05 junho, 2010

Adeus Agulhas: começa teste com comprimidos de Insulina!


Depois de anos de pesquisas, vão começar os testes clínicos de primeiro nível com as pílulas de insulina, que prometem tornar mais fácil para milhões de pacientes em todo o mundo controlar o diabetes.

Este é o primeiro passo para que o medicamento possa, se aprovado, chegar às farmácias e libertar os diabéticos das picadas constantes para injeção da insulina no organismo.

O progresso mereceu a capa da última edição da revista Chemical & Engineering News, da Sociedade Americana de Química.


Insulina oral

A revista ressalta que os fabricantes de medicamentos têm tentado por anos desenvolver a insulina oral, mas sem muito sucesso.

A insulina é um hormônio peptídeo que as pessoas com diabetes tomam - por meio de injeção - para controlar o nível de açúcar no sangue.

O desconforto gerado pelas picadas é apontado pelos especialistas como a maior causa do descontrole dos níveis de açúcar no sangue, muito comuns nos pacientes diabéticos.

Isso poderia ser prontamente resolvido com um comprimido de insulina que permitisse substituir a injeção pela ingestão por via oral.


Revestimento do comprimido de insulina

O maior problema, contudo, é que os ácidos e enzimas do estômago destroem facilmente a insulina e outros medicamentos à base de proteínas.

Os cientistas tiveram muitas dificuldades para encontrar uma forma eficaz de eliminar este problema.

A solução foi encontrada com o desenvolvimento de revestimentos especiais para os comprimidos de insulina, que impedem o ácido do estômago de destruí-los.

Os cientistas também estão usando aditivos que tornam mais fácil para o intestino absorver moléculas grandes, como as da insulina.


Cautela

Vários comprimidos de insulina estão em diferentes fases de ensaios clínicos.

Agora, uma eventual demonstração de sua eficácia poderá permitir que eles passem para a fase final, com testes clínicos mais rigorosos.

Contudo, só o tempo dirá se as pílulas de insulina, tão esperadas, poderão realmente chegar ao mercado.


Matéria retirada do site Diário da Saúde

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