11 junho, 2010

:: A Nutrição no país da Copa ::

Ritmos, cores, riquezas em meio a desafios e contradições. A Copa do Mundo 2010 traz um clima diferente no ar. E mais, teremos a chance de conhecer uma região pouco apresentada para o mundo - a África. Continente das contradições entre a riqueza natural e a ambiental , em meio a pobreza gritante. Se por um lado, a disputa se realiza no país continental mais rico e industrializado – a África do Sul. Por outro lado, o Relatório 2010 da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que estão lá, na mesma África do Sul, as cidades mais desiguais do mundo. Respectivamente; Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni.

Marcado por lideranças importantes na história - do país, do continente e do mundo - como Nelson Mandela (primeiro presidente negro e Nobel da Paz por acabar com o Apartheid – política de segregação racial), Wangari Muta Maathai (ativista política do meio ambiente e Nobel da Paz por sua contribuição ao desenvolvimento sustentável, democracia e paz) e Desmond Mplio Tutu (Nobel da Paz, também lutou contra o Apartheid e as leis que limitavam a circulação dos negros; bem como seu acesso à educação) .

Nutrição na África do Sul

Quan do o assunto é nutrição, o país da Copa adora uma carne. Se no Brasil, um churrasco une muitas pessoas. Na África do Sul é o chamado “braai”. Nestes encontros, comem-se carnes grelhadas. Segundo Jussara Borges, pesquisadora em hábitos e cultura alimentar, as mulheres nunca assumem o braai. Borges afirma “os homens juntam-se em volta dos braseiros e as mulheres ficam responsáveis por preparara as saladas e sobremessas”. Falando e m doces, a pesquisadora diz que o mais popular é o “koeksisters – um doce simples e muito popular, originário das tribos indígenas africanas. Um koeksuster ou koeksister é um doce da cozinha sul-africana cujo nome prove da palavra holandesa koeje, o diminutivo de koek que significa "bollo". Ele é feito de uma massa em azeite vegetal que é frito. Ainda fervendo, ele é recoberto com açúcar. Os koeksusters comem-se preferivelmente frios e são muito pegajosos e doces.
Somando-se diversas influências – árabe, britânica, indígena - o país sede da Copa tem, nas receitas e culinária, ingredientes como pães, doces, tortas, lingüiças, espetos e arr oz cozido. Agora, quando o assunto é gosto diferente, a pesquisadora Borges adverte a quem vai para os jogos “nas comidas exóticas são servidos grilos fritos”.
Para Beatriz de Carvalho, nutricionista e vice-presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 9ª Região – CRN9-Minas Gerais “a carne fornece proteínas, vitaminas, principalmente do complexo B e minerais. É especialmente rica em vitamina B12, ferro e zinco”. Em ritmo de Copa do Mundo, a vice-presidente do CRN9 declara “a espécie h umana habita os mais diversos ambientes do planeta e indivíduos saudáveis são encontrados em todos os grupos populacionais com os mais diversos hábitos alimentares.”


Matéria retirada do site CRN9

Um comentário:

  1. Oi Angélica, pelo que sei a alimentação dos "menos favorecidos" é a base de peixes, legumes e verduras.
    Abraço

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