30 agosto, 2010

Barras Energéticas

Aumenta a cada dia o consumo de barras diversas por esportistas e pessoas comuns que na correria do dia-a-dia encontraram uma maneira mais prática de se alimentar. Elas estão disponíveis no mercado em diferentes tipos, marcas, sabores e composições nutricionais, sendo eficientes em diferentes situações.

Entretanto, fiquem atentos, pois antes de adequá-las a cada ocasião, o ideal é apresentá-las ao público e dentro da descrição adequá-las às situações onde são aconselháveis o seu consumo. E somente a diversidade de alimentos é que vai fornecer todas as vitaminas e minerais que necessitamos.

BARRA DE CEREAIS FIBROSAS

São barras compostas predominantemente por fibras e carboidratos de rápida absorção (glicose), estando estas prontamente disponíveis para elevar a glicemia logo após a ingestão. Caracterizam-se pelo alto teor de fibras, podendo ser utilizadas por qualquer pessoa nos intervalos das refeições. Se formos pensar em exercício, o conveniente seria usá-las após o mesmo, já que o alto teor em fibras pode gerar um trabalho digestivo em um momento onde a prioridade do organismo é o trabalho muscular, podendo atrapalhar, inclusive, o desempenho físico. Em média, estas barras possuem 100kcal e 20grs de carboidratos, substituindo adequadamente, em termos calóricos, um lanchinho composto por: uma vitamina de frutas ou 1 fatia de pão integral com requeijão light. Normalmente, o lanche da manhã é composto de uma quantidade pequena de alimentos e o da tarde de uma quantidade um pouco maior, o que permitiria, no segundo, a ingestão de até duas barras para um indivíduo normal com atividade moderada.

BARRAS ENERGÉTICAS

São barras compostas em grande parte por carboidratos de cadeia longa, menos fibrosas que as anteriores e ótimas para serem utilizadas durante e após o exercício. São de fácil absorção poupando parte do conteúdo muscular e diminuindo a fadiga. Para indivíduos que não fazem nenhuma atividade física, esta se torna um pouco calórica, com 280 calorias em média. Seria conveniente para um lanche da tarde de um indivíduo que necessite de 1800 à 2000 kcal/dia.

BARRAS PROTÉICAS

São ideais para quem pratica atividade física, devendo ser consumidas após as mesmas para recuperação muscular. Não são indicadas para indivíduos que não fazem atividade física, porém podem ser incluídas caso alguma refeição seja omitida, como almoço ou jantar.

BARRAS DIETÉTICAS E LIGHT'S

Mais novas no mercado, estas barras satisfazem o paladar daqueles que já aderiram ao uso de barras, com uma vantagem aos que não devem consumir calorias em excesso: possuem menos de 20grs de carboidrato, isto é, menos carboidrato que 1 fatia de pão. Em comparação à barra fibrosa, a baixa quantidade de gordura é um ponto positivo. Podem ser utilizadas por qualquer indivíduo, porém aqueles que praticam atividade física, devem preferir as mais calóricas, com maior conteúdo nutricional.

GEL ENERGÉTICO

Trata-se de um gel rico em carboidratos de rápida e média absorção, ideal para atletas e esportistas. Encontrados em diversos sabores como banana, pêssego, limão e morango.

29 agosto, 2010

Beber ou não beber água durante as refeições???


O consumo excessivo de água realmente leva a indigestão e ganho de peso?

Muito se ouve para nunca beber pouco antes, durante ou logo depois que for comer, pois prejudica a digestão e leva ao ganho de peso. Isso é verdade?

Há pouca evidência sugerindo que a água potável durante as refeições irá prejudicar a digestão ou causar-lhe ganho de peso. Quando se trata de o que você deve beber, uma incursão através de blogs da Internet revela que muitas pessoas têm opiniões fortes sobre água potável, mas nem todas são baseadas em evidências científicas. Alguns dizem que você deve beber água antes, durante ou após uma refeição, outras dizem que você nunca deve beber a qualquer momento próximo de uma refeição. Alguns conselhos ainda afirmam que a água deve estar em temperatura ambiente ou morna e nunca fria ou gelada. E todas essas dicas, muitas vezes contraditórias também têm argumentos aparentemente racional como justificação.

Mas qual é a evidência?

Primeiro, o corpo humano é composto de cerca de 60% de água, e há um equilíbrio de fluidos intrincados dentro e fora de cada célula. Não há dúvida que precisamos de água. Recomendações para a quantidade varia, dependendo de como você é ativo, o quanto quente e / ou úmido está o ambiente e quanta água que consumimos nos alimentos. Se você está em risco de tornar-se desidratado, você deve beber água quando puder.

E sobre a água e perda de peso?

A água é geralmente recomendada como parte de um regime de emagrecimento. Sua grande vantagem é que não tem calorias. Se existe uma escolha entre beber um grande gole de refrigerante que podem conter 500-700 calorias, ou um copo de água com zero calorias, a água é a escolha óbvia. Não vai fazer uma grande diferença se você beber com uma refeição ou separadamente. Não importa quando você faz isso, se você substituir a água que não possui calorias por uma bebida calórica, a água irá promover a perda de peso, reduzindo a sua carga calórica de líquidos.


Matéria retirada do site Vida, Saúde e Beleza

25 agosto, 2010

Curiosidades sobre o Iogurte


O QUE É IOGURTE?

O iogurte é uma associação de germes, que vivem em simbiose formada pelo Streptococcus Thermophillu e o lactobacillus bulgaricus. Daí vem o nome popular de coalhada búlgara.

É o leite fermentado ou coalhada medicinal. É preparado por quase todos os povos da Europa oriental (Turquia, Bulgária, Sérvia, Grécia, România) e Arábia, onde constitui um alimento corrente e popular desde épocas remotas, como leite de grande digestibilidade. O paladar é ótimo e tem um aroma peculiar e agradável.

QUEM INVENTOU O IOGURTE?

Os antigos conheciam a sua preparação: a fórmula se transmitia de pai a filho e o segredo era zelosamente guardado. Segundo a lenda, Abraão foi o primeiro a prepará-lo. Está consignado em tradução bíblica, referente aos livros de Abraão, nos quais se diz ter um anjo ensinando o seu preparo a Abraão, a fim de curar a sua mulher.

COMO O IOGURTE É CONHECIDO EM OUTROS PAÍSES?

O iogurte é conhecido na Albânia, com o nome de "Chutly-Yougourth", "Maya" entre os turcos, "Podkavassa" entre os macedônios e búlgaros, "Kechla"entre os sírios e no Afeganistão e é derivado do Kisselo Mieko, produto fabricado pelos russos e exclusivamente com leite de ovelha.
O primitivo iogurte ou verdadeiro leite azedo (Kvasseno Mleko) que se prepara exclusivamente com leite de ovelha, como é fabricado no país de origem, é pouco conhecido atualmente, provavelmente devido a criação pouco intensiva dos animais da raça ovina entre nós e conseqüentemente pela dificuldade de obter seu leite.

QUAIS SÃO SUAS PRINCIPAIS VANTAGENS?

Em dezenas de trabalhos antigos e modernos, no campo da dietética, considera-se "não haver alimento conhecido que se possa comparar à ele, especialmente com iogurte de leite concentrado (fervido durante horas para concentrar) por suas propriedades nutritivas, digestivas e dietéticas". É considerado seis vezes mais digerível que o leite.

COMO O IOGURTE DEVE SER PREPARADO?

Sendo o iogurte um produto biológico e de grande valor nutricional, o emprego de conservantes ou inibidores (químicos) de fermentação deve ser excluído na sua manipulação, pois os inibidores vêm eliminar totalmente o seu valor terapêutico e torná-lo um produto de difícil digestão.
O emprego de inibidores está se generalizando na fabricação de pudins gelatinosos. Assim, também, os concentrados de sabores ou frutas preparadas não devem conter inibidores em porcentagens tais que possam paralisar a ação a fermentação láctica do iogurte.
O único recurso industrial para a conservação do produto deve ser o frio e, produto proveniente de culturas puras e assepsia completa em sua elaboração.

COMO O IOGURTE É FABRICADO?

O iogurte divide-se primeiramente em dois tipos ou sistemas de fabricação
1) natural (com coalhada firme);
2) batido (com coalhada mexida).

Tanto a um como ao outro, para melhorar a consistência, o aspecto ou para diferenciar sua composição, poderão ser agregados ingredientes tais como ágar-ágar, gelatina, açúcar, glicose, maisena, leite em pó ou condensado, etc. e ainda poderão ser acrescidos sabores como coco, café, chocolate, etc.
Há os produtos sofisticados os quais são acrescidos de sabores ou aromas de frutas, frutas preparadas ou em calda ou concentradas. Estes estão em grande voga em todo o mundo, porém diminuem o seu valor terapêutico e dietético.

O equipamento para a produção de iogurte em escala industrial deve ser relacionado de acordo com o esquema de fabricação.
Nesse caso, tem-se tanques com agitadores, tanques de pasteurização, estufas incubadoras, equipamentos para envasamento e fechamento dos vasilhames (copos), câmaras frigoríficas, etc.

No setor de preparação das culturas de germes, que é o mais importante das operações, deverá ter o equipamento completo de um laboratório "bacteriológico", para as repicagens, preparo das culturas e seu controle.

COMO É CULTURA DO IOGURTE?

A cultura do iogurte é uma associação do Streptococcus thermophillus e Lactobacillus bulgaricus. O pH e a temperatura ótima para o desenvolvimento do Streptococcus thermophillus estão compreendidos em 6,8 e 38° C, enquanto que o Lactobacillus bulgaricus estão compreendidos em 6,0 e 43° C. O primeiro chega até 90° Dornic de acidez, enquanto que o segundo vai até 140° Dornic.

Entretanto, a cultura (start) do iogurte deve conter um percentual igual dos dois germes, do contrário não se obterá a consistência e a característica desejável do odor no produto industrializado.

Só se consegue manter as duas linhagens de germes, naqueles estabelecimentos que possuam laboratório bem equipado e técnicos treinados. Assim serão observadas as características de cada tipo.

Entretanto, na associação das duas culturas, já é orientada a sua virulência ou força de desenvolvimento pelos seguintes fatores:

  • % de cultura empregada;
  • temperatura mantida no decorrer da fermentação;
  • tempo decorrido ou permanecido na estufa.

Na fermentação do iogurte, os thermophillus se desenvolvem inicialmente com grande intensidade para dar ambiente favorável para os bulgaricus, os quais intensificam seu desenvolvimento em seguida.

Assim, as duas culturas se completam, porém devem sempre estar em igualdade de percentagem. Para isso, deve sempre se controlar as culturas para se certificar do seu equilíbrio, assim como as contaminações prováveis nas mesmas.

Deve-se ter em mente que uma cultura contaminada é um desastre na produção industrial de iogurte.

De acordo com a norma sanitária o iogurte deverá ser elaborado com leite que satisfaça as especificações previstas para o consumo, e deverá ser de ótima qualidade. As culturas deverão ser selecionadas, próprias e mantidas em pleno vigor.

COMPOSIÇÃO DO IOGURTE

A composição do iogurte depende da classe do leite empregado, da técnica de trabalho, do grau de evaporação, tempo de incubação, qualidade e composição da flora microbiana. O iogurte poderá ser obtido de leite de qualquer espécie leiteira, além da de vaca, integral ou modificado, de preferência reduzido por evaporação a 2/3 do seu volume inicial. O iogurte genuíno é produzido pela associação em partes iguais, das seguintes bactérias:

  • Termo-bacterium yoghourtii ou Streptobacterium ou Plocamum yoghourtii;
  • Termo-bacterium bulgarium;
  • Streptococcus thermophilus.

Cada uma destas bactérias confere ao produto uma característica especial. Deverá apresentar germes vivos da flora normal. Não poderá conter impurezas nem qualquer elemento estranho à sua composição.

COMO DEVE SER A APARÊNCIA DO IOGURTE?

Seu aspecto deve ser homogêneo, de consistência pastosa e geléica, de corte liso e brilhante. Sua cor deve ser branca, cheiro próprio, aromático e sabor fresco e ácido. A acidez titulável avaliada em ácido láctico deve ser entre 0,5% - 1,5%, p/p, em álcool 0, 25% no máximo p/p e lipídeos dependendo do teor e concentração do leite usado.
Com relação às características microbiológicas deve ter ausência de microorganismos causadores da decomposição do produto.

COMO O IOGURTE DEVE SER CONSERVADO?

O produto deve ser conservado em frigorífico à temperatura máxima de 10°C. não sendo permitida a adição de substâncias conservadoras.
O iogurte deve ser acondicionado de maneira que fique ao abrigo de qualquer causa de contaminação. O recipiente deve ser de material resistente à ação do iogurte. As características organolépticas e a composição do produto não deverão ser alteradas pelo material do recipiente. O recipiente deverá ser hermeticamente fechado e esterilizado industrialmente. O espaço livre não deverá exceder 5% do volume do recepiente.


Matéria retirada do site Rg Nutri

23 agosto, 2010

Dextrose X Malto


O que é Dextrose ?

A dextrose, mais conhecida como glicose, é a fonte principal de energia do corpo. A dextrose é quimicamente considerada um carboidrato simples. Ela é o açúcar principal que o corpo produz. O corpo produz glicose a partir dos 3 elementos dos alimentos: a proteína, a gordura e o carboidrato. Porém a maior parte é do carboidrato. A dextrose, por ser um carboidrato simples com o alto índice glicêmico de 111 no ranking, é digerida rapidamente, o que estimula a liberação da insulina.

O que é Maltodextrina ?

Maltodextrina é um carboidrato complexo. A maltodextrina contém polímeros de dextrose/glicose, compostos de açúcar unidos que são mais fáceis para o corpo assimilar e usar.

Dextrose vs. Maltodextrina

Uma discussão interminável que pode ser explicada em tão poucas linhas.

Digestão - Apesar da Maltodextrina ser um carboidrato complexo, você não precisa se deixar levar por isso. A união dos compostos que formam a maltodextrina e a tornam um carboidrato “complexo” são fracos e extremamente simples o que faz com que a digestão dela seja somente um pouco mais lenta que a Dextrose.

Índice Glicêmico - Qualquer entusiasta de fisiculturismo sabe que quanto maior o índice glicêmico do carboidrato maior vai ser o pico de insulina. Quanto maior o pico de insulina, maior vai ser o transporte de nutrientes para dentro das células, como as proteínas, creatina, glutamina, bcaas, entre outros nutrientes(por isso malto e dextrose são utilizados no pós-treino, junto de whey, creatina, etc). De uma forma simples, o índice glicêmico é um sistema de ranking numérico que indica como um carboidrato eleva a glicose no sangue e conseqüentemente a insulina, no qual a dextrose tem o valor de 111 contra 105 da Maltodextrina. Ambos são elevado, a maltodextrina pode gerar um pico de insulina quase tão alto como a Dextrose.

Conclusão

Como você mesmo leu, as principais “diferenças” entre malto e dextrose são mínimas, o mesmo podemos dizer para o preço das duas. Se o seu objetivo for usar dextrose ou malto para a reposição de glicogênio que foi perdido durante o treino e elevação da insulina para aumentar a absorção de outros nutrientes como proteína, tanto uma como outra vai conseguir fazer o trabalho com total eficácia, mas se você não sabe com qual delas você tem melhores resultados, faça como a maioria dos fisiculturistas fazem, prepare uma dose com 50% de dextrose e 50% de malto e os seus problemas estarão resolvidos.


Matéria retirada do site Hipertrofia

20 agosto, 2010

Vitamina E


O grande interesse que vem surgindo pela vitamina E, se dá às funções que desempenha no organismo como substância antioxidante, que atua na diminuição do processo de envelhecimento das células, e na proteção a doenças crônicas não transmissíveis como câncer e doenças cardiovasculares. A presença da vitamina E na membrana é de extrema importância, pois exerce um efeito protetor contra a degradação lipídica e, conseqüentemente, contra o extravasamento de material intracelular, que comprometeria o funcionamento do organismo. (BATISTA et al., 2007).

O mesmo autor cita que, além disso, a vitamina E, atualmente é muito empregada na indústria alimentícia como um antioxidante natural, substituindo os antioxidantes sintéticos que possuem efeitos deletérios à saúde, para preservar as propriedades nutricionais e sensoriais dos alimentos. Alguns compostos presentes nos alimentos apresentam ação pró-oxidante e outros apresentam ação antioxidante, podendo ser intrínsecos ou adicionados aos alimentos. Além disso, componentes externos, como luz, temperatura e tempo de estocagem, também podem interferir acelerando o processo de deterioração dos produtos. Dessa forma, a vitamina E pode ser adicionada aos alimentos com o objetivo de evitar o processo oxidativo.

A adição da vitamina E deve ser feita, preferencialmente, nos alimentos que possuem maior teor de gordura como o leite e a margarina ou os que são comumente ingeridos com alimentos ricos em gordura como pães e cereais matinal, pois a eficiência na absorção dessa vitamina é aumentada pelo consumo concomitante de gordura na dieta, levando a um aumento da sua capacidade de agir no organismo. Devido à sua ação antioxidante, a vitamina E pode ainda prevenir a oxidação dos ácidos graxos poliinsaturados, impedindo a oxidação do próprio alimento (BATISTA et al., 2007).

Vitamina E é um termo geral para designar os compostos lipossolúveis tocoferóis e os tocotrienóis. Cada um pode apresentar uma atividade biológica e metabolismo distintos, porém o processo de absorção intestinal é o mesmo. Essa diferenciação ocorre no fígado. As formas esterificadas de tocoferol são comumente utilizadas em suplementos de vitamina E e na fortificação de alimentos devido à sua estabilidade e ao maior tempo de vida de prateleira (BATISTA et al., 2007).

Metabolismo

A eficiência da absorção da vitamina E, é comprovadamente acentuada pelo consumo simultâneo de gordura na dieta, por se tratar de uma vitamina lipossolúvel. A absorção máxima ocorre no intestino delgado, a partir da emulsificação com outros componentes lipossolúveis dos alimentos, solubilização e formação de micelas, as quais são difundidas de forma passiva através da mucosa. Juntamente com triglicerídeos, fosfolipídeos, colesterol e apolipoproteínas, os compostos absorvidos são incorporados aos quilomícrons nas células da mucosa e assim alcançam a circulação linfática e, em seguida, a corrente sanguínea via ducto toráxico. Depois de submetidos à ação da lipase protéica, os quilomícrons remanescentes são captados pelo fígado e a partir daí ocorre uma diferenciação clara ente os isômeros da vitamina E com relação a liberação no plasma (GUINAZI, 2004).

Recomendação e fontes alimentares

Segundo a Dietary Reference Intakes (DRIs, 2000), a ingestão diária de vitamina E para crianças de até 13 anos é de 11mg e para adultos e idosos é de 15mg.

Estudos do consumo de vitamina E na população são escassos, e junto a isso, as informações sobre o teor de vitamina E nos alimentos do Brasil também são poucas. As informações disponíveis sobre o conteúdo de vitamina E relacionam-se a alimentos cultivados sob condições distintas daquelas existentes no Brasil, pois o teor dessa vitamina nos alimentos sofre interferências como características do solo, clima, condições de cultivo e colheita, processamento, entre outros (GUINAZI, 2004). Porém a vitamina E é facilmente encontrada em alimentos de origem vegetal, principalmente as folhas verdes escuras, oleaginosas, óleos vegetais e germe de trigo, e alguns alimentos de origem vegetal como gema de ovo e fígado. As formas da vitamina E diferenciam-se entre os vegetais (BATISTA et al., 2007).
Segue abaixo alguns alimentos e a quantidade de vitamina E contida neles.


Alimento

Quantidade (mg)

Em 100g do alimento (mg)

Óleo de gérmen de trigo (1 colher de sopa – 8ml)

26,94

336,75

Óleo de girassol (1 colher de sopa – 8ml)

7,14

89,25

Amêndoas secas (1 oz) – 30g

6,72

22,4

Óleo de milho (1 colher de sopa – 8ml)

2,96

37

Óleo de soja (1 colher de sopa – 8ml)

2,55

31,88

Abacate (unidade M – 430g)

2,32

0,54

Salmão cru (3 oz – 90g)

0,85

0,94

Ervilhas (meia xícara – 100g)

0,64

0,64

Manteiga (1 colher de sopa rasa – 19g)

0,24

1,26

Leite integral (1 xícara – 200ml)

0,24

0,12

Leite desnatado (1 xícara – 200ml)

0,10

0,05

Frango (meio peito – 90g)

0,23

0,26

Chocolate ao leite puro (1 oz – 30g)

0,13

0,43

Fonte: COMBS JR (2003)

Nota: A suplementação com alfa-tocoferol é utilizada por diversos atletas com o objetivo de melhorar o desempenho físico. No entanto, em estudos com indivíduos que não tinham a deficiência da vitamina, não houve melhora no desempenho após a suplementação. A suplementação com alfa-tocoferol pode ser eficiente para reduzir o estresse oxidativo e a quantidade de lesões às células, após o exercício exaustivo. (CRUZAT et al., 2007).

16 agosto, 2010

Dieta X Enxaqueca


A alimentação é um dos principais fatores que podem desencadear as crises de enxaqueca. "Ficar mais do que quatro horas sem se alimentar é tão ruim quanto ingerir o alimento errado. Ficar muito tempo sem comer leva à baixa do açúcar no sangue, e pode gerar mais enxaqueca para aqueles que já possuem essa sensibilidade", diz a nutricionista Liliam Francisco.

Quem tem predisposição à enxaqueca deve mesmo observar o que come. Não existe uma dieta específica e cada indivíduo deve saber identificar o que não lhe cai bem. Entretanto, algumas substâncias podem desencadear aquela dorzinha que começa chata e vai ficando insuportável.

Alimentos que contém o aminoácido tiramina devem ser evitados. "Os principais são vinho tinto, peixe defumado, fígado de galinha, figos, chocolates, nozes, manteiga de amendoim, queijos amarelos, vinagre, bebidas alcoólicas, iogurtes, lentilha e sementes", lista Liliam.

Os enlatados, processados e conservados devem ser bem dosados. "Embutidos como salsicha, salame e toucinho defumado, por exemplo, podem ocasionar a enxaqueca, uma vez que as substâncias utilizadas para realçar a coloração e o aspecto dos alimentos possuem ação vasodilatadora", explica a nutricionista. Além desses, alimentos que contenham glutamato monossódico também devem ser retirados do cardápio. O glutamato serve para enriquecer o sabor e pode inibir a absorção de glicose por parte das células cerebrais, desencadeando a dor.

O aspartame também merece cuidado. De acordo com Liliam, estudos mostram que o consumo de 30mg por dia pode aumentar em até 9% o risco de enxaqueca em indivíduos predispostos. O café pode ser um vilão silencioso. "Consumido em quantidades excessivas ele agrava os sintomas de dor de cabeça e também os de ansiedade e de pressão alta para os hipertensos", avisa a nutricionista. Um outro inimigo é o chá. "Ele é vasodilatador, de modo que a pessoa deve reduzir o consumo", alerta a nutróloga Jane Corona.

E dessa extensa lista nem os frutos escapam. Alguns devem ser excluídos das refeições de quem sofre com a enxaqueca. "Abacate, banana e frutas cítricas são os principais", diz Liliam. "Pessoas sensíveis também relatam enxaqueca quando consomem ameixa e tomate", conta Jane.

A associação entre alimentos e medicação podem ser uma bomba relógio em alguns casos. "Pessoas que fazem uso de antidepressivos terão dor de cabeça se comerem muito queijo, porque este forma as aminas biogênicas tiramina e tripatamina, que são irritantes do sistema nervoso central", diz Jane.


Matéria retirada do site Bem Leve

15 agosto, 2010

Entenda a Alta dos Preços dos Alimentos e Veja Algumas Dicas Para Tentar Dribá-la


Os preços dos alimentos quase duplicaram no mundo nos últimos três anos, de acordo com o Banco Mundial. No Brasil, essa mudança já começa a ser sentida no bolso, principalmente de famílias de classes mais baixas.

A recente alta nos preço dos alimentos foi motivada por uma série de fatores associados e se tornou uma crise mundial. Em alguns países pobres, como no Haiti e no Egito já aconteceram algumas manifestações populares de revolta frente a essa situação.

A crise dos alimentos não tem um único culpado, mas uma série de condições simultâneas que favorecem seu desenvolvimento.

Crescimento econômico: Com aproximadamente uma década de prosperidade na economia global, a geração de renda, principalmente em países emergentes, vem trazendo aumento no consumo da população em geral e, principalmente, possibilitando que as classes menos favorecidas aumentem o consumo de alimentos.
Seguindo a lei da oferta e procura, aumentando a demanda, conseqüentemente, aumentam-se os preços.

Problemas climáticos: Alguns dos principais produtores mundiais de alimentos vêm sofrendo graves crises de seca, fazendo com que a atividade agrícola diminua. Além disso, desastres naturais, como o provocado pelo furacão Catrina, pelo ciclone em Mianmar, etc, contribuíram para que regiões produtoras se desestabilizassem e o fornecimento de produtos agrícolas vindo desses locais diminuísse consideravelmente.

Petróleo: Com o barril de petróleo atingindo preços recordes, toda a cadeia de produção agrícola é atingida. O maquinário produtivo é, em sua maioria, movido a óleo diesel, alguns fertilizantes contêm substâncias derivadas do petróleo, sem contar no aumento do valor do transporte dos insumos aos locais de comercialização que contribuem ainda mais para o aumento no valor final do alimento.

Biocombustíveis: Os combustíveis produzidos a partir de fontes vegetais vêm sendo extremamente criticados por órgãos internacionais. A crítica se baseia no uso de terras agricultáveis e insumos agrícolas para a produção de energia. A idéia é que ao usar a matéria-prima para esse fim, a oferta de alimentos cai ainda mais em um período em que já há forte demanda.
O caso mais criticado é o dos EUA, em que se usa o milho como matéria-prima para o combustível. O milho que é utilizado, entre outras coisas, para ração animal, eleva indiretamente o preço de vários outros alimentos, como as carnes. O Brasil também vem sendo alvo de fortes críticas pela produção do etanol a partir de cana-de-açúcar. No entanto, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, rebate a crítica, informando que, atualmente, apenas 0,5% do território brasileiro é ocupado pela produção de álcool e reiterou que, em mais de 60% dos casos, a cana-de-açúcar tem aproveitado áreas de pastagens degradadas.

Entrave às exportações: Com o crescimento do mercado interno, importantes países produtores de alimentos pararam de exportar. Os casos mais sentidos recentemente foram o do trigo argentino, que atingiu o Brasil diretamente e o do arroz indiano e vietnamita.

DICAS PARA TENTAR DRIBLAR OS ALTOS PREÇOS

  • Dê preferências aos alimentos produzidos localmente. Procure comprar de produtores da sua região.
  • Consulte a pirâmide dos alimentos e veja como é possível substituir alimentos do mesmo grupo que no momento estão caros por outros mais em conta. Por exemplo: Se o feijão está custando uma fortuna, procure outra leguminosa que esteja mais barata. Se o pãozinho francês está valendo ouro, substitua-o por outra fonte de carboidrato, como um pão de milho, de mandioquinha, etc.
  • Dessa maneira, é possível sair da rotina, conhecer alimentos novos, alguns até mesmo nacionais, da sua região própria região, que por algum motivo é totalmente desconhecido.

Procure receitas e reinvente com os alimentos que podem ter baixo valor comercial, mas que contém alto valor nutricional!


Matéria retirada do site RG Nutri


12 agosto, 2010

Fim da Picada


Sensor usa luz para detectar nível de glicose em diabéticos

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma forma absolutamente não-invasiva para medir os níveis de glicose.

Para acabar de vez com a dor e a inconveniência das picadas a que devem se submeter constantemente as pessoas com diabetes, os cientistas estão desenvolvendo um sensor que funciona usando unicamente luz.

Pessoas com diabetes tipo 1 devem monitorar atentamente o nível de glicose no sangue: açúcar demais pode causar danos aos órgãos, enquanto muito pouco açúcar priva o organismo do combustível necessário ao seu funcionamento.

A maioria dos pacientes precisa picar os dedos várias vezes ao dia para extrair o sangue para os exames.

Sensor de glicose por luz

O biossensor de glicose por luz, idealizado pelo físico Michael Feld, usa uma técnica chamada Espectroscopia Raman, um método que identifica as substâncias químicas com base na frequência das vibrações das ligações químicas que mantêm suas moléculas unidas.

A técnica é capaz de indicar o nível de glicose no sangue simplesmente iluminando o braço ou o dedo do paciente com luz, eliminando a necessidade de extrair o sangue.

Ainda em estágio de pesquisa, o protótipo do equipamento tem o tamanho de um notebook, mas deverá ser miniaturizado no futuro.

Concentração de glicose

Um dos grandes obstáculos que os cientistas têm enfrentado é que a luz utilizada, na faixa de frequência conhecida como infravermelho próximo, penetra apenas cerca de meio milímetro abaixo da pele.

Com isto, o aparelho mede a quantidade de glicose no líquido que banha as células da pele, conhecido como líquido intersticial, e não a glicose em todo o sangue.

Para superar o problema, os pesquisadores criaram um programa de computador que relaciona as duas concentrações, o que lhes permite prever os níveis de glicose no sangue como um todo a partir da concentração de glicose no líquido intersticial.

Eles desenvolveram também um método de calibração, chamado Correção Dinâmica de Concentração, que leva em conta a velocidade com que a glicose se difunde do sangue para o líquido intersticial.

Isto é importante porque, imediatamente após o paciente comer ou beber algo doce, a glicose no sangue sobe rapidamente, mas leva de cinco a 10 minutos para causar um aumento correspondente no fluido intersticial.

Espectroscopia Raman

A natureza não-invasiva da espectroscopia Raman tem potencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com diabetes em todo o mundo. Mas, para ser prático, qualquer dispositivo desse tipo precisa ser pequeno, barato e simples de usar.

Os pesquisadores do MIT afirmam que a máquina miniaturizada que eles estão desenvolvendo agora deverá reduzir os custos substancialmente, tanto pela miniaturização quanto pela redução da complexidade do instrumento.


Matéria retirada do site Diário da Saúde

11 agosto, 2010

Nutricionista: A aposta dos Super mercados


Você já se imaginou na seguinte situação: de um dia para o outro, descobre que aquele pão integral que consome há anos e tão saudável quanto um sorvete de creme? E o mais surpreendente é que esta descoberta se dá na prateleira, em forma de pontuação!?

É isso o que anda acontecendo nos EUA, devido à implantação de um novo sistema de pontos nutricionais, que está sendo testado em alguns supermercados, e que classifica milhares de alimentos em uma escala de 1 (baixo valor nutritivo) a 100 (muito saudável). Os resultados, afixados junto aos produtos nas prateleiras do supermercado dão o alerta: este pão apresenta nota 23, a mesma que o sorvete consumido no final de semana.

O sistema de classificação faz parte de um movimento dos varejistas americanos de alimentos de se tornarem mais enfáticos na oferta de conselhos sobre nutrição. Outras cadeias estão contratando nutricionistas para aconselhar os compradores a selecionar alimentos mais saudáveis e, em algumas lojas, andar pelos corredores oferecendo recomendações personalizadas mediante a cobrança de uma tarifa.

Algumas redes estão explorando dados sobre hábitos alimentares colhidos a partir dos cartões de fidelidade dos clientes para recomendar alternativas mais saudáveis para os alimentos que eles compram.

Os supermercados esperam reforçar a lealdade dos compradores e, talvez, reconquistar clientes que passaram a recorrer a cadeias especializadas. As vendas de alimentos orgânicos e naturais deram um salto de 72%, para US$ 31,9 bilhões, nos cinco anos encerrados em 2009, enquanto as de alimentos funcionais ou enriquecidos subiram 44%, para US$ 37,3 bilhões, no mesmo período, de acordo com a publicação setorial "Nutrition Business Journal".
Alguns fabricantes de alimentos são contra ter seus produtos classificados por nível nutricional. Eles dizem que os compradores consideram uma variedade de fatores quando compram comida. E alegam que confiar em um único ranking nutricional pode tornar mais difícil para o consumidor entender como os alimentos que eles compram se encaixam em uma dieta.

Os varejistas pagam uma tarifa para licenciar o sistema de classificação da NuVal LLC, que pertence ao Hospital Griffin, que fica em Derby, Connecticut, e à cooperativa de varejo Topco Associates LLC. O hospital é dono do algoritmo no qual o sistema se apoia e só um painel formado por sete especialistas em saúde e alimentação de várias universidades pode modificá-lo.

Algumas redes de supermercados estão contratando nutricionistas registrados para dar recomendações sobre o valor dos alimentos em suas lojas. Os compradores têm acesso às "Escolhas do Nutricionista" e também podem pagar US$ 60 por uma consulta de uma hora com o nutricionista e um tour personalizado na loja.

Julie Eich, contadora de 38 anos que vive em Des Moines, Iowa, pagou US$ 150 por seis sessões individuais com o nutricionista da sua loja Hy-Vee em maio. Eich, que diz ter sempre optado por fast food por causa de sua agenda apertada, aprendeu, por exemplo, que a barra de granola de baixa caloria que ela pensava ser "totalmente saudável e boa" na realidade trazia a mesma quantidade de açúcar que um doce. "Eu só estava olhando para as calorias, e não de onde vinham as calorias", diz.

No Safeway, terceiro maior varejista de alimentos dos Estados Unidos, os clientes que se registram pela internet podem ir à página "My Household Snapshot" (algo como "um instantâneo da minha família") e ver os níveis nutricionais da compra da família nos últimos seis meses, apresentada em barras verticais verdes.


Matéria retirada do site Rg Nutri

09 agosto, 2010

Campeã em Vitamina C


"A fruta encontrada em áreas alagadas da Amazônia tem o tamanho de uma jabuticaba é apontada por pesquisadores como a maior fonte de vitamina C. Só uma unidade equivale ao suco de trinta limões. É o camu-camu"

Até parece jabuticaba, vermelha e pequenininha. A fruta, típica da Amazônia, pode ser encontrada na região da várzea, as matas que são invadidas pelos rios.

Como ele nasce na margem do rio feito mato, durante muitos anos ninguém dava muita importância para o camu-camu. Era comida para peixe. Até que cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia afirmam: nenhuma outra fruta do mundo tem uma concentração tão grande de vitamina C.

Apenas um camu-camu corresponde a três acerolas, mais de vinte laranjas ou trinta limões. Ao contrário das outras frutas, ele conserva todos os nutrientes mesmo em forma de polpa ou desidratado. Por isso, já está sendo desenvolvido o camu-camu em pó para que possa chegar a outros lugares do Brasil.

"Não estraga, a vitamina não se degrada e o tempo de vida é muito maior que a fruta congelada", explica Jaime Aguiar, pesquisador do INPA.

Alimentos a base de vitamina C ajudam a prevenir doenças porque aumentam o sistema imunológico; retardam o envelhecimento; e contribuem para a redução de doenças crônicas como a diabetes e a hipertensão. Se consumidos depois das refeições, melhoram a absorção de ferro de origem vegetal.

"A anemia por deficiência de ferro, lamentavelmente, ainda é problema de saúde pública", conta Lúcia Yuyama, chefe do laboratório de pesquisas em saúde do INPA.

O camu-camu já faz parte do cardápio diário dos moradores da região. Agora é esperar para essa pequena fruta ganhar o gosto do restante do Brasil.

A fruta amazônica que o Brasil não conhece já é exportada para países Europeus como Suíça e Itália em forma de polpa e compõem fórmulas de fortificantes naturais.



Matéria retirada do site Folha On Line

02 agosto, 2010

Biodisponibilidade dos Alimentos


A biodisponibilidade dos alimentos diz respeito à quantidade de nutrientes absorvidas e utilizadas pelo organismo. Isso porque nem todos os nutrientes consumidos são realmente utilizados, podendo existir interações entre substâncias ou entre os próprios nutrientes dos alimentos, que aumentam ou diminuem a utilização desses nutrientes.

Esses fatores são muito importantes, uma vez que a combinação entre os alimentos pode influenciar a biodisponibilidade de nutrientes essenciais para a saúde.

Na alimentação das crianças temos um exemplo clássico de baixa biodisponibilidade: o leite, que é um alimento muito comum nessa faixa etária, e é também uma importante fonte de cálcio, se consumido junto ou próximo à ingestão de alimentos fontes de ferro (carnes, vegetais verdes, beterraba e feijões), provoca diminuição da utilização do ferro. Como resultado, a criança pode apresentar anemia, devendo portanto essas duas fontes não serem consumidas juntas freqüentemente.

No entanto existem também as combinações positivas referentes à mistura de alimentos. O consumo de alimentos fontes de vitamina C (laranja, limão, acerola, tomate), juntos com alimentos fontes de ferro (carnes, vegetais verdes, beterraba e feijões), melhora muito a absorção desse mineral. Por isso, essa mistura é benéfica para o organismo, podendo curar e prevenir anemias.

A biodisponibilidade está relacionada a vários fatores:

  • Medicação: Alguns medicamentos possuem substâncias que interagidas com determinados tipos de nutrientes, diminuem a absorção dos mesmos. Por exemplo antibióticos e antiácidos diminuem a biodisponibilidade e minerais.
  • Interações nutricionais: É quando dois nutrientes competem entre sí e atrapalham a absorção de ambos. Por exemplo Cálcio e ferro, Fósforo e Magnésio.
  • Estado fisiológico: Algumas patologias depletam nutrientes em grandes quantidades, diminuindo sua biodisponibilidade. Por exemplo diarréia e febre que interferem nas quantidades de sódio e potássio.
  • Estado nutricional: Se a criança estiver desnutrida e com anemia, o transporte de nutrientes para o fígado é diminuído, sendo que esses nutrientes não chegam a seu alvo.
  • Ciclo vital: Em estados como de gestação e lactação, também ocorre depleção de alguns tipos de nutrientes, aumentando as necessidades nutricionais e diminuindo a biodisponibilidade.

A seguir, vão alguns exemplos dos diferentes tipos de interações:

INTERAÇÕES NEGATIVAS
INTERAÇÕES POSITIVAS

Alimentos fontes de Vitamina C diminuem a absorção do cálcio dos alimentos.

Alimentos fontes de vitamina C (laranja, limão, acerola, tomate), se consumidos juntos com fontes de selênio (aves, grãos integrais, cebola, alho) e ferro, melhoram a absorção desses minerais.

Alimentos fontes de zinco (carne, iogurte), ferro ou cálcio, se consumidos juntos com fontes de fosfatos, formam compostos insolúveis de baixa absorção.

A frutose, que é o açúcar contidos nas frutas, tem o poder de melhorar a absorção do ferro.

Os taninos, substâncias presentes nos chás (mate e preto) e água tônica, diminuem a bionisponibilidade das proteínas, do ferro, zinco e cobre (fígado, nozes, ameixa).

O açúcar do leite (lactose), melhora a absorção do cálcio.

Ovo: O ferro existente no ovo possui uma baixa biodisponibilidade, pois substâncias presentes no próprio ovo (quelantes), formam com o ferro compostos insolúveis que não são absorvidos.

A gordura contida nos alimentos melhora a absorção do ferro e das vitaminas A e D.

01 agosto, 2010

Consumo de PUFA E LC-PUFA durante o primeiro ano de vida


Um fornecimento adequado de ácidos graxos de cadeia longa poliinsaturados Omega 3 (LC-PUFAS) durante a infância pode aumentar o desenvolvimento cognitivo. Pouca atenção é dada à suplementação de ácidos graxos (AG) durante o período de alimentação complementar. Este estudo examinou os ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) e os LC-PUFAs na prática alimentar de dois grupos de estudo e avaliou dos resultados com a Dietary Guidelines in Germany. Foi avaliado o consumo de alimentos e AG nas práticas alimentares em dois estudos prospectivos (n=102 e n=184, respectivamente) em crianças com idade entre 3, 6 e 9 meses; e as alterações durante o primeiro ano de vida foram comparadas com as diretrizes baseadas em alimentos dietéticos para o primeiro ano de vida. A prática dietética no período de alimentação complementar foi claramente dominado por produtos industrializados. A composição de AG na prática alimentar foi diferente do proposto pela Guedline Diet e a proporção de PUFAs omêga 6/ omêga 3 foi desfavorável. O consumo de leite materno ou formulado foi de extrema importância para a ingestão de LC-PUFAs no período de alimentação complementar. Os LC-PUFAs são predominantemente favorecidos pelo leite materno e pelo leite formulado durante o primeiro ano de vida, e consequentemente diminuir a ingestão de leite diminui a sua quantidade. Para compensar, os alimentos complementares industrializados podem se aproximar do Guideline Diet reduzindo a relação omêga 6/ omêga 3 através do consumo de um óleo vegetal adequado, juntamente com o aumento do teor de gordura total até o limite legal.


Referências Bbibliográficas:

SCHWARTZ, J.; DUBE, K.; ALEXY, U.; et al. PUFA and LC-PUFA intake during the first year of life: can dietary practice achieve a guideline diet? Eur J Clin Nutr 64: 124-130; 2010.