de tomate picado
- 1 colher (chá) de canela em pó
- Molho de pimenta a gosto


Modo de preparo

Afervente os filés em água e sal. Reserve os filés e a água. Para o molho, aqueça o óleo em fogo médio, doure a cebola e o alho, derreta o chocolate e acrescente os demais ingredientes. Refogue rapidamente. Junte uma xícara (chá) da água do cozimento do frango. Bata tudo no liquidificador, retorne o molho à panela e aqueça novamente. Doure os filés rapidamente na margarina e distribua o molho sobre eles.


Dica da nutricionista: O sabor picante da pimenta e a acidez do tomate quebram o gosto adocicado do chocolate. E, como a idéia é apenas dourar filés já cozidos, utilize margarina ou manteiga na frigideira. Se usar óleo, a carne ficará frita.


Receita retirada do site Folha On Line

07 julho, 2010

Alho Negro: A moda dos Chefs


O alho-negro é o ingrediente do momento entre chefs europeus e americanos -- no Brasil, também é usado em restaurantes. Seu dente, de cor marrom intensa, consistência cremosa e sabor levemente adocicado, permite usufruir das propriedades medicinais do alho sem os característicos amargor e cheiro forte.

As alterações são resultado da fermentação e da maturação do Allium sativum, que ocorrem em estufa e levam até 40 dias. "O excesso de umidade amolece o alho e induz a proliferação de fungos, que transformam amido em açúcar", diz a cozinheira Marisa Tiemi Ono, que já produziu dois lotes experimentais.

"O cheiro fica sutil e, na boca, a primeira impressão é um adocicado que tende ao ácido, deixando um amargor de alho tostado só no final", descreve Ono, que sugere usar o alho em receitas de massas e arroz.

Para o chef do restaurante Emiliano, José Barattino, o sabor lembra o de frutas passas. "Acho muito parecido com ameixa", compara ele, para quem esse alho é um produto de finalização, que combina com sabores "potentes" como o de bacalhau, atum e porco.

O chef do restaurante Kinoshita, Tsuyoshi Murakami, testou e aprovou o alho-negro marinado no missoshiru (sopa) e fatiado em um carpaccio de atum. "No Japão, o alho é usado como remédio", diz. "O alho é um alimento funcional. Ajuda a reduzir pressão e glicemia e é um potente antioxidante", atesta a mestranda em nutrição pela Unifesp Juliana de Oliveira.

No Japão e na Coreia do Sul, o alho-negro é consumido na forma de pasta. Aqui, ela está à venda em mercearias coreanas.


Bacalhau com alho-negro

Calorias: 612 por porção

Ingredientes
(para quatro pessoas)

Bacalhau
:: 2 lombos dessalgados de bacalhau
:: 1 colher (sopa) de azeite extravirgem

Caldo de peixe
:: 1/2 kg de espinhas de peixe branco
:: 2 folhas de louro
:: cebola, salsão e alho-poró

Molho
:: 1 xícara (chá) de caldo de peixe
:: 1 colher (sopa) de azeite
:: 1 dente de alho-negro**
:: salsinha picada a gosto

Modo de preparo

- Para o caldo, coloque as espinhas em uma panela e adicione água até cobri-las. Acrescente os demais ingredientes e leve ao fogo.

- Quando levantar fervura, abaixe o fogo e deixe por mais 30 minutos. Coe.

- Asse o bacalhau em forno preaquecido a 180ºC com um fio de azeite.

- Para o molho, leve o caldo de peixe ao fogo para reduzir um pouco.

- Acrescente o azeite e o alho-negro, bata com um mixer de mão e finalize com a salsinha.


Matéria retirada do site Folha On Line