09 março, 2013

Dieta Dukan

Pessoas, hoje nós vamos falar um pouquinho sobre essa dieta que está dando o que falar: a Dieta Dukan! Achei esse texto beemm legal e resolvi compartilhar com vocês. Dá uma lidinha!!!


Popularizada por estar presente no prato de celebridades, essa Dieta Dukan nada mais é que uma derivação da dieta das proteínas, e leva esse nome por ter sido elaborada pelo francês Pierre Dukan. Separada em quatro fases (ataque, transição, consolidação e estabilização), a dieta promete a eliminação e manutenção do peso perdido, com a vantagem de permitir comer à vontade, na hora que quiser. Mas será que é realmente assim que funciona? Confira a opinião de especialistas. 



Fase de ataque: comer só proteínas elimina peso, mas não dá energia (sem contar no mal humor)



A primeira etapa da Dieta Dukan tem duração de dois a sete dias e representa a fase mais radical da dieta, em que o foco é o consumo apenas de proteínas. São permitidos os seguintes alimentos: carnes magras, fígado, rins, aves, peito de peru ou frango, frutos do mar, iogurte, queijos ou leite desnatado e ovos. 



Prós: Ingerir apenas alimentos que fornecem principalmente proteínas, em qualquer quantidade e horário, pode levar ao emagrecimento rápido, dando mais motivação. 



Contras: A restrição abrupta dos carboidratos pode causar sérios prejuízos ao organismo. "Sem a glicose proveniente dos carboidratos, o sistema nervoso pode ficar comprometido, sem energia, e podem surgir sintomas com letargia, fadiga e irritabilidade", diz o nutricionista e fisiologista Ricardo Zanuto, de São Paulo. Com a falta de carboidratos, o corpo também tende a queimar massa muscular. 



Fase de transição: legumes e verduras são permitidos 



O período de transição dura até a pessoa atingir a meta de peso que procura. Nessa fase, alguns legumes e verduras são gradualmente adicionados, mas um dia da semana deve ter sempre o consumo exclusivo de proteínas, como na primeira etapa. 



Prós:  semelhante a fase anterior, esta será caracterizada pela redução de medidas, já que apresenta consumo elevado de proteínas e baixo consumo de carboidrato - presentes agora apenas nos vegetais que são adicionados ao cardápio.




Contras: o consumo destes vegetais aumenta nessa fase, mas o valor nutricional da dieta continua sendo muito pobre. "Ainda que esses legumes e vegetais contenham carboidratos e fibras em sua composição, as quantidades não são suficientes, causando os mesmos problemas da etapa anterior", diz a nutróloga Sylvana Braga, de São Paulo. 


Reprodução



Fase de consolidação: muita restrição, pouca aderência 

A terceira etapa dura dez dias para cada quilo perdido, e nela são reintroduzidos alimentos como frutas, pão integral, uma porção de queijo amarelo por dia e duas porções de alimentos ricos em amido por semana. Outra mudança é o advento das refeições "de festa", nas quais você come os alimentos que quiser, desde que não repita duas porções da mesma coisa. 

Prós: o nutricionista Ricardo explica que nessa fase ocorre a introdução de fontes de carboidratos mais substanciais (pães, arroz), melhorando o funcionamento do intestino e proporcionando mais vitaminas e minerais. 

Contras: "O cérebro utiliza uma média de 100g de glicose por dia para funcionar adequadamente todos os dias, e nenhuma das fases consegue atingir essa quantidade", afirma o nutricionista Omar de Faria, do Centro de Longevidade Golden Spa, em Brasília. Além disso, a restrição das duas primeiras fases faz com que o metabolismo fique mais lento, devido a perda de massa magra fator que pode dificultar o emagrecimento ou mesmo a manutenção do peso. 

Fase de estabilização: o perigo do efeito sanfona 

A quarta fase deve durar para a vida toda, como forma de manter o peso conquistado. Ela é baseada em três regras básicas: a fase de ataque deve ser repetida uma vez por semana, a prática de atividade física deve ser mantida e o consumo de três colheres de aveia por dia deve ser obrigatório. 

Prós: "Nesta fase o ponto positivo está na orientação da ingestão de fibras através da inserção do farelo de aveia, o que promove melhora no funcionamento gastrointestinal", afirma o nutricionista e fisiologista Ricardo. 

Contras: Não há uma orientação correta a ser seguida no que diz respeito a uma alimentação equilibrada - não existe uma especificação de quantas refeições devem ser feitas, quais as quantidades de cada alimento, dentre outras recomendações básicas para uma dieta saudável. "Isso favorece o descontrole e o ganho de peso, que de alguma forma pode ser compensado com a perda de massa muscular resultante do dia exclusivo de proteína", diz o nutricionista Omar. 

Incentiva os exercícios, mas não dá energia para encarar a academia 

A Dieta Dukan recomenda a prática de exercícios regulares, como uma caminhada de pelo menos 30 minutos todos os dias. Fora isso, é incentivada a prática de atividades físicas, como musculação ou exercícios aeróbicos. 

Prós: a inclusão de atividade física é sempre recomendada, desde que as condições cardiovasculares tenham sido avaliadas anteriormente por um médico. "Os exercícios promovem aumento no gasto energético, redução do colesterol e da pressão arterial e auxiliam na manutenção do peso saudável", declara a nutricionista Fernanda. 

Contras: com a falta de carboidratos, é muito provável que a atividade física resulte em uma hipoglicemia, a queda dos níveis de açúcar no sangue que pode levar a desmaios. "Mesmo a caminhada pode resultar nesse quadro, pois mesmo essa atividade requer carboidrato, que talvez não se encontre disponível no corpo", alerta o nutricionista Osmar. 

Encarar a balança todos os dias 

Durante todas as fases da dieta, a recomendação é se pesar pelo menos uma vez ao dia, para ter o controle do peso perdido ou adquirido. 

Prós: durante as primeiras fases da dieta, em que a perda de peso pode ser percebida com mais facilidade, pesar-se todos os dias pode favorecer o engajamento. 

Contras: como nem todos emagrecem no mesmo ritmo durante um longo período, se pesar todos os dias e não perceber resultados significativos pode gerar ansiedade e estresse, que podem levar à desistência da dieta, exagero alimentar e ganho de peso. "O ideal é o acompanhamento regular do peso, que é variável de caso para caso, mas pode ser realizado a cada sete ou 15 dias, permitindo um acompanhamento saudável da evolução", explica a Fernanda Amorim. 


Retirado de: Site Bonde

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